sábado, 29 de março de 2008

Frases de vida

Qual sua frase de vida? você deve tá pensando em alguma citação de um filósofo, poeta, escritor, um provérbio chinês, um dito popular ou uma passagem de música. O fato é que todo mundo tem ou sempre que é perguntado se tem, vai buscar na memória uma frase que possa resumir sua vida. Mas será que uma única frasezinha pode explicar sua vida, pode representá-la? Acho que não. As frases podem representar momentos de nossa vida, mas não a vida toda.
Pensando nisso, o Ralados decidiu listar algumas citações (extraídas de músicas) que representam determinados momentos da vida de uma pessoa normal (se for anormal, cai fora! hehe, brincadeirinha!). Se você ainda não tem uma frase pra citar nos cadernos de confidência ou numa entrevista pra revista Quem Acontece, segue a lista de sugestão. Veja em qual (ou quais) delas você se encaixa.




"fácil, extremamente fácil" (Jota Quest) - pessoas que dão no primeiro encontro.

"estou a dois passos do paraíso" (Blitz) - pessoas que estão na UTI.

"você não sabe o quanto eu caminhei pra chegar até aqui" (Cidade Negra) - pessoas lisas que não tem grana nem pro busão.

"não vou dizer que foi ruim, também não foi tão bom assim" (Lulu Santos) - pessoas que tiveram a primeira experiência sexual ( a dois).

"mas vou ficar aqui até que o dia amanheça" (Skank) - pessoas que fazem plantão no trabalho.

"não quero dinheiro, eu só quero amar" (Tim Maia) - pessoas insanas.

"nada sei dessa vida, vivo sem saber" (Kid Abelha) - pessoas com QI baixo.

"eu vi duendes, eu vi gnomos" (Tihuana) - pessoas chapadas.

"sou apenas um rapaz latino-americano, sem dinheiro no banco" (Belchior) - pessoas que sejam apenas um rapaz latino-americano, sem dinheiro no banco.

"e agora, que faço eu da vida sem você?" (Caetano Veloso - ele não compôs a música, não sei quem é o compositor, parece que é Odair José) - pessoas recém-formadas que não serão mais agraciadas com as vantagens da carteira estudantil (meia passagem, meia entrada, meia muzzarela) [homenagem a amiga radialista Lidiane França, ex-blogueira e eterna ralada]


quinta-feira, 27 de março de 2008

Volta às aulas



Primeiro dia de aula, depois de uma semana e meia do início do semestre. Expectativa zero. Caderno? Nenhum. Talvez algum bloco de notas e uma caneta sem tampa perdida em algum canto da bolsa. Saio do trabalho, sigo numa rota nada estranha. Desço no Terminal, corro para pegar o Campus, para não chegar atrasada no almoço com a amiga. Rádio Universidade. Descemos para o RU, fila kilométrica. Um conhecido! Ôpa! "Onde cabe um, cabem dezenove." Ôpa? Cenário diferente? Ah, só uma pintura de cal, jardim de grama e flores formando o nome da instituição. "Que lindo! Só o pessoal de medicina tinha isso.", diz Polyana. Ôpa! Cheiro de frango no ar. Huumm...Argh! Fim de almoço, suco de ameba. Caixa Econômica, saca dinheiro... Sá Viana.


Cerveja. 14h. Cerveja. 14h50. "Ah! Segunda-feira, eu assisto essa aula." 15h20. Nada de luz no prédio. Gente estranha no corredor. "Viu como vale à pena atrasar cadeira do quarto período? Assim tenho oportunidade de continuar conhecendo a galera do curso." Aziação... O curso não é mais o mesmo.


- Aqui é a sala da aula de TMPC?
- É sim. Mas o professor não veio.
- Ufa! Não perdi nada. (consciência leve, leve...)
- Ah, ele já dividiu a turma em equipes, para seminário e já passou artigo valendo a última nota.
- o_O Vixe! Tô ferrada!
- Ê, rapá! Fulano, Beltrano e Sicrano estão fazendo essa cadeira também.
- Credo! A 2003.2 todinha aê?
- É! Só dá vagabundo!


Batlugar. Preguiça. Conversa besteira. Professor. Aluno. Ex-aluno desempregado. Eterno aluno. Vagabundos.

- Vamos pro Bambu?
- Não! Vou pra UEMA.

Passa a hora. Fome. Aluno. Ex-aluno desempregado. Eterno aluno. Professor. "Ah, não vai mais ter nem Assembléia. Eu adoro essa UFMA." Vagabundos.


- Vamos pro Sousa?
- Não. Preciso ir pra UEMA e me formar.
- Tá! Nós também pretendemos nos formar UM DIIIAA...


Campus cheio. Lata de sardinha...


... e tem coisas que não mudam, mesmo depois de quatro anos e meio de vadiagem.

sábado, 22 de março de 2008

Ele me diverte



Alberto® diz (00:56):
tou catando fotos no blog e relendo rapidamente alguns posts
Alberto® diz (00:56):
meldels
Alberto® diz (00:56):
já dá para publicarmos tais crônicas toscas
(...)
luca_neqeav@hotmail.com diz (01:22):
ê, pow! ele foi embora com o outro la, neh?
Alberto® diz (01:22):
OMG
Alberto® diz (01:22):
comuékié?
Alberto® diz (01:23):
com fernando ramos?
Alberto® diz (01:23):
sério?!
luca_neqeav@hotmail.com diz (01:23):
yeah
Alberto® diz (01:23):
quem te disse?
Alberto® diz (01:23):
ué, mas ele é terceirizado
Alberto® diz (01:23):
foi pela relação mesmo?
luca_neqeav@hotmail.com diz (01:23):
rapá, só pode! ele sumiu, desde a época das eleições. dã!
Alberto® diz (01:23):
¬¬'
luca_neqeav@hotmail.com diz (01:23):
bjooo
Alberto® diz (01:23):
informação jornalística é sempre assim
Alberto® diz (01:23):
sem fundamentos
Alberto® diz (01:23):
fofocas
luca_neqeav@hotmail.com diz (01:24):
eu me diviiiiiiirto contigo

"Quando os meus amigos são vesgos, olho-os de perfil" Joseph Joubert

sexta-feira, 21 de março de 2008

Vontade de matar


"Raiva é a doença que deve remontar ao dia em que um cão foi mordido por um homem" Pierre Véron.

Não teria sido por um gato? Grrrrr...

quinta-feira, 6 de março de 2008

Pé da letra

Você que sempre quis saber o que o aspirante a Madre Gandhi Lennon de Calcutá, Bono Vox, quer dizer com a canção Vertigo, aí vai a letra. A tradução foi feita pelo nosso ilustríssimo presidente, compañero petista Lula.



sábado, 1 de março de 2008

Big Radiun acabou!

Juro que não lembro, com exatidão, em qual ano eu entrei na Rádio Universidade FM. As fotos daquela época denunciam que eu ainda era completamente uma ingênua estudante querendo conhecer a sua área profissional, assim como tantos outros. Passei por apenas um núcleo (Jornalismo), mas, para partir dessa ingenuidade, passei por aperreios inenarráveis.

Quase eu tive um treco para fazer a minha primeira entrevista. Se eu não me engano, era com o presidente do sindicato de professores do estado e, ao encerrá-la, dei um berro que ecoou pelo estúdio de gravação. Daí em diante a segurança nem era prepotência, mas apenas o jornalismo percorrendo a veia. Cheguei a ir a uma entrevista coletiva e conseguir uma exclusiva, que nem era tão exclusiva, já que estava em jogo o status 'entrevista para a Rádio Universidade FM'.

A chefia não era o quê me garantia felicidade no ambiente de trabalho, mas sim a empatia e harmonia entre os diversos núcleos. Nooooossa! A liberdade, de outrora, em sentar no Núcleo de Programação para mexer nos CDs de Chico Buarque, Elis Regina, Paulinho Moska...de ir para o Estúdio de Gravação vasculhar os equipamentos de sonoplastia...pirar no Núcleo de Produção para tirar fotos com artistas ou, ainda, fazer sessão fotográfica com a câmera do Núcleo de RP...coisas muito simplórias e íntimas que faziam da Rádio uma grande família.

Foi lá, ainda, que nasceu a melhor banda de todos os tempos - KNUSI -, a melhor trupe de amigos que qualquer amigo pode desejar - TOSCOS e RALADOS -, os melhores bate-papos que saíam da calçada para o chatO ou do chatO para a calçada e, claaaro, os melhores profissionais. HeHeHe. Bem queiramos, hoje, já somos maduros profissionalmente e temos lá o espelho dos grandes profissionais da comunicação da nossa capital.

Mesmo já tendo saído, para retornar em outra função, ainda no mesmo Núcleo, e tendo sentido a ausência daqueles que estavam comigo no primeiro momento, pude novamente conhecer outros grandes amigos. Amigos que preservaram a tradição de furar fila do RU (onde entra um, entram dezoito); de doar a azeitona do almoço; de esperar outros amigos vindos de estágios fora do campus; de ficar aperreando Isi para permanecer no MSN, no horário de almoço...

Essa época foi embora, como tantas outras estão indo em nossa vida acadêmica. Aliás, chego mesmo a ficar intrigada se a nossa (TOSCOS e RALADOS) vida acadêmica não foi, exatamente, a Rádio Universidade. É como se ela fosse um marco e tívessemos nos percebido enquanto batalhadores na Comunicação, após ter entrado nela...ou saído!

Ontem, foi o último bota-fora da Rádio Universidade FM, em que eu fui peça inerente, enquanto estagiária de 2007. Nunca se sabe e, como disse Milena e tantos outros, um dia podemos voltar à casa, no entanto, como profissionais e não mais como figurantes de banco escolar.

Mesmo que esse dia não chegue, as lembranças e os aprendizados não são reconhecimentos clichês. É tudo mais que gratidão, mais que o verbo 'foi'. São responsabilidades profissionais e amizades eternas.

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