Plin! Plin! Luana Diniz

Apresentaremos agora a responsável pela inclusão do novo sentido ao verbete tosco(a) no Aurélio: Luana Tosca Diniz.

Luana começou o ano, assim como os outros dois toscos, de forma um tanto diabólica. Ela foi a responsável pela idéia do pacto da sexta-feira [ui! me deu calafrios!] que consistia na reunião dos toscos e amigos dos toscos em uma famosa praça do Centro Histórico de São Luís, toda sexta. Pra quê? pra beber, ver gente e pagar micos, eventualmente.

2008 foi, literalmente, um ano de grandes mudanças para a tosca. Após um bom tempo de estágio numa empresa onde ela simplesmente estruturou a vaga de estágio que não existia, numa assessoria que também não existia [e agora existe e é disputada], desistiu de assumí-la como profissional contratada e solitária para voltar pros braços de seu antigo chefe peludo [seu fetiche!] em troca da divulgação diária de seu nome na Rádio Universidade ao meio dia. [ô, vantagem!]

Não satisfeita em apenas mudar de estágio, mudou também de opção sexual e resolveu esquecer um pouco suas recaídas amorosas e desejos incandescentes para com os homens [sobretudo os virtuais], concentrando todas suas forças em seu grande amor leguminoso: o quiabo! E sua maior declaração de amor foi organizar uma big festa de aniversário para o mesmo, com direito a programa de rádio exclusivo e todos os tons de cor de rosa que "ele" tinha direito.

Além da mudança de estágio e de opção, ou melhor, orientação sexual, mudou também de ídolos docentes, RESSIGNIFICANDO sua admiração concedida antes a crazy frog para a Véia Sales e ainda com a perspectiva de uma monografia bem sucedida até o fim do ano. O que não aconteceu.

Por fim, para completar sua virada de años, resolveu deixar seu fantástico mundo da Operária City e se aventurar a morar nos fundos de um Estádio de Futebol de São Luís, onde quinzenalmente tem jogo com time da segunda divisão [até a bola de uma das partidas no estádio ela ganhou de presente, além de algumas telhas quebradas].

Entre erros e acertos, vamos então às rapidinhas da Tosca: (1) Volta da Lulukinha, sua máquina fotográfica de estimação; (2) Criação do Lunaticidades [http://www.lunaticidades.blogspot.com/] que tem lhe dado uma ocupação, fãs, vícios e novos amores; (3) Adoção de uma filha cadela igual a mãe e transexual [a cadela antes era cão para a dona]; (4) Inauguração de sua empresa de downloads de discografias para os amigos sem UMBANDA LARGA; (5) Participação (in)voluntária como estagiária/negra/pobre/gorda/lésbica/dorminhoca numa Ong; (6) Reatação de seu grande amor pela Universidade Estadual do Maranhão e redescoberta do prazer que há em viajar no UEMA/IPASE ouvindo moment´s of love; (7) Orgulho de ser uma das fundadoras da Aliança de Jornalistas no Maranhão; (8) Término de sua relação com a AutÊntica [mesmo com recaídas...]; (9) Descoberta de sua vocação mais recente que existe desde que era criancinha: ser uma educomunicadora; (10) E, por fim, promotora do seu maior sonho: sua família sempre unida!

Bom, é uma retrospectiva e a ordem dos fatos aqui apresentados não obedecem a uma ordem cronológica por desarranjo mental da memória de seu redator.

"Cuida, 2008, passa logo nessa catraca, porra!"

Frase que poderia estar presente num spot de fim de ano dos Raladosnanet

Plin plin - Polyana Amorim

Dando prosseguimento à retrospectiva 2007 dos ralados, a personagem de hoje é Polyana Amorim.

Polyana iniciou o ano botando pra quebrar. Ou seria requebrar? A red girl entrou o suposto último ano de faculdade, como se fosse caloura e não abriu mão das calouradas da vida, assim como do Bambu Bar, onde todo dia bateu o ponto, junto aos sócios Valtinho e Helinho. Empenhada no empreendimento da cachaça, a moçoila entrou na roda de amigos frequentadores da Cachaçaria mais famosa de São Luís e passou as noites tomando tombo na Praça Nauro Machado.

Sempre com a mão no cabaço angoleiro, Polyana se tornou Mestre Quiabo e ficou respeitadíssima entre os capoeiristas da capital. Sendo homenageada, em seu aniversário, por seus amigos, Quiabo tomou as rédeas da arte audiovisual ludovicense e dirigiu o premiado curta Atrás da Porta.

Hoje, ela trabalha em duas senzalas e só gasta dinheiro com DVDs. Cakezada, Polyanamorim está cada vez mais insuportável com seus ataques de risos histéricos (eu juro que não lembro de ti assim em outras épocas :-O).

Resolvida a ser vidéééééUasta, Amorim prometeu a si mesma-própria, em 2008, meter o pé num projeto de pesquisa e extensão, o qual será o passaporte para a Bahia. Nesse estado, a camboense vai virar hippie tatuada e morar com um casal de gays.

Plin plin - Alberto Júnior

Embarcando na onda do fim do ano...

2007 não foi lá um dos melhores anos; talvez, tenha sido mesmo um dos piores, mas o coitado não tem culpa de nada. É apenas um recorte do tempo, então, para dizer que foi do balacubaco, façamos uma pequena retrospectiva. Comecemos pelo ralado Alberto Jr.

O ralado-mor entrou o ano apostando na cachaça. Depois de um pacto mal pactuado, no fim de 2006, as suas sextas-feiras tomaram, literalmente, um barril de micos. Foram sequenciais caídas no chão o que deu a alcunha de ralado um sentido real (???). No entanto, a vida de adulto o tomou também e ele teve que se redimir e escantear a boemia. Apostando também no campo profissional, se matriculou para o TCC e pluft: espencou duas vezes no abismo da loucura monográfica. O rapaz mergulhou na atividade de produtor de tv e começou a se achar o amigo da 'Aovivaço'. Preterindo a rainha da cocada lôra falsa, ele ficou com a Bethania Bogea, a quem paparicou por dias a fio até perceber que Radialista não tem competência o bastante para coordenar uma Assessoria.

Chegando ao fim do ano, o ralado começou a entrar em desespero por ter queimado todos os seus cartuchos com os professores de comunicação e já não sabe mais a quem recorrer para ser o seu orientador, no próximo semestre. Para se livrar do tormento, ele prometeu se entregar de pele e (mais) osso ao curso de História, da UEMA, o que têm feito das suas manhãs um fiasco revolucionário.

Para o ano de 2008, ele programa fazer tudo aquilo que ele não fez em 2007.

Feliz Natal a todos!

Natal é um troço engraçado pacas. Algumas pessoas se reúnem em volta de uma baita comilança e da bebedeira, esquecendo o que está sendo celebrado, na verdade. Aqueles que conseguem lembrar passam a noite orando pela família, mas ainda assim não se desfazem da fartura. Obvia e infelizmente sobram vários que adorariam ter suas mesas assim, mas não têm por falta de condição. Há ainda outros que têm seus familiares afastados e uns que se afastam prioritariamente deles.

Mas a fartura é o grande lance. Eu estou quase caída por ter passado o dia todo fazendo comida pro povo da minha família. Nem sei se vou conseguir chegar inteira à meia-noite. Mas confesso que estou perdendo o ânimo pelo natal, embora eu me entregue de corpo e alma (???) à feitura da bendita comilança.

Segundo a minha irmã, isso é porque estou desacreditada das pessoas. Talvez seja isso ou, talvez, eu tenha me tornado fria. Nem Feliz Natal eu consigo desejar de coração, a não ser pela conveniência social. O meu orkut está lotado (uns 14) de spams de felicitações natalinas, mas uns dois foram enviados em especial a mim. Será que a era da velocidade informacional, os sentimentos estão ficando igualmente coletivos? Não, não é isso. As pessoas têm que realmente ser diplomáticas e práticas também. Imagina só a pessoa que tem uns mil amigos, no orkut, sair passando scrap especial a cada um de seus amigos!! É 'pauleira' mesmo. Certamente, isso não anula a sinceridade, apenas a readapta ao 'social'.

Eu não passei mais de cinco scraps desejando Feliz Natal, mas daqui a pouco passarei a meus nobres amigos. Não sei se desejo a eles Feliz Natal ou apenas Boas Festas. Acho que opto pelas Boas Festas mesmo. Pelo menos, vai ser sincero, afinal de contas, não desejo que ninguém fique em más festas. Hahaha (piada tosca!).

Enfim, passei por aqui apenas para, em nome do Ralados, desejar que nossos caríssimos leitores, que nunca se pronunciam, tenham uma ótima noite natalina. ;) Yeah.

é falando merda que se tem idéias brilhantes! =D

Alberto querendo virar pop star, busca conselhos de Polyana Amorim (moi)

(...)
Poly Amorim diz:
faz uma versão de uma msk que bombe mto
Poly Amorim diz:
mas, que não diga nada
Alberto Junior diz:
sim sim
Alberto Junior diz:
pode ser umbrella
Alberto Junior diz:
naum entendo uma música que fala de guarda chuva
Poly Amorim diz:
umbrela
Poly Amorim diz:
boa idéia
Poly Amorim diz:
tá fechado
Poly Amorim diz:
tua primeira msk de trabalho vai ser umbrela
Poly Amorim diz:
vou providenciar a tradução
Poly Amorim diz:
com as devidas rimas
Alberto Junior diz:
agora é difícil rimar alguma coisa com GUARDA CHUVA
Alberto Junior diz:
meu GUARDA CHUVA
Alberto Junior diz:
não sei o quê no GUARDA CHUVA
Poly Amorim diz:
menino, põe sombrinha!
Poly Amorim diz:
é melhor
Poly Amorim diz:
galinha rima com sombrinha
Poly Amorim diz:
"pega a sombrinha da joaninha"
Poly Amorim diz:
"a sombrinha é amarelinha"
Poly Amorim diz:
"ê ê ê ê ê ê"
Poly Amorim diz:
" coitada da joaninha, ê ê ê ê"
Poly Amorim diz:
"vai ficar molhadinha"
Poly Amorim diz:
ê ê ê ê
Poly Amorim diz:
pronto
Poly Amorim diz:
vai ser suuuuuuuuuuuuuuucesso
Poly Amorim diz:
=d
Alberto Junior diz:
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Alberto Junior diz:
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk



Vai que dá certo, nunca se sabe!

Queridos amigos!

A Bahia é liiiiiiiiiiiinda!!
Passaram-se quatro meses desde minha chegada aqui (março, 2009) e só tenho coisas boas a dizer deste lugar. Se bem que agora, vou deixa-la por uma semana. Vou pra Recife, passar meu niver. \o/
Aqui, divido um apê com mais dois companheiros. Max e Luis. Luís é músico, tem uma banda de reggae e Max é formado em cinema e faz o mestrado comigo.
Duas figuraças!
Temos feito algumas pequenas produções, alguns curtas de ficção e doc's que têm sido classificados para exibições em festivais de cinema no Brasil todo (as vezes, minha ficha custa cair!). Agora mesmo tivemos um que foi exibido na Argentina, que chique! Pena que não temos grana nem tempo pra estar nos festivais.
Atualmente, estou num projeto de um longa com o Max. Estamos nos dedicando de corpo e alma a ele. Segundo, nossos orientadores, ele tem grandes chances de ganhar o apoio financeiro de incentivo a cultura do governo da Bahia e se ganhar, entraremos em contato com o Caio Blat e Gael Bernal pra protagonizarem um casal gay no filme (uhu, é meu sonho ver esses dois se beijando!).
Ah, Lu, entrei em uma das escolas de capoeira do Mestre Bimba. Tá sendo um barato!
E, finalmente, estou tendo minhas aulas de baixo com um cara da banda do Luís.
Como não posso descolar um emprego por causa da bolsa, estou trabalhando como voluntária numa ONG de cultura que leva o cinema às crianças de escola pública daqui. Promovemos cineclubes e oficinas de vidéU. Tá sendo uma experiência e tanto. Eu decidi ficar por aqui por mais um tempo, mesmo depois de ter terminado o mestrado. Eu e o Max planejamos abrir uma produtora de vídeo. Na verdade, a gente já realiza alguns bicos.
Apesar de toda a correria, sinto muita falta de vocês, meu ralado e minha tosca! Espero que estejam bem. A gente podia marcar de se encontrar no Rio, que tal!? Tô indo pra lá no próximo mês participar do Expocom 2009, vou defender um trabalho e (adivinhem?!), vou participar da mesa com o Arlindo Machado, uhu!
Foi ele que selecionou meu artigo. Fiquei tão feliz quando soube!
Encerro por aqui este email, tenho um horário marcado com o tatuador. Sim, já vou pra quinta tatuagem e dessa vez vai ser o leão de Judá.
Mandem-me notícias. Escreverei sempre que puder!

Axé!

Beijos, cheiros e abraços,

Polyana Amorim

Nós robemo!

A Vitrola Produções está a todo vapor para o lançamento do filme "Nós robemo". Em entrevista coletiva, a vidéoasta Polyanamorim confidenciou algumas curiosidades sobre o filme. A obra vai ser interpretada pelos Toscos e Ralados e mais alguns agregados. Com roteiro baseado em alguns desenlances do filme "Cidade de Deus", o cenário vai ser o Centro Histórico de São Luís.

"Nós robemo" está previsto para ser filmado apenas em 2008, porque, de acordo com a vidéééoasta, algumas cenas são frenéticas e os atores terão que repetir diversas vezes. A produção do filme está sendo financiada pelo Blog do Superbacana, No Mundo da Lua, Em Alto e Bom Som, e Todas as idéias de Samantha.

Para os curiosos de plantão, o Ralados na Net apresenta o roteiro do filme:

Um grupo de amigos resolve matar as saudades de alguns dias, na praça Nauro Machado. Insatisfeitos com a promessa de uma morte sem glamour, os amigos vão para um bar piorar a cirrose deles e, entre umas gargalhadas e outras, entre uns falares altos de embriagados e outros, Camboense vê uma nota de cinco reais no chão e rapidamente, sem pestanejar, se levanta e socorre a cédula solitária. Ôpa! Solitária nada. São quinze pilas, o dinheiro necessário para fazer a festa dos pobres universitários. Percebendo que um senhor, da outra mesa, viu a sua desonestidade, Camboense fica envergonhada e começa a pensar em quem teria perdido a bufunfa. Na mesa do outro lado, as pessoas começam a se mexer, como se estivessem procurando algo. Camboense fala para os amigos Cohatraquiense, Bêefissense e Vilapassense que o valioso achado pode estar correndo risco de vida. Os amigos igualmente receosos em ficar sem grana para injetar mais álcool na veia decidem ir para outro bar. Antes eles precisam pagar as brejas que consumiram. E se o garçom pergunta a eles se eles acharam algum dindim no chão? Apenas a Vilapassense acompanha a Camboense no pagamento dos chopps, enquantos os outros dois amigos se afastam, com medo de serem agarrados em flagrante. Depois de pagarem a conta, os amigos conseguem encontrar um outro bar, desta vez, completamente vazio e consomem toda a dinheirama 'conquistada'. Sem dor na consciência, os ralados prosseguem as suas vidas no crime.

A Vitrola Produções tem vários sucessos na pasta. O filme que mais repercutiu foi o "Nóis se amamos". O Ralados na Net deseja que mais filmes venham enriquecer assim o cenário cinematográfico brasileiro, em 2008. Boa sorte, Vitrola!

O que é RP?

- Mãe, a quê horas fostes dormir, ontem, hein?

- Menina, eu fui dormir depois do Fantasia. A luz só chegou, uma e meia da manhã!

- Ai, mamãe! A senhora tá ficando chata com esse programinha.

- Ah, eu nem sei porque ainda não liguei pra lá.

- Porque a senhora é ajuizada. Quer acabar com a nossa conta de telefone?

- Ai, Luana! Temos que ganhar dinheiro! D-I-N-H-E-I-R-O.

- É, mamãe?! Vai procurar alguma coisa de útil para ter uma visão mais crítica das coisas e não ficar se alienando com esse tipo de futilidade. Pôxa. Eu chego a me sentir inútil na sua educação, sabia? Lembrei agora de um evento, lá no anfiteatro da UFMA, em que o povo dizia que deveríamos levar as discussões de lá para casa. Um doido lá ainda disse assim: Ah, a minha mãe sabe até o que é RP.

- Ah, mas disso tu nunca vai poder ter vergonha de mim. Eu sei o que é RP. O único problema é que vocês costumam dificultar as coisas. Uma coisa tão simples, vocês colocam nomes estranhos. Não bastava dizer que era gravador?

- Gravador? Como assim?

- Não é aquele negócio que eu vou tirar pra ti?

- Negócio?

- É, minha filha. Aquele negócio que toca radinho, musiquinhas? Então, RP.

- kakakakakakakaka. EMEPÊTRÊS, mamãe! kakakakakaka

- EMIPÊTRÊS???? Não era RP, Luana??

- Mãe, a senhora sabe o que é jornalismo, não é?!

- O_o

Estagiários, uni-vos!

O fim de ano chegou e com ele aquela penca de confraternizações: na escola, na vizinhança, no grupo da igreja, no trabalho, na associação dos comedores de salgado sabor cebola e salsa...todo mundo inventa uma coisinha.
Ai, vem: amigo invisível, contribuição para os comes e bebes, grana pra comprar roupa nova e mais alguns adereços.
Haja dinheiro, meu pai!
Deve ser por isso que o décimo terceiro existe!
Mas, e o reles estagiário? Que não recebe nem sequer uma gratificação, um bônus...Temos que participar de 333 confraternizações, todas com amigo invisível de no mínimo 25 reais, mais contribuições de 10 reais pro rega-bofe. E, tudo isso sai de uma bolsa auxílio de um salário mixuruca, isso quando o estagiário recebe um salário pela bolsa, por que têm muitos que ganham muuuuuuuuuuuito menos.
É o milagre do pão, meu irmão!!!!

Quero fazer um apelo às autoridades competentes para que: ou aumentem a bolsa do estagiário pra dois salários (base) ou que nos dêem o décimo terceiro salário ou, então, que nos isentem dessa enxurrada de festinha de fim de ano, conscientizando os empregadores e os RH’s da vida do nosso baixo poder aquisitivo. Já que todo mundo diz que estagiário não é gente e não tem direito a PN (férias, hora extra, folga), então que finjam que não somos gente quando for pra pedir contribuição pras festinhas da empresa!
Tô certa ou tô errada?!
Hoje tenho uma confraternização e semana que vem tem mais duas, meu rico dinheirinho tá indo embora num tapa!
Ave Maria, será que só um abraço camarada não conta?!

Polyana Amorim

eu quero um emprego, chega de estágio!

Vou-me embora pra Pasárgada!

Um instante, um tempo, um silêncio.

Uma voz muda, um teclado, mais um tempo.

Letras, pensamento, letras.

Cotidiano, sentimento, melancolia.

Emoção.

Prazer e Encantamento...

- Mas o que quer dizer esse fragmento acima?


- Sei lá... Inspiração poética...


- E isso é poesia? nussa! como faz?


- Rapá, vai escrevendo alguns sinônimos, alguma coisa nada a ver e pronto, fica massa!


- É só isso? hmmm..


- É. Tenta!


- Quer saber, vou me meter nessa, não. Já vi coisa melhor, tu devias ler...


- Ver, ler o quê?


- http://fragmentosdejo.blogspot.com/


- Isso sim é poesia!


- Humm, se ela for tão boa quanto sua poesia, tá massa!


- tu é muito toscão mesmo!


- E que diabos é esta merda de blog. Te enxerga!

[Dedicado à Jô Pasárgada, a quem expressamos nossa admiração pelas idéias expostas em seu blog. E por ter se aventurado a participar do amigo invisível entre os blogs.]

Papo com Noel

Num dia desses de msn, resolvi adicionar o papai Noel (esse mesmo das renas e do trenó) pra adiantar meu pedido de Natal.

Poly diz:
Oi, Papai Noel!
Noel – “então, é Natal” diz:
Oi, minha filha...boa noite!
Poly diz:
Boa noite! Tá td bem por aí?!
Noel – “então, é Natal” diz:
Sim, só o trabalho de rotina que vem com o período do natal que tá estressando um pouco...tu sabe, né...
Poly diz:
Imagino....bom, tô vindo pela primeira vez lhe pedir meu presentinho de Natal...é a primeira vez, papai Noel, o senhor tem que levar em consideração e dar preferência a meu pedido.
Noe l– “então, é Natal” diz:
Mas, você sabe que só ganha presente quem se comportou bem o ano todo. Você se comportou bem?
Poly diz:
Ah, como um anjo. =D
Noel – “então, é Natal” diz:
E o que tu vc ker tnt?
Poly diz:
Eu quero uma BetaCam, papai Noel. Pliiiiiiiiizzzzzz!
Noel – “então, é Natal” diz:
BetaCam? É boneca?
Poly diz:
Shuashuahsua, não, Noel, é uma câmera profissional...pr’eu fazer meus filmes...se for da Sony, melhor ainda =D
Noel – “então, é Natal” diz:
Ah, só isso ki tu ker, né!? Axa que eu sou dono da Sony, minha filha? Eu vivo de doação...e até hoje a Sony nunca me deu um fone de ouvido seker pr’eu me livrar da cantoria desafinada dos anões. Pede algo mais em conta.
Poly diz:
Oh, papai Noel, e aquela história do senhor e seus ajudantes fabricarem os pedidos?...
Noel – “então, é Natal” diz:
Minha filha, a gente até faz umas coisas aqui...mas, eu não tenho curso de eletrônica ou mecânica...não sei fazer câmera! Pede outra coisa...
Poly diz:
e se o senhor fizer um pedido todo especial pros donos da Sony...poxa, não acredito que eles vão negar uma camerazinha pro grande papai Noel...
Noel – “então, é Natal” diz:
Quanto custa uma câmera dessas?
Poly diz:
Ah, assim, uns 25 mil por aí...
Noel – “então, é Natal” diz:
Quê?! O.o
25 mil? Tá doida, minha filha?! Vai tentar ganhar dinheiro no show do milhão, é mais fácil!
Poly diz:
Mas, papai Noel...
Noel – “então, é Natal” diz:
se tu quiser eu te dou um lego, um quebra-cabeças, um aqua-game, uma imitação da Barbie é o que mais tem aqui...mas, uma câmera dessas, não rola...se eu tivesse 25 mil hoje...tu axa que eu tava aqui nessa fria?!
Poly diz:
Poxa, papai Noel...é meu sonho ter uma câmera pra fazer meus filmes...e aquele papo de eu ter me comportado bem, isso não conta?
Noel – “então, é Natal” diz:
hauhuahuahuahuahu
Poly diz:
ki é isso? Cadê o rôrôrôrô?
Noel – “então, é Natal” diz:
¬¬ Lá vem mais uma iludida que axa que eu rio assim...eu sei que andar num macacão de veludo vermelho e conversar com renas não é algo mto normal...mas, só doido ri assim, minha filha!
Poly diz:
Quer dizer que o senhor não faz rôrôrô?
Noel – “então, é Natal” diz:
Vou ter que desenhar? Claro que não! Inventaram isso pra vender mais às minhas custas e não ganho um puto por isso...vivo nesse miserê aqui!
Poly diz:
Achei que o senhor fizesse essas coisas de coração...
Noel - "então, é Natal" diz:
De coração? Ninguém faz mais nada de coração hoje em dia, minha filha....tu mesma vem me pedir um negócio desse exorbitante e mente dizendo que se comportou bem o ano todo, cadê a sinceridade?
Poly diz:
Mas, eu me comportei bem!
Noel - "então, é Natal"diz:
Pelo que eu vi no teu orkut...sei não!
Poly diz:
Meu orkut? Não tem nada no meu orkut...e se tiver, são só uns deslizes...um aqui, outro ali...qualé, Noel?! Me arranja uma câmera, vai...uma filmadora, então, que é bem mais barato!
Noel - "então, é Natal" diz:
Porra, mas tu é chata! Já disse que não, não e NÃO! e outra: tu tá muito grandinha pra ficar pedindo coisas pra mim, vai trabalhar que é...
Poly diz:
Mas, papai Noel...

Noel – “então, é Natal” não pode responder, pois seu status está offline.

Bom, quem quiser tentar alguma coisa, aqui vai o msn do bom velhinho: papainoel_claus_178@hotmail.com

Polyana Amorim

eu quero uma BetaCam

Fome de Nação

Eu tava uma pilha de curiosa pra ouvir o novo cd da Nação Zumbi, o Fome de Tudo. Ele já tá comigo há uns três dias, mas só hoje pude degustá-lo.
Um banquete de doze faixas que são pratos principais, cada uma tem um gosto diferente. Claro, sempre têm aquelas que a gente acaba gostando mais e repete o prato no final. Inferno, com participação comedida da Céu, é uma das que eu vou repetir inúmeras vezes.
Eu adoro quando os “mestres-cucas” da música sempre surpreendem, superando-se e não ficam nessa de repetir receitinhas de sucesso. Bom pra gente que fica obeso de tanto devorar sem enjoar essas novas produções cada vez mais gostosas.
O Fome de tudo apresenta um menu eclético dentro daquilo que a Nação produz: faixas psicodélicas, umas funkeadas (amei!!), outras com um pezinho no samba, outras bem rock and roll. Mas, o grande destaque são as letras do Du Peixe. Ele tá crescendo muito enquanto compositor. Percebe-se letras que não são em vão, não são por puro entretenimento, elas querem e passam uma mensagem (ele tá ficando Phd nisso).
“Daqui da fome dá pra ver o que acontece/ a fome tem uma saúde de ferro/ forte, forte como quem come/ sem fome/ com fastio de tudo”. Esse é um trecho da faixa título do disco.
Deu água na boca, né?!
Agora vos deixo a vontade pra saborear esse manjar dos deuses.

Bom apetite!

http://www.4shared.com/file/26896946/36f9544c/NZ-Fome_de_Tudo__2007_.html

Polyana Amorim

la la rá

Prêmio Tosco 2007

Oii, genteeeee! Nossa! O meu mês de férias passou, bastante coisa aconteceu (porra nenhuma ¬¬) inclusive, o meu outro blog está 'bombando', o Ralados aqui bombado por Polyana, que não quer mais parar de postar. Hum, hum. Alberto, onde está você?! Eu, sinceramente, não abandonei o Ralados, que é o meu primeiríssimo filho.

Então, como eu tenho que arregaçar as mangas, fiquei martelando a minha cabeça para este post e não saiu nada. Agora, neste exatíssimo momento, cutucando o meu teclado, pensei: que tal elegermos as maiores tosquices do ano de 2007? Sim, sim.

A idéia é igualmente tosca, mas aconteceu tanta bizarrice neste ano, que vale à pena, ao menos citá-las aqui.

Como estou aqui, serei a primeira a votar:

- A monografia que nunca sai. Os três toscos e ralados deste blog já se inscreveram, pelo menos, uma vez para fazer a monografia, mas a atividade intelecto-etílico-depressivo é tão rotativa que a mono tem que ser adiada por, no mínimo, um ano. Eita, toscos! Vocês não criam jeito mesmo, hein?

Mostra Maranhão na tela: é pavê e pa comê!

Tá acontecendo desde segunda, 03/12, a Mostra Maranhão naTela, um evento que nos dá a oportunidade de conhecer as produções audiovisuais independentes de várias partes do Brasil.

"tá, o Guarnicê faz isso."

É, de fato! Mas, o diferencial desse evento (e é o motivo do post) são os fóruns de discussão que tão rolando lá no Sebrae do Jaracaty sobre a produção audiovisual independente. É gente que entende, conhece, tem experiência pra caramba na área e que veio de tudo enquanto é canto pra compartilhar com o povo daqui e o povo daqui não tá indo nessas paradas.

É lamentável que o público dos fóruns não seja equivalente ao da mostra.

Eu lamento mais ainda por que conheço uma pá de gente que se interessa pela área, que é estudante de radio e tv e que deveria estar ali quase que obrigatoriamente, mas não esteve.

Em contrapartida, estou muuuuuuuuuito feliz por ter participado desse fórum. Tive plena certeza (se é que ainda havia dúvida) de que o que eu quero pra mim, enquanto profissional, é trabalhar com produção audiovisual. Eu sei que é um mercado muito caro. Fazer cinema e TV requer um moneykito básico. Não falo de milhões até mesmo por que eu não me refiro às grandes produções. Mas até mesmo as pequenas, que prezem por uma qualidade técnica, precisam de uma graninha extra. Eu acho, porém, que nada impede alguém de produzir algo legal sem ter que levantar um capital vistoso. O importante é ter criatividade, disposição, perseverança e um amor louco pelo que está se fazendo. Amor capaz de fazer você vender suas coisas (surpérfluas) pra garantir que a sua produção chegue ao estágio final.

Pois é, pra quem ficou interessado, os fóruns rolam diariamente até dia 07/12 no Sebrae do Jaracaty. Discussões mais do que importantes pra munir da cabeça aos pés aqueles que almejam se tornarem videomakers, videoastas ou produtores. Pra quem só é amante da sétima arte, a Mostra acontece até dia 08/12 no Cine Praia Grande e é o dia inteiro, só não vai quem é zé mané. E, o melhor: é tudo de graça!!!

PelmordeDeus, levanta dessa cadeira, sai desse computador e vai ver a Mostra.

Bjos, a gente se vê por lá!

Polyana Amorim

eu quero produziiiiiiiiiir

é só uma partida de futebol...

Manhã de trabalho. Segunda-feira. A estagiária (que vos escreve) tentou fazer uma entrevista numa roda de fiscais, mas eles nem notaram a presença dela por que estavam discutindo animadamente a derrota do Corinthians pra algum time aí e sua ida para a segunda divisão do campeonato brasileiro (acho...).
Na parada de ônibus, a caminho da Universidade, alunos de ensino fundamental, lá pelos seus doze, treze anos também discutiam energicamente sobre o tal jogo.
Na fila do RU, dois caras falavam da decadência do Timão.
Em casa, ela encontra o irmão, o pai e a irmã discutindo sobre o quê (ganha um doce se acertar!)? A derrota do Corinthians e blábláblá. O boa noite que ela deu nem foi retribuído.
[Pensei eu cá com meus botões: É o futebol que une as pessoas? Não! É a desgraça alheia. Dava pra ver o brilho nos olhos de cada um de tanta satisfação em saber que aquele time silascou-se e que seus torcedores vão se “esconder” dos outros por um bom tempo por causa da “vergonha” e essas paradas]
Particularmente, achei esse furor todo desnecessário e muito chato (putz! Esse povo não sabe falar de outra coisa?!?! Ave Maria!), ainda tentei ficar lá de entrosada na sala com a família e tal. Mas, eles estavam tão concentrados na discussão que eu fui pra escanteio. E, como se não bastasse, ainda falavam alto que eu nem conseguia ouvir a TV e quando pedi encarecidamente pra que eles fizessem um pouco de silêncio, fui fuzilada com um “ah, Polyana! Volta pra Marte”.
=/

Voltei!

Polyana Amorim

ET-casa-telefone