terça-feira, 31 de julho de 2007
Uma mulher...
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Marcadores: Parabéns
sábado, 28 de julho de 2007
"Bom dia, seu Centivinte!!!!"
Eu, Polyana Amorim, esse avatar extremamente inteligente[hauhauhauhau] que vos escreve, sigo uma rotinazinha bááááásica de segunda à sexta-feira. Acordo meia hora atrasada, levanto correndo, tomo um banho brasileirinho mesmo[nunca entendi a história do banho tcheco!], não tomo café e saio atropelando Dels e o mundo pelo caminho [sem dizer o habitual e totalmente falso "bom dia, fulano"] pra ver se chego antes de minha adorável chefinha no estágio mais maravilhoso do mundo [argh!]. Só não deixo de falar com Seu Centivinte, velhinho camarada que goza os últimos dias de sua vida mansa sentado na calçada da esquina da minha rua. Ah, nem me perguntem qual o nome dele...sei que o chamam de Seu Centivinte ou Seu Vinte, pra ser mais prático. O motivo do apelido só Mãe Dinah, grande "advinhadeira", pra saber [ah, e por onde andará Mãe Dinah?! ].
Pois bem, eis que um dia, sexta-feira última pra ser mais exata, ia eu, serelepe [apesar de habitualmente atrasada e habitualmente grogue de sono], para o trampo. Aí, dei o meu "bom dia, Seu Centivinte" de sempre. Eis que ouço uma risadinha sacana vinda de meu interlocutor. Viro, olho e TCHANRAN! não era seu Centivinte...[eita, mancada! ]
"Err, desculpa, achei que fosse seu Vinte"
" (risos) mas, é a terceira vez que tu passa aqui e me diz 'bom dia, seu Centivinte!' "
[o infeliz deixou passar todos esses dias e resolveu abrir o bico na sexta pq?affee ¬¬]
Aí, eu estampei um belo sorrisão amarelo no rosto e "err, desculpa, mesmo! é força do hábito por sempre passar e falar com seu Vinte"
"eu entendo! a força do hábito nos deixa mecânicos, cegos e insensíveis"
[MAS, HEIN?!]
filosofia babaca de bar às sete e quarenta da manhã é demais pra mim!
depois dessa segui meu caminho rumo ao serviço [não mais serelepe, no entanto]
é, né...também tem disso na vida!
Postado por Anônimo 7 comentários
Viver para quê, se meu destino é morrer?
Postado por Anônimo 3 comentários
Marcadores: morte
quinta-feira, 26 de julho de 2007
TEM CULPA, EU?
Ai, que agora eu já tô ficando confuso comigo mesmo!!! mas vamos ao tema deste post!
Os problemas que a mente produz e carrega tem efeito imediato em nosso comportamento. Um destes problemas é a culpa!
A culpa grava um selo em nossa memória e, dependendo do peso que ela adquire em nossa mente, traz graves problemas. O peso da culpa é medido pelos nossos valores éticos, morais e culturais.
Recentemente, fui vítima de assédio moral. (o problema ainda é novo para mim, portanto ainda não sei definir níveis nem categorias de assédio moral!) Digo que foi assédio porque em pouco tempo, fui me sentindo menosprezado e comecei a duvidar das minhas competências! Até perceber que era apenas uma pessoa que fazia tais afirmações ao meu respeito. Porém, era o THE BOSS!!!!
Tentei compreender a situação toda como uma forma de autodefesa que THE BOSS se utilizava para não perder o emprego, achando que eu poderia ocupar seu lugar! (bom, pelo menos acho que foi isso...).
Nos primeiros meses, eu relevava e achava que poderia mostrar que THE BOSS estava errado. Depois, decidi enfrentá-lo de forma passiva. Por fim, passei a perceber que tudo o que THE BOSS dizia para mim estava sendo absorvido pela minha mente de forma afirmativa e, aos poucos, fui definhando mentalmente. Isso é lavagem cerebral.
Eu já chegava no ambiente de trabalho completamente desestimulado e sem qualquer motivação e criatividade. Já não conseguia perceber soluções para superar aquilo. E assim como foi definhando meu entusiasmo, foi definhando minha alegria e eu já me sentia cansado antes de fazer qualquer coisa! Era a depressão que estava se aproximando.
Eu conheço várias pessoas, vítimas de depressão e sei o quanto a doença é grave! Portanto, antess que ela se apoderasse de mim, resolvi cair fora de lá!
Foi uma difícil decisão, porque, além da experiência que você adquire como profissional e do elo que você faz com pessoas que não tem nada a ver com a história, fica um pouco de frustração. E também o lance do dinheiro, que sempre é necessário numa sociedade capitalista como a nossa, onde até a internet que usamos, tem um custo!
Na minha saída, ficou acordado que eu devolveria para a instituição um valor referente ao mês em que eu já estaria fora de lá. Porém, o dinheiro advém de verbas públicas (a instituição é pública). Uma data ficou decidida entre mim e meu BOSS e assim ficou combinado.
Quando recebi o dinheiro, estava cheio de dívidas com o banco onde está minha conta. E como minha conta corrente era de débito automático, o dinheiro ali depositado foi logo aproveitado.
THE BOSS me procurou feito louco atrás deste dinheiro e eu já ficava nervoso só em ver a ligação no celular.
O dinheiro não foi devolvido, até porque eu não tinha mais como pagar! Apenas ficou a culpa na minha consciência pela não-devolução da grana.
Porém, a culpa só se estabilizou por conta dos meus valores morais e éticos e que teimam em me reafirmar toda vez que eu ouço nome do THE BOSS, ou o vejo em qualquer lugar. THE BOSS tornou-se a personificação da minha culpa! E eu tenho me comportado feito um maluco tentando evitar um encontro inesperado entre mim e THE BOSS!
Para alguns, que sabem da história por completo, podem afirmar que eu sou idiota e que o dinhero não era de nenhum dos dois, afinal, a instituição é pública e o dinheiro vem do povo! Tanto THE BOSS como EU não tínhamos direito sobre a grana. E que ninguém saiu prejudicado neste jogo de corrupção. Apenas EU que detesto corrupção, me tornei mais um nessa atitude idiota e que eu não poderei reparar nunca, a não ser que eu saia distribuindo o valor referido a todo mundo!
Fica aqui o meu desabafo, mesmo não compreendido por muitos, mas é sincero! E eu espero que niguém passe pelo que estou passando! joguem fora suas culpas! (é fácil falar, difícil é fazer!!!)
Para que vocês compreendam melhor o que acontece comigo, assistam ao filme "O Operário" ! se virem, procurem na locadora mais próxima! (eu sei que no cohatrac tem!!!)
Alberto Júnior
enlouquecido
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quarta-feira, 25 de julho de 2007
E EU COM ISSO?
Estava eu no meu particular-bus-Cohatrac-São Francisco, ainda frustrado comigo mesmo por ter perdido um suposto interessante evento, quando três garotas entram no ônibus e sentam no banco à minha frente.
Super empolgadas, falavam de coisas triviais que os outros componentes deste blog costumam comentar em suas bobagens triviais.
De repente, uma delas se vira para mim e pergunta:
“Ei! Com licença... Quem ganhou a partida de basquete hoje?”
A pergunta me deixou desnorteado (eu já estava meio assim... lerdo!)! Eu tentei imaginar uma resposta rápida, mas fui objetivo: - sinceramente... eu não assisti televisão hoje!
Este pequeno diálogo suscita alguns questionamentos, vocês não acham?!
1 – O que leva uma pessoa a ter o perfil de alguém que gosta de esporte e está ligado no PAN? (eu não o tenho!)
2 – Sou um comunicólogo em formação e, presume-se: todo comunicólogo deve ser bem informado!
3 – Como ser bem informado, se para trabalhar não podemos assistir televisão? (eu passei a manhã redigindo coisas e a tarde fazendo programação musical!)
4 – Eu preciso me preocupar com o PAN? Mas... e Bin Laden? E a fome na África? E os ornitorrincos em extinção na Malásia? E os plânctons carnívoros do Pacífico? E o presente de Polyana dia 31?
E eu ainda “bosto” uma merda dessa...
Vai entender...
Alberto Júnior
De “bost” cheio!
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LADRÃO É A AVÓ!
Uma delas, percebendo a minha aproximação, segura firma sua bolsa e arregala os olhos para mim. Depois de passar por esse obstáculo, saio correndo porque tive a impressão de ter visto o ônibus se aproximando. Contudo, ainda deu pra eu ouvir a seguinte expressão:
“Hoje em dia a gente precisa ter cuidado com qualquer um, não é comadre?”
Enfim, isto me fez repensar todos os outros textos aqui postados sobre preconceito, sobre ladrão etc e tal...
Quando vires algum magrelo preto e pobre, correndo pelas ruas, fique alerta!
Moral da história: a pressa é inimiga da perfeição! O pobre magrelo que correu para chegar cedo na UFMA e almoçar com os amigos, não almoçou porque sua AMIGA simplesmente comeu por lá com outros AMIGOS e esqueceu de reservar a comida do magrelo.
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INGLATERRA 10 X 0 ESTADOS UNIDOS
Tenho três pontos a destacar sobre o álbum:
Primeiro, ele pode ser considerado um cd de reggae e rap, mas volta e meia se percebe um soulzinho aqui, outro ali...tudo com uma espessa camada de pop pra dar homogeneidade ao conjunto. Segundo, em algumas faixas ouve-se, nitidamente, a “voz” de um trompete. Gente, trompete é fiiiiiiiino. Usa-lo numa produção pop que visa atingir um público acostumado com samplers, remixes e sons genuinamente digitalizados é coisa de cabra macho. Terceiro e derradeiro, nós aqui do Ralados temos discutido muito (dentro e fora do blog) essa questão de assumir seus preconceitos e talz. Eu sou muito preconceituosa com músicas que tem “chalala”, “yeah!yeah!yeah!”, “tchururu”. Acho pura falta de criatividade. No cd da Lily Allen, das onze faixas, umas seis usam e abusam desse “recurso”, mas é super válido por que combina com a estética do álbum, assim meio “flopt” como diria Alberto (budunhus) Junior. Já não é o caso da música Hey, Jude, dos Beatles, que poderia muito bem limar aquele “lalala” infinito e irritante.
Pois bem, todos sabemos que o primeiro disco é sempre o melhor ou o pior da carreira de um artista. Esse da Lily não é chato, merece todos os créditos que já ganhou por aí. E, acho que essa experiência do primeiro disco pode trazer um segundo bem mais produzido e muito mais legal. Basta ela não deixar o sucesso subir a cabeça e não se render às chantagens, pressões e tentações do mercado fonográfico e da indústria cultural com suas estratégias de alienação de massa (ui! baixou um Adorno agora,hehe)
Caros leitores e leitoras, ouçam o cd e dêem seu parecer a respeito.
Beijos no coração e até a próxima!
=]
ouvindo música em vez de trabalhar e atrapalhando Alberto onde quer que ele esteja...
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segunda-feira, 23 de julho de 2007
Amigos Engordam
O mesmo ‘doutor’ que me deixou depressiva, porém resoluta em me desfazer das minhas amizades, em prol unicamente da minha saúde. Em uma (terceira) consulta para tratamento desengordador, o ‘doutor’ verificou um aumento injustificável de peso, pelo menos, à primeira vista e/ou audição. A anormalidade se deu em função de um aumento de peso não ser, obviamente, o objetivo de um tratamento desengordador.
Após me pedir para justificar o aumento de peso, irresponsavelmente obtido, por falha de consulta por dois meses, ele foi lacônico ao diagnosticar o vilão do insucesso no tratamento: elimine seus amigos do seu cardápio. Claro que na hora eu ri muito, pois é muito engraçado visualizar presuntos, quiabos, sebos e demais tosquices sendo retirados do meu cardápio.
Daí lembrei de todas as vezes em que fui intimada e obrigada a comer a calabresa de Helinho, a saborear a batata-frita do Valtinho, a comer o Sousa cheio de catchup, maionese e mostarda, a esconder criminosamente pacotes e mais pacotes de salgados na bolsa para entrar no cinema, a misturar Coca-Cola e Chocolate após o almoço e, pior, a ingerir obscenamente álcool. É. O desengordador tem razão: amigos engordam!
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Marcadores: amigos
domingo, 22 de julho de 2007
O Cake é bão, rapá!
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SOMOS PRECONCEITUOSOS!
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sábado, 21 de julho de 2007
Você acredita em Destino?
Outro dia desses assisti o filme “A casa do lago”. Ele mostra a história de amor de Alex e Katie, ele um engenheiro e ela uma médica. Os 2 passam a se corresponder através de cartas e logo descobrem que estão em épocas diferentes, Alex em 2004 e Katie em 2006. Terminado o filme fiquei a me indagar sobre a mensagem que ele trazia consigo. Inquieta fui conversar com minha irmã que também tinha assistido o filme e que também ficou intrigada, não só porque o filme não traz uma explicação óbvia para o problema de os personagens estarem vivendo um amor mesmo vivendo em épocas diferentes, mas pelo fato de no final a personagem principal ter constatado que se algo tem que acontecer vai acontecer, ou seja, você não pode mudar seu destino.
A conversa com minha irmã acerca desse filme foi no mínimo engraçada, visto que ela estava tomando banho quando comecei a falar, então ficamos lá no banheiro conversando enquanto ela se ensaboava e nos questionando se não se pode mesmo mudar o destino.
Tenho que confessar uma coisa, nunca tinha refletido direito sobre o tema. É algo que você pensa, mas a primeira coisa que vem a cabeça, justamente como veio a da minha irmã é: se o nosso destino já está traçado isso quer dizer que não temos poder de controlar nossa própria vida? Será que somos apenas marionetes do destino?
Não é que não tenhamos poder sobre nossa vida, mas cada pessoa nasce com uma missão importante a cumprir. Nascer com o destino traçado não quer dizer que se você tem algo a ensinar a muitas pessoas que vai necessariamente ser professor. Quer dizer que pessoas dependem de você para realizar algo que vai ser fundamental na vida delas.
Um exemplo disso é a vida de Jesus Cristo. Ele já nasceu com o destino certo: morrer para que outros pudessem viver. Mesmo tendo a opção de abandonar aquele projeto, visto que as dores para a realização deste eram imensuráveis, ele optou por cumprir seu destino e salvar a humanidade.
Imagine agora se cada um soubesse logo ao nascer do seu destino! Alguns aproveitariam melhor a vida, outros não conseguiriam suportar o seu fardo e outros não saberiam o que fazer.
Eu acredito em destino e talvez o meu destino fosse estar aqui fazendo com quem vocês façam questionamentos sobre se acreditam ou não, mesmo que isso aparentemente não leve a nada... Aparentemente.
A vida é como a história de “A casa do lago”, há vários caminhos, mas todos eles vão dar num só lugar.
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sexta-feira, 20 de julho de 2007
O ideal da Amizade [no dia do Amigo?]
E se um amigo falha, porque não é um verdadeiro amigo, podemos acusá-lo, culpando o seu carácter, a sua fraqueza? Quanto vale aquela amizade, em que só amamos o outro pela sua virtude, fidelidade e perseverança? Quanto vale qualquer afecto que espera recompensa? Não seria nosso dever aceitar o amigo infiel da mesma maneira que o amigo abnegado e fiel? Não seria isso o verdadeiro conteúdo de todas as relações humanas, esse altruísmo que não quer nada e não espera nada, absolutamente nada do outro? E quanto mais dá, menos espera em troca? E se entrega ao outro toda a confiança de uma juventude, toda a abnegação da idade viril e finalmente oferece a coisa mais preciosa que um ser humano pode proporcionar a outro ser humano, a sua confiança absoluta, cega e apaixonada, e depois se vê confrontado com o facto de o outro ser infiel e vil, tem direito de se ofender, de exigir vingança? E se se ofende e grita por vingança, era realmente amigo, o traído e abandonado?
Postado por Anônimo 3 comentários
Marcadores: pensamento
quarta-feira, 18 de julho de 2007
Notícia nada ralada
O portador da notícia considerou oportuna a aprovação do parecer, uma vez que a campanha que protagonizou as últimas eleições foi ímpar em toda a história da Federal do Maranhão. Ele disse, ainda, que esse é um passo importante ao processo direto e paritário para o cargo de reitor. Então, vamos que vamos!!!
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Marcadores: babado
domingo, 15 de julho de 2007
Sou influenciável, graças a Deus!
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Marcadores: música
sábado, 14 de julho de 2007
O amor real não ACONTECE como em contos de fadas
[Num dia de paixão...num dia de sofrimento...num dia, um amigo indica uma música...num dia fora dos contos de fadas...]
Aconteceu
Adriana Calcanhoto
[O que você achou? Ouça-a! Vale a pena ouvi-la]
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Marcadores: sentimento
quinta-feira, 12 de julho de 2007
Bom Dia, Boa Tarde, Boa Noite...Eu te amo!
Essa frase é causa de chacota até hoje entre os que estiveram juntos naquela noite. Mas o que está no cerne da expressão é a força de um sentimento momentâneo, que talvez não seja tão momentâneo assim. Pelo menos não quando se leva em consideração todos os momentos vividos juntos, com uma união construída a base de lutas cotidianas para enfrentar exatamente o cotidiano que intenciona corroer as relações humanas.
Dentro de oito dias vai ser o Dia Internacional do Amigo. O presente texto bem poderia ser publicado no dia que está por vir, mas a razão que me traz a pensá-lo e fazê-lo exatamente hoje está além da transgressão às datações simbólicas das musicalidades da vida que deveriam ser comemoradas todos os dias. O que arquiteta a atuação deste textículo é a recente discussão no chat acerca do poder dizer EU TE AMO, como se a expressão fosse um BOM DIA, um BOA TARDE ou um BOA NOITE.
As últimas expressões são solicitudes sociais às quais devemos aderir para que sejamos bem “apessoados” não importa diante de quem seja. Elas são ensinadas ainda quando crianças para que possamos passar por todas as esferas sociais esfregando uma educação não refletida, mas impregnada. Por força desse pressuposto, um amigo impugnou a expressão no chat a uma pessoa que se dizia naquele dia com uma grande vontade de nos dizer o EU TE AMO. A justificativa da impugnação foi dada como está dito acima. No entanto, todos depois começaram a dizer EU TE AMO, porque afirmavam estar com vontade de assim fazer. O meu amigo foi “vencido”, mas o episódio se repetiu e mais uma vez jogaram pedras sobre o amigo que queria defender a santidade que ronda a expressão, como se jogá-la no ar fosse um sacrilégio ou uma heresia. Compreendo a revolta do meu amigo e compreendo também a vontade de todos em dizer EU TE AMO. Nenhum deles quis pecar contra o amor ou ser algozes desse sentimento sagrado vulgarizando-o.
Da mesma forma como aconteceu naquela noite em que um erro gramatical deixou mais bela a expressão de um sentimento momentâneo, os amigos resistentes em gritar aos mil ventos EU TE AMO uns para os outros são regidos pela pulsação do coração no momento. Se o medo do amigo, que acha uma ousadia sair declarando amor a quem se acha de direito, é que esse sentimento momentâneo seja demasiado momentâneo, aconselho-o que encarne o momento de novo, então. E deixe pulsar pela boca o coração e diga EU TE AMO sem receio de profanar o amor, pois como saber se o que sentimos uns pelos outros é amor, se nem mesmo nos damos o direito de senti-lo? Senti-lo não é ouvi-lo e deixá-lo calado. Senti-lo é ouvi-lo e deixá-lo berrar a quem se ama NÓIS SE AMAMOS.
Portanto, deixo bem dito aqui que sou a favor do que quer o meu coração. Não sei se ele dirá o mesmo que diz hoje a todos e, realmente, talvez amanhã aqui nem pulse o mesmo coração. Mas o que importa é que não deixei um bom amigo passar sem eu ser porta-voz do meu coração para ele.
AMIGOS, Bom dia, Boa tarde e Boa noite. Ah! EU AMO VOCÊS e NÓIS SE AMAMOS.
[Ei! E você que está lendo esse Bost aqui? Já disse EU TE AMO ao seu amigo hoje? Não? Tá perdendo tempo! Corre lá, que a vida urge...]
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Marcadores: sentimento
Um furacão...
Quem vê ou imagina esse cenário, pensa consigo mesmo: "Nossa! Passou um furacão por aí?" A resposta vai ser afirmativa: "Sim, sim. O furacão foi uma menina com os olhos enebriados pela coragem, mas com o coração rasgado pelo medo." O furacão que sempre passa por este quarto (sim, já deu de perceber que é um quarto, né?!) passa feito um furacão. Não vive lá, mas mora lá. Os sonhos são secretamente amaciados pelo travesseiro, único cúmplice que recolhe todas as mágoas, as alegrias e os pensamentos sem repugná-los.
O furacão adora mudar e, na maioria das vezes, olha para trás e fica satisfeito com os es-tragos que traz consigo na lembrança remota. E os estragos também são deliciados com um sopro leve de vitória. No entanto, nada arranca do seu seio o medo de tentar novos es-tragos, que podem se tonar estragos. Certamente, porque é natural do furacão ter estragos como rastros. Ou talvez, porque ele não seja tão ciente da sua capacidade de fazer es-tragos.
Enquanto ele divaga sobre a existência da sua capacidade, as coisas vão acontecendo e o empurrando para os desafios, mesmo que ele não aprove todas as mudanças. É como se o mundo dissesse a ele que não importa o medo que ele tenha dentro de si, importa sim ele arriscar e tentar rastros menos impetuosos e mais solidificados. E nesse vão muito estreito entre o divagar e o arriscar, em que reside o medo, não cabe a parada, mas o sinal de avance, arrisque, es-trague ou estrague, mas faça.
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Marcadores: existência
domingo, 8 de julho de 2007
Welcome! Bequimão is this way!
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Marcadores: baga-gunça
segunda-feira, 2 de julho de 2007
O mercado da baixa auto-estima
Outro dia fui com 2 amigos a uma livraria e uma coisa me chamou a atenção: quase todos os livros que estavam na vitrine desta eram de auto-ajuda. Os livros da vitrine, assim como qualquer outro produto mercadológico, são colocados lá, em destaque, porque estão entre os mais procurados. Olhando o ranking semanal de venda de livros, confirmei minha tese, os livros mais vendidos eram de auto-ajuda. O mais preocupante é que o problema da baixa auto-estima não está atingindo somente os brasileiros. Inquieta procurei por dados sobre os livros mais vendidos nos Estados Unidos, e lá também comprovei que o problema não é só nosso.
È estranho falar sobre auto-estima, visto se o nome é auto-estima, ela não deveria jamais estar baixa!(valeu a brincadeira). Eu mesma, nas minhas crises de depressão, já li um livro sobre o tema, se chama “Você é insubstituível”, do autor, Augusto Cury. Se o mundo anda com a auto-estima baixa, Augusto Cury anda com a dele bem alta. O autor é um dos mais bem sucedidos do ramo, e já vendeu seus milhões de cópias, dos seus mais de 10 livros ( só o que eu vi no encarte promocional) que falam sobre o assunto. Tenho um amigo que odeia esse tipo de livro, ele já até tentou ler “Você é insubstituível”, que segundo ele não conseguiu passar da primeira página porque não gostou da comparação com um esperma. Todo livro de auto-ajuda, tem um princípio básico: o elogio. No caso da comparação com o esperma Cury queria enfatizar que desde o principio somos vencedores. Os leitores deste tipo de leitura podem ter certeza que mais do que nunca vão ser elogiados, vão ter seu ego amaciado, também pudera, isso era o mínimo que o cara poderia fazer depois de tu gastar 15R$ com o livro! O “mercado” da baixa auto-estima tem dado lucros. Recentemente chegou ao Brasil “The secret”, o livro de auto-ajuda sensação nos EUA. Sabe quanto ele custa aqui? 35 reais! Achou caro? Esse é o preço para sua auto-estima voltar a crescer... Pensando por esse lado até que é uma bagatela, pagar 35 R$ pela sua auto-estima de volta. Agora multiplique um milhão, número de exemplares vendidos, por 35 R$... É um número bem agradável, não acha?Eu acho.
Lendo “Você é insubstituível” percebi que não preciso deste tipo de leitura, mas não critico ninguém que goste do gênero, pra falar a verdade eu até to pensando em escrever um livro sobre o assunto. Já estou até vendo a as sessões de autógrafos e eu aparecendo em programas tipo “Márcia” e “Casos de Família”, isso sem falar nas várias palestras que me esperam, e do lucro certo que virá com elas, é claro!(rss)
Você que está com a auto-estima baixa saiba que você não é o único a ter esse problema e que todos nós passamos por momentos difíceis em que nos sentimos incompreendidos, sozinhos, sem forças onde tudo o que queremos e dar as costas para o mundo e acabar com todo este sofrimento, mas que assim como eu você pode ter ajuda, não de livro, mas de amigos, que podem realmente te mostrar que você é insubstituível e que ainda existe muita coisa boa neste mundo.
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domingo, 1 de julho de 2007
Um Tosco Sob o Sol de São Luís
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Parabéns nesta data querida...
"Passarei a minha vida a provocar as confidências dos loucos. São pessoas de uma honestidade escrupulosa e cuja inocência só encontra um igual em mim." [André Breton]
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