terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Exerça sua p(h)ilantropia!

Aprenda com Carmelita Vega como ajudar o próximo, como contribuir para o mundo mais humano, mais amigo, menos desigual. Ela é um exemplo a ser seguido.


A Graziela é incomparável.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Ralados também é cultura

Pra não ficar mal e dizerem por aí que o Ralados só fala de cu e essas coisas. Eis, um momento cultural. Um pouco de história.
Se vocês, por algum motivo, não acreditam no causo que diz que Moisés abriu o Mar Vermelho para salvar o povo hebreu, eis o relato de um cara que esteve lá e viu tudo. Acompanhem o depoimento emocionante e saibam como tudo aconteceu.


sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Diga-me com quem andas...

Querida mamãe,

Eu juro que, a partir de segunda-feira, eu serei uma nova filhinha. Nada mais de dizer que fui abrir o processo de habilitação no Detran, quando, na verdade, fui assistir a um filme, no shopping; nada mais de gazear aulas, para ir beber com amigos; nada mais de dizer que fui devolver livros a um amigo, quando fui tomar sorvete; nada mais de dizer que estou pesquisando artigos para a minha monografia, na internet, quando estou postando essa merda aqui.

Estou sentindo vergonha em ser uma filha tão displicente com a senhora, quando o quê apenas lhe interessa é que eu seja uma mulher responsável, independente (neeem tanto, né?!) e excelente profissional. Eu, no entanto, tenho agido de má-fé com a sua disposição em me ensinar o caminho do bem. E tudo isso, por quê? Porque não tenho amigos de boa índole.

Conheço até alguns que saem de suas casas, numa sexta-feira, e se dispõem a dar de caras ao tal barzinho universitário fechado após o carnaval só para cambalear após umas seis cervejas. Conheço outros que atravessam meia cidade para incentivar as amigas no alcoolismo, quando poderiam lhes ensinar o caminho da igreja, em que cantavam. Conheço outros, ainda, que se formam e abandonam os amigos, para serem bem-sucedidos no direito, me abandonando no esquerdo.

É, mamãe! Diga-me com quem eu ando, que eu lhe direi os amigos-da-onça que eu tenho.

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Quando o Carnaval chegar


E chega fevereiro com sua fervorosa apelação à excitação dos sentidos e ao prazer exagerado. A ordem do discurso é o hedonismo, o sexo, a alegria descontrolada e o desbunde. Tudo é perdoado porque é carnaval e teremos uma quarta-feira de cinzas para expurgar os pecados cometidos deitado o dia inteiro de ressaca.

Quando criança, acreditava que tinha a obrigação de cair na folia porque era meu destino. Havia nascido em plena terça-feira gorda e poderia ser amaldiçoado se não cumprisse com minha obrigação de folião. E durante um bom tempo, saía em busca de um auê desesperadamente.

Mas, depois de tudo que minha memória evoca quando penso na palavra carnaval e das tosquices e raladices que já fiz antes mesmo de ser tosco e ralado é que tenho revisado meu destino momesco.

Vou aproveitar a ocasião e fazer uma lista das raladices que já comenti mascarado de magricela gengivudo. Assim, quando eu pedir pra São Pedro (que aqui no Maranhão gosta mais de folia de São João do que de Carnaval) abrir as portas do céu pra eu poder entrar, já terei tudo organizado para o pagamento das minhas indulgências. Então, vamos lá!

1 - Ter pulado carnaval com a mesma roupa de fofão (personagem do carnaval maranhense) durante quase toda a infância;

2 - Ter praticado incessantemente todas as coreografias de axé, pagode, lambada, forró, merengue e qualquer merda que aparecia de novo na mídia, inclusive tendo alcançado o posto de “puxador” de coreografias;

3 - Ter praticado a lascívia e a luxúria por uma questão de obrigação carnavalesca de beijar ou trepar com alguém no carnaval;

4 - Ter corrido atrás de vários trios elétricos, mesmo fora da época de carnaval, nas micaretas, tendo sido pisoteado, estuprado com dedadas na bunda típicas de aglomerações, atacado com Maisena (farinha de mandioca usada em mingaus e como arma durante folias e brincadeiras no Maranhão), vinho, vômito e outras nojeiras;

5 – Ter aparecido num programa de televisão local dançando em destaque uma coreografia ridícula da música “Nana Banana” da banda Chiclete com Banana;

6 - Ter me embriagado na presença de estranhos, recém-colegas, e quase ser linchado por ter jogado feijão quente na mulher de um amigo;

7 - Ter beijado loucamente e publicamente a mulher mais feia do grupo de amigos de um carnaval da vida;

8 - Ter subido com amigos num palco de rua, morto de bêbado, pra cantar marchinha de carnaval ridiculamente desafinados, sujos e desengonçados;

9 - Ter vestido vários calções minúsculos, apertados e camisetas coloridas chamadas de abadas e ainda por cima gastado um dinheirão pra me esfregar num monte de gente bêbada e alienada cantando refrão de axé até ficar surdo;

10 - Ter admitido ter feito tudo isso na maior cara de pau e criticar fervorosamente quem o faz hoje!

Espero que São Pedro me compreenda e não cobre muito caro pelas minhas indulgências, porque meu passado me condena!

Agora vou sair rapidinho porque vou orar por todos vocês no culto da pastora pós-moderna BABY DO BRASIL!


Bom carnaval a todos! Usem camisinha!

\oo/

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