sábado, 29 de setembro de 2007

The End.

Eu não gosto de assistir a reprises de finais de novela, até porque geralmente eu assisto ao final original, logo torna-se desnecessário assistir novamente. E sempre achei um saco também a pessoa que não assiste na sexta-feira (o padrão Globo coloca no ar na sexta; padrões oscilatórios das outras emissoras colocam em qualquer dia...hunf) vir perguntar: "Fulano de tal foi preso?" "Beltrana e Cicrano casaram?"; Aff...Mil vezes aff...E trilhões de vezes aff porque simplesmente eu não pude (leiam muito bem PUDE, do verbo PODER e não do verbo QUERER) assistir ao tão esperado fim da novela das 21h no dia de direito e, por conseguinte, tive que amargar a idéia de ser a última pessoa do mundo a ter a certeza mais que certa que o assassino da Taís foi o Olavo. ¬¬'

Fala sério. Ele matou o gatinho do Bruno Gagliasso, num lance nada (até certo ponto, admito...) a ver do personagem ser filho do Antenor, que depois se sentiu culpado e recebeu a boa notícia (para o seu final feliz) que iria ser pai, de qualquer forma. Minha mãe sempre que assiste a esses finais se reclama do desenrolar de tudo logo no último dia e eu não discordo da reclamação dela, afinal, a Camila virar para o Fred e dizer que o Mateus, o mesmo carinha por quem ela sentiu um "amor à primeira vista", era passado e que ela tinha aprendido a amar o outrozinho durante o casamento é muito desandar. Valha-me, Deus! Tanto que eu tinha torcido pelo Mateus...Ai, ai, ai, ai. =/ Ainda bem que o fim da Dinorá com o Gustavo foi a la armação. Senti uma inveja louca deles, na roda gigante. Pôxa! Me senti nas nuvens. Muito bonitinho casal.

Casal por casal, e não é que nasce da Paula gêmeas? Iiihhh...Será que a próxima novela tem as gêmulas como gancho para as duas caras? Huummm...Então, Paraíso be continued...huhuhu...Hen hein...O fim da novela, de todas as maneiras foi um fiasco, só não para Alberto, com certeza. Não, não. Não estou falando de personagem novelesco algum. Estou falando do tosco blogueiro, que é apaixonado por Milton Nascimento. Certamente, ele não apostou em bolão para saber quem matou a Taís, mas amou a novela só por causa do Milton, que ainda embalou o beijo entre a Paula e o Daniel (tão lindo e eu esqueci o nome...obrigada, Ingrid =D) na cena de encerramento, em que todos estavam nus dos seus personagens. Ai, ai, ai...Tudo foi bom, enquanto durou, porque o fim...té que, enfim!

Aaaaahhhh...eu já ia esquecendo. Que bela idéia esse final de catiguria da Francisbel em plena primavera! Que sarcasmo, hein?!?






Luana Diniz
Pedrin, desculpa aê, mas eu tinha que falar sobre...hihihi

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

A festa da música brasileira (americanizada)


Vídeo Music Brasil: festa que contempla e premia artistas brasileiros (ou pelo menos era pra ser).
Eis, que o show começa e a Cicarelli anuncia a primeira atração: Juliette and The Lewis. A banda é boa, a mina é doidona, mas não é música brasileira.
Então, rola a premiação. As catigurias são apresentadas uma a uma. Entre elas uma tal de melhor webhit. A vencedora foi aquela "vai tomar no cu, bem no olho do seu cu". A mulher que canta essa pérola sobe ao palco toda popstar agradecendo ao empresário, aos fãs, aos produtores e à Xuxa e, o pior, sai fazendo a dança do Siri (que bizarro!).
Esse ano, a MTV resolveu limar um bando de catiguria. As de melhor rock, melhor pop, melhor rap, melhor música eletrônica, melhor MPB sumiram sem deixar vestígio, mas a que continuou lá, firme e forte, foi a de melhor artista Internacional (e quem faturou foi o Red Hot, uhuuuuuuuuu!), na festa da música brasileira. As bandas mais premiadas da noite foram bandas de molecotes que imitam disfarçadamente (ou descaradamente) bandas gringas.
Chega a hora de mais uma grande atração da noite, Marilyn Manson. Com uma cara de quem tava pouco ligando pra aquilo ali, ele tocou duas músicas, assim meio apático e ainda fudeu com o púlpito da premiação. Tirando a Sandy-junha, o shows foram SÓ de bandas de rock. Será que a música brasileira é só rock?! Eu acho que não. Ah, é...teve o tal do MC Sandrão, um cara que, sem sombra de dúvida ( eu aposto um passe nível 3 nisso), é só uma marionetizinha de alguma grande gravadora tentando faturar. Aí, o cara chega lá todo cheio de onda, bancando o mano de periferia que canta as mazelas de sua comunidade, aff! E, a música dele falava de não-sei-o-quê do povo oriental...
Em se tratando de estrutura, tava tudo lindo. Palco, iluminação, links perfeitos, tudo muito dinâmico. Tirando alguns errinhos bobos, como, por exemplo, a Cicarelli anunciar o cara do Cachorro Grande com a Sandy-junha quando, na verdade, quem cantou foi o cara do Fresno (Fresco!). Quer dizer, não foi um erro tão bobo assim. Um evento dessa proporção tem que primar pela perfeição, sem falar que sempre tem um pentelho que repara nessas coisas.
A idéia do karaokê com os artistas foi bem bolada, mas nesse karaokê, tocou no máximo umas três músicas brasucas.
Isso nem de longe é xenofobia. Minha banda preferida é gringa, mas numa festa que celebra a música brasileira o que menos se ouviu foi música brasileira, minha gente. E, sinceramente, não é por falta de artista nosso, não! Tem muita gente boa do Brasil dando o que falar por aí.
Foi o melhor VMB que já vi pela estrutura e tal, como falei acima. Entretanto, foi o mais incoerente.
Como diria Caetano: emi-tê-vê bota essa porra pra funcionar direito!
Polyana Amorim
deixa eu ir que tá na hora de trabalhar

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Enquanto isso, no banheiro feminino...

Cientistas masculinos de todo o mundo trocaram as pesquisas sobre as curas de doenças, sobre as fórmulas do rejuvenescimento e da vida eterna pela resolução de uma questão que incomoda a todos os homens: por que as mulheres gostam de ir juntas ao banheiro? Não possuindo embasamento empírico, eles se detiveram ao método da observação. Mas, obviamente, este não é um segredo de fácil assimilação, portanto, eles em vez de ficarem só de fora observando o comportamento das mulheres antes e depois de irem ao toillet, resolveram se disfarçar de meninas para terem o visto de entrada no mundo tão misterioso e fascinante. Resultado da pesquisa: O banheiro feminino é lugar de confabulações.

E eles estão claramente certos. Tá! Eu sou menina[;)] e me desculpem as outras gurias por eu estar confirmando o resultado das pesquisas desses machos curiosos. Mas a minha justificativa é simples e enfática: as mulheres não usam o banheiro para fazer xixi, mas para chorar mágoas passadas e ultra-mega-power-passadas a ferro frio. Embora eu seja menina[;)], só obtive tal certeza ontem, quando, às 23h, entrei no banheiro do Terminal da Integração da Praia Grande e vi duas garotas chorando feito duas condenadas ao purgatório. Elas estavam no meio do banheiro, abraçadas como se esperassem a morte chegar e usar a sua foice de uma só vez.


O mais ridículo é que elas não se tocavam que ali era um lugar público (-feminino) e que outras pessoas passavam por ali, espectando a cena. E, se elas se tocaram em algum momento disso, elas não se intimidaram. Permaneceram por pouco mais de uma hora trocando juras de amor, com as mãos entrelaçadas, fedendo a vinho de bar (de) universitário, choramingando, cultivando rugas em suas faces, falando em língua de bêbado e se descabelando.

Pelo que estive conversando com outras testemunhas, aquelas garotas são lésbicas e uma delas estava querendo dar um fim no relacionamento de quatro anos para ficar com um carinha e a outra não teria aceito. Resultado do drama: elas perderam a hora dos ônibus e saíram do Terminal no início do dia seguinte (hoje!).

Eu, como bem sensível que sou, estive pensando em quantas histórias são desenroladas nos banheiros das meninas. "O que tu acha daquele que cara tava olhando pra mim?", "Amigaaaa, minha maquiagem está horrorosa!", "Amigaaaaaa, nem te conto: sabe naquele dia assim, assim, assado...?", "Tu acha que esse vestido me deixa gorda?", "Ahhhh, fiquei menstruada. Alguém me arranja um absorvente aí?", "Melllll dellllllllsssss...Tô grávida! Como faço agora?".


Taí! Acho que não sou sensível porra nenhuma. Tudo bem que eu seja frequentadora assídua desses ambientes, mas eu não sou fresca assim, não. Me poupem, meninaaasss!! Enfim, que belo mistério os cientistas desvendaram, hein, Alberto?!?



Luana Diniz
não era eu, genteim! eu tava curiando, como boa jornalista!

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Cadê o calouro que tava aqui?




Indivíduo bobão com cara de deslumbrado que acha tudo um barato pela UFMA. Anda com um caderno de dez matérias na mão ou um fichário com estampa de algum filme que bombou nas bilheterias do planeta e um estojinho básico com canetas azul, preta e vermelha.
Quem é esse ser ?
Um calouro!
Não!
Seria um calouro. Talvez aí na sua faculdade, no seu prédio, no seu curso ainda o seja, mas aqui na UFMA, no Ccso, mais especificamente no Curso de Comunicação Social essa espécie já era.
Calouros, maurícias e patrícios (uns um tantão, outros um tantinho) que conhecem o Bambu, começam a beber vinho, entram em contato com os dinossauros, viram fãs dos Los Hermanos e pimba: neo-hippies universitários na área.
Os meninos la
rgam suas camisa pólo, calça jeans e tênis Nike por calças de estopa, camisas de tecido vagabundo com gravuras abstratas e sandálias franciscanas, quando não o bom e velho par de havaianas. Ah, e deixam a barba e o cabelo crescerem livremente.
As meninas, por sua vez, abandonam sua calça jeans-lycra cheia de gliter por um saião de chita, uma blusinha florida costurada por vovó e as costumeiras havaianas.
Mudado o modo de vestir. As preferências “culturais” também mudam. Ambos os dois [:D], maurícias e patrícios, já fãs, seguidores, devotos de Los Hermanos, agora apreciam a Nouvelle Vague, o cinema independente e citam Nietszche a torto e a direita.
Mas, essa aí é a espécie em extinção que sofria tais alterações ao longo do curso. Os novos calo
uros, entretanto, já vêm modificados de fábrica.
Eles não têm mais cara de babaca (alguns, pelo menos), já são fãs de Los Hermanos, fumam, bebem e já sabem onde fica o Bambu.
O que se percebe, no entanto, é que eles não fazem o estilo neo-hippie tal qual a espécie antiga. Aliás, hippie é coisa do passado. O lance é ser moderno usando roupas meio retrô, conhecer bandas do underground do underground que tocam um som estranho, vestir-se à moda européia, usar óculos com aro colorido, abominar a MTV, achar a França o centro do universo e pagar de fumante e alcoólatra incorrigível. O lance, agora, é ser indie (ota).
Ou o portão do Ccso tem algum dispositivo mágico que transforma nossos novos coolegas nessa coisa ou eles já o são desde o ensino médio.
Hum, o ensino médio...
Em que lugar encontramos emos em grande quantidade? No ensino médio!
E, de onde vêm nossos calouros? Do ensino médio, óbvio!

Eis, que surge a corrente teórica: os indies de hoje são os emos de outrora.
Eles só trocaram o My Chemical Romance pelo Franz Ferdinand, a maquiagem dark-depressiva pela cara de nerd-descolado. E, em vez de verem Harry Potter, agora eles vão assistir algum filme francês que mesmo tendo um roteiro capenga, uma direção chula, uma trilha sonora peba e uns atores medíocres é um filme mais que legal só por ser francês.
Mas quem sou eu pra ficar estereotipando os calouros, né? Sou só uma ralada e tosca tentando me formar, juntando grana pra fazer meu mestrado na Bahia.
Indies, neo-hippies, emos, clubers, ou sei lá o quê. No fundo são só calouros experimentando coisas diferentes dentro dessa nova esfera social chamada universidade. Um dia eles cansam, enjoam de toda essa folia e pimba: não são mais calouros!





Polyana Amorim
apenas teorizando...

domingo, 23 de setembro de 2007

O cúmulo da tosquice

sE TosCu oU NAum se toSCU...EIxXx a kesTAuM......MtUxXx sigUeM AU peh DAh LetrAH u ToSCU du AUrEliU...... naUm...NAUM TOw xXxamANu u AURelIU dI tOscu...tOW fAlanu koMU elE DefinE u toScu...... SI BeM KI EU Nem poDerIAH xXxAMah U auReLiu DI TOscU...PoIxXx ele tEM mTu U KI Pernah PrAH xXxEGAh A Tau ALTU nivEu di SABeDoriaH i PERspIcAcIaH......

se TOScU TAH PRaH ALem Dah NonsEnSE...dU RiDiCuLu...dU mau-KabaDU...... EH ALgU ExXxtRaoRdinAriaMenTI eSpEcIau...... tauM eSpECiAU ELe Eh...ki xXxEGAh A tE mUltIpLuxXx SIGnIfiCadUxXx...kI pODI se PrOpoSTU Di aCoRdU Kum A situaXXAUM...... EM OtRaxXx pAlAvRaxXx...a SITUaXXAuM Naum DEvI sE nECEXXArIaMEnTi bOAh ou RuIm...elAH PoDI sE QQ 1 i ProNTU...... I vuxXxe Tb podI sE tOScu...aXXiM KoMU NUxXx soMuxXx...... BAsTAH VUxXxe TaH NuM GRau eLevadu Di SAcaXXAum...SaCoW??!?!
bem...BEM...... se ToScu Eh + Ki SE...EH 1 filoSOfIah di VIDah...eH 1 EstILU dI VidAh...... ToSCu NauM Eh moDah...naum eh eSTadeENhu...... Eh pERmanENCiah...... EU SoW ToSCah i VuxXxe??!?!




P.S.¹: Você achou que, de repente, os toscos ficaram toscos em excesso, só porque você não conseguiu ler a tosquice acima? Então, deixa de ser tosco (ou melhor, seja-o), clique aqui e veja o que é o cúmulo da tosquice.

P.S.²: Você tem que copiar o texto acima e traduzi-lo no link que foi oferecido, miIgUuuxOOoooO!!




Luana Diniz
ó, mái Gódi!

sábado, 22 de setembro de 2007

Não disse que o EMIESSIENE anda terrível?


Proposta de um sábado com carros na garagem e interatividade internauta aceita.

Alberto Jr. diz (22:41):
enfim...
Luna! diz (22:42):
anyway...
Luna! diz (22:42):
;)
Alberto Jr. diz (22:42):
sábado: péssimo
Luna! diz (22:42):
saca só isso aki: ttp://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=820540
Luna! diz (22:42):
ôxi
Luna! diz (22:42):
pera
Luna! diz (22:43):
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=8205406
Luna! diz (22:43):
pronto
Luna! diz (22:43):
tinha coisado errado
Luna! diz (22:43):
péssimo, p q, amore mio?
Luna! diz (22:43):
uq aconteceu?
Alberto Jr. diz (22:43):
fui atingido pela praga contra os toscos e ralados
Luna! diz (22:44):
vc tb foi atropelado?
Alberto Jr. diz (22:44):
não
Luna! diz (22:44):
a praga de outrem eh mais forte q a tua?
Luna! diz (22:44):
O.o
Alberto Jr. diz (22:44):
foi pior
Luna! diz (22:44):
uq aconteceu?
Alberto Jr. diz (22:44):
fui atingido pelo arrastão das 5 horas
Luna! diz (22:44):
porra
Luna! diz (22:44):
fala logo, caralho
Luna! diz (22:44):
deixa de enrolação
Luna! diz (22:45):
de empróbios
Luna! diz (22:45):
de introduções angustiantes
Luna! diz (22:45):
de respirações ofegantes
Alberto Jr. diz (22:45):
ontem estava eu no @#$%¨&*
Alberto Jr. diz (22:45):
executando meus serviços de rotina
Alberto Jr. diz (22:45):
só q era a primeira vez q trabalhava numa sexta à tarde
Alberto Jr. diz (22:46):
e naum estava acostumado
Alberto Jr. diz (22:46):
entaum
Alberto Jr. diz (22:46):
começou o arrastão das 5 horas
Alberto Jr. diz (22:46):
como eu tinha mais uma hora de serviço
Alberto Jr. diz (22:46):
horário de saída é seis
Alberto Jr. diz (22:46):
resolvi entrar na net e ficar ao telefone
Alberto Jr. diz (22:46):
e fiz isso
Luna! diz (22:46):
uhm...
Alberto Jr. diz (22:47):
de repente, recebo a mensagem de teu amigo araújo me avisando esbaforido
Alberto Jr. diz (22:47):
- alberto, fecha logo tudo que vai começar o arrastão das 5
Alberto Jr. diz (22:47):
e eu: hein?
Luna! diz (22:47):
hã?
Luna! diz (22:48):
O.o
Luna! diz (22:48):
cuida
Luna! diz (22:48):
pára de sacanagem
Alberto Jr. diz (22:48):
aí, fiquei na minha
Alberto Jr. diz (22:48):
naum entendi
Alberto Jr. diz (22:48):
pausa:
Alberto Jr. diz (22:48):
ferreira me mandou uma mensagem querendo os livros
Luna! diz (22:48):
agora?
Luna! diz (22:48):
hasuhuas
Alberto Jr. diz (22:49):
pra segunda
Alberto Jr. diz (22:49):
terminou de ler?
Luna! diz (22:49):
há pouco falei pra mamãe sobre eles
Alberto Jr. diz (22:49):
cuida! ele pode ficar chateado
Luna! diz (22:49):
terminei sim
Luna! diz (22:49):
pode responder q levarei os livros na segunda
Alberto Jr. diz (22:49):
-----Mensagem original-----
De: xxxxxxxxx
Enviada em: terça-feira, 28 de agosto de 2007 00:19
Para: xxxxxxxxxx
Assunto: projeto
Alberto, estou precisando de alguns daqueles livros que estão com você emprestados. Dá me trazer nesta segunda-feira? Aguardo retorno. Abraços. Ferreira.

Luna! diz (22:49):
Dá me?
Alberto Jr. diz (22:49):
continuando...
Alberto Jr. diz (22:50):
e aí resolvi ligar para mariela pra pedir-LHE um livro emprestado
Alberto Jr. diz (22:50):
e enquanto estava ao telefone, tudo foi acontecendo muito rápido e assustadoramente
Luna! diz (22:50):
hã?
Luna! diz (22:50):
uq?
Alberto Jr. diz (22:50):
as janelas rapidamente foram fechadas e todo o salão ficou no escuro
Luna! diz (22:50):
aaaiiiin
Luna! diz (22:50):
:S
Alberto Jr. diz (22:51):
e de repente as almas do serviço público foram saindo das suas tocas apressadamente
Luna! diz (22:51):
huashuahsuahsua
Alberto Jr. diz (22:51):
como se tivesse acontecido um 11 de setembro
Alberto Jr. diz (22:51):
por fim, o telefone foi cortado e cancelou minha ligação
Alberto Jr. diz (22:51):
e eu: merda!
Alberto Jr. diz (22:52):
assustado com tudo aquilo, tive q desligar e esperar desligar o computador pra descer correndo as escadas
Luna! diz (22:52):
hauhsuhsuhs
Alberto Jr. diz (22:52):
já pensou!? eu ficar ali naquele prédio lindo e assustador
Luna! diz (22:52):
haushuhuhaua
Alberto Jr. diz (22:52):
sendo que ainda eram cinco e meia da tarde!
Luna! diz (22:52):
marshall e mellow contigo
Alberto Jr. diz (22:53):
ainda tinha meia hora de internet e telefone!
Alberto Jr. diz (22:53):
meldels
Alberto Jr. diz (22:53):
então...
Luna! diz (22:53):
era lan house, era? meia hora de..
Alberto Jr. diz (22:53):
e se o psicopata resolvesse se esconder para ficar trancado comigo lá dentro
Alberto Jr. diz (22:53):
e resolver fazer como naquele filme horrível q eu nunca assisti
Alberto Jr. diz (22:53):
jogos mortais
Luna! diz (22:53):
ai, q horror
Alberto Jr. diz (22:54):
e querer cortar meus lindo dedinhos para fossilizar depois
Alberto Jr. diz (22:54):
e dizer q era material de pesquisa
Alberto Jr. diz (22:54):
creduuuuuu!
Luna! diz (22:54):
ahusahushau
Luna! diz (22:54):
mas sim, alberto
Alberto Jr. diz (22:54):
então, tratei de desligar logo o computador
Luna! diz (22:54):
parando a sacanagem
Luna! diz (22:54):
o q, realmente, aconteceu?
Alberto Jr. diz (22:54):
arrumei minha bolsinha do congresso e nunca fui
Alberto Jr. diz (22:54):
e fui embora
Alberto Jr. diz (22:54):
desesperado
Alberto Jr. diz (22:55):
e olha que faltava apenas 20% para terminar de baixar um cd de gal!
Luna! diz (22:55):
e...? foi para/parar onde?
Luna! diz (22:56):
era? ôooo...
Alberto Jr. diz (22:56):
q merda!
Luna! diz (22:56):
tu foi pra onde depois disso?
Alberto Jr. diz (22:56):
enfim...
Alberto Jr. diz (22:56):
ao chegar em casa, como faço todas as noites, vou logo pegando minhas chaves para abrir o portão e não ter q incomodar os outros
Alberto Jr. diz (22:56):
e pra mostrar q a casa é minha tb
Alberto Jr. diz (22:56):
e quando meto a mão na bolsetinha do congresso q não fui
Alberto Jr. diz (22:56):
CADÊ A PORRA DAS CHAVES!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Luna! diz (22:56):
p q tu naum conta essa stória mirabolante no blog?
Alberto Jr. diz (22:56):
???????????????
Alberto Jr. diz (22:56):
MERDAAAAAAAAAAAAAAAAA
Luna! diz (22:57):
como sempre,neh?
Luna! diz (22:57):
asuhaushauhaushau
Alberto Jr. diz (22:57):
havia deixado pendurada na gaveta do @#$%¨&*
Alberto Jr. diz (22:57):
q merda
Luna! diz (22:57):
huhuhu
Alberto Jr. diz (22:57):
ou seja: a chave do portão da minha casa
Alberto Jr. diz (22:57):
a chave da porta da minha casa
Alberto Jr. diz (22:57):
e e e
Alberto Jr. diz (22:57):
a chave DA PORTA DO MEU QUARTO
Luna! diz (22:58):
ai, ai
Luna! diz (22:58):
dãããã
Alberto Jr. diz (22:58):
resultado: tive q dormir de calça, pra depois procurar uma roupa do meu pai
Luna! diz (22:58):
huahuahuahuahuahuahuahua
Alberto Jr. diz (22:58):
pra poder me vestir
Alberto Jr. diz (22:58):
e resolver esse problema
Alberto Jr. diz (22:58):
pedi pra ele ir atrás de um chaveiro
Alberto Jr. diz (22:58):
mas sabe como é meu pai...
Alberto Jr. diz (22:58):
é assim tipo eu
Alberto Jr. diz (22:58):
esqueceu
Alberto Jr. diz (22:59):
e só no fim da tarde q consegui falar com um
Alberto Jr. diz (22:59):
ou melhor, MAMYS linda q conseguiu um
Alberto Jr. diz (22:59):
e ele deu jeito na porta
Luna! diz (22:59):
claro, neh? mulher, coom sempre
Alberto Jr. diz (22:59):
isso às 19 horas
Alberto Jr. diz (22:59):
enfim, um sábado sem internet
Alberto Jr. diz (22:59):
sem minha cama
Alberto Jr. diz (22:59):
sme minhas roupas
Luna! diz (22:59):
ai, q horrorivel
Alberto Jr. diz (22:59):
péssimo
Luna! diz (23:00):
sem tuas cuecas
Luna! diz (23:00):
credo
Luna! diz (23:00):
cueca d ontionti
Alberto Jr. diz (23:00):
eu ia na verdade comentar no post de polyana
Luna! diz (23:00):
ui
Luna! diz (23:00):
+o(
Alberto Jr. diz (23:00):
mas na hora q fui publicar
Alberto Jr. diz (23:00):
deu erro aqui
Alberto Jr. diz (23:00):
e naum havia salvo
Alberto Jr. diz (23:00):
então, você pode juntar tudo o q falei
Alberto Jr. diz (23:00):
tirando do seu arquivo emiessiênico
Luna! diz (23:01):
já já
Luna! diz (23:01):
pera
Alberto Jr. diz (23:01):
e postar
Alberto Jr. diz (23:01):
eheheheheheheheheheh


Luana e Alberto
toscos e ralados (literalmente) na net

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

AVISO




A Assessoria dos Toscos e Ralados vem por meio deste informar que os integrantes deste blog como bons cidadãos abdicarão do uso de suas Ferraris, suas Mercedes, seus Porshes e seus Rolls-Royces no dia 22 de setembro de 2007, o DIA MUNDIAL SEM CARRO.


Convidamos os visitantes do blog para fazerem parte desta campanha pelo não poluição do ar e pela diminuição nas estatísticas sobre acidentes com carros.


Como andar de ônibus é muito chato. Sugerimos que vocês passem o sábado em casa na net, vendo Tv, um filminho básico, podem fazer uma caminhada na pracinha do bairro, visitar parentes próximos (geograficamente falando) ou então, passem o sábado dormindo. Se você optar pela opção (hehe) net, será brindado com um sábado interativo aqui no blog. Entre outras novidades, lançaremos a promoção "Ralado por um dia".


Aguardem!




Ah, feliz Dia Mundial Sem Carro pra vocês


Polyana Amorim
em nome dos Ralados

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

O dia em que a Terra parou


Na verdade a Terra não parou. Os carros não pararam. Os pedestres que passavam também não pararam. Ninguém parou. Só quem parou fui eu. E por quê? Por que um ciclista filha-da-puta, miserável, escroto me atropelou no momento em que eu regressava pra minha casa no horário do almoço. Eu...cansada, morta de fome, exausta depois de uma manhã árdua de trabalho fui atropelada por uma bicicleta, minha gente. E, durante os cinco segundos que passei com as partes glúteas no chão quente (pelo sol de meio-dia) vi como o mundo é cruel.

Oh, mundo cruel!

Ninguém, ninguém mesmo se compadeceu da minha situação. Nem o bostinha do ciclista prestou socorro. Eu cai, ele me olhou, disse um "presta atenção, minha filha" e seguiu seu caminho, assim como se aquilo fosse a coisa mais natural do mundo. Ah, se eu pudesse daria um ka-me-ra-me-ra nele e ele viraria poeira.

...

Será que eu fui menos vítima por que era só uma bicicleta?

Hein?

Será que o culpado foi menos culpado?

Hein?

Quem sabe se isso não vai me deixar sequelas físicas e/ou psicológicas pro resto da vida?

Heeeeeeeeein?

...

Mas, o que foi isso no fim das contas, minha gente?

Um episódio súbito que aconteceu em minha vida, mas que diante da não-reação das pessoas em volta parece que nem ter acontecido.

Seria algum sinal, Senhor? Queres me dizer alguma coisa?



Se for isso, mande um email, ligue para meu celular, deixe um recado no orkut. Mas, assim não!Tá?!



Eu nem sequer posso dar o troco na mesma moeda ao ciclista sacana ;(



Polyana Amorim

pois é...


Meu EMIESSIENE em crise existencial

Ontem, acordei bastante cedo para uma bela manhã, que eu curtiria em casa: às 10h. Logo que me dei conta do novo dia, bateu uma grande preguiça de sair da cama, até pensei em ficar ali, deitada até que o sono resolvesse voltar a dominar as minhas pálpebras. Eu me revirava, tentava pensar em todas as coisas que eu teria que fazer caso saísse dali e, de repente, fui arrebatada por uma grande melancolia. Senti saudades de coisas vividas há pouco e de coisas que eu nunca nem vivi. Saudade é um troço estranho, né?

Vieram à minha mente as lembranças de uma viagem maravilhosa que fiz, em abril, para Fortaleza, num encontro de estudantes; lembrei da paisagem da estrada e fiquei imaginando o quão bom é sair de ônibus(!) pelo Brasil. Depois comecei a sentir falta de molhar os pés no mar, de fazer as pazes com a natureza e, por fim, senti a falta de um filho, que eu nunca nem gerei. Meu Deus, que melancolia 'braba' essa?!?

Após perceber que os pensamentos ocupavam muito a minha mente produzindo um grave efeito de tristesa, resolvi colocar os pés no chão (literalmente) e a primeira coisa que olhei: meu PC. Levantei, arrumei minhas coisas, tomei um suco e fui para o EMIESSIENE. Nem três segundos online, sobe uma janela com um nick espiritualmente pesaroso e lá vou eu conversar com o dito cujo do nick. Engraçado é que, no MSN, os nicks tomam significados múltiplos. O que seria, naturalmente, um apelido, um vocativo, uma palavrinha que remetesse a uma característica singular do usuário serve para informar como ele está, como tu estás e, de certa forma, até para chamar as atenções para esse estado, claramente.

Voltando...meu contato disse, simplesmente, que naquele dia estava com vontade de morrer. E eu: "Ah, tá!" Baixou em mim o senhor Sigmund Freud, tentando encontrar a causa e a solução para tão fatídica constatação. Ainda lembrei de uma amiga que costumava adicionar conhecidos de bate-papo e só encontrava gente doida, com papo estranho e ela servia de psicóloga para eles. Era muito engraçado, pelo menos, eu achava na época. Agora, eu não acho a mínima graça.¬¬' Para falar a verdade, eu até me compadeço com os nicks e seus respectivos donos (a ordem dos fatores altera sim o resultado), mas me recordo do meu último feito no EMIESSIENE: de mais de 115 contatos, sobraram 81. Tudo bem que eu não tinha contatos demais, mas a limpeza que eu executei o foi (ou não, né?!). Para todos os efeitos, no final de semana passado, até com um pato de borracha depressivo eu falei. Falei também com alguém confuso entre sentimentos e emoções, por causa da futura carreira profissional. Sendo que eu já tinha consolado uma guria por causa dos limites impostos pela mãe.
Enfim, penso que, embora eu tenha deletado os contatos com os quais eu menos (ou nada) falava, os que ficaram falam demais ou, ainda, sentem demais. Estão todos numa crise existencial contagiosa que está obscurecendo meu MSN. O que faço eu? Continuo com a minha carreira de psico-quiátrica EMIESSIENÍSTICA ou deleto todos os meus contatos?



Luana Diniz
atual subnick:
"Sei que nada será como antes (...) nada será como está!"

terça-feira, 18 de setembro de 2007

CPI ALCÂNTARA NO BLOG

(Como imaginei que ninguém leria este depoimento no chat matinal específico sobre o caso, resolvi postar aqui por sugestão de Luana.)


DEPOIMENTO DE TESTEMUNHA MAGRELA DE ALMA SEBOSA


"Eu lembro muito bem de como tudo começou e como os fatos foram se interligando... Para falar a verdade, eu temo mesmo que tudo faça parte de uma conspiração já existente no Maranhão há muito tempo e outras figuras que não foram convidadas para a viagem do dia 15 de setembro estejam interligadas nesta conspiração. (..) Lembro muito bem de algumas conversas que escutei pelos corredores da UFMA ainda quando estávamos (turma 2003.2) nos primeiros períodos. As 'amigas' Polyana Amorim (que acrescentou o Canto pra evitar assédio da imprensa sobre o caso) e Wanessa Raquel (que passou a usar o W no lugar do V para atiçar o assédio da imprensa comparando-a com a cantora) estranharam um fato que poderia ter sido uma coincidência, mas não foi. Como dizia Mel Lisboa em 'Anita', Tudo está escrito! Elas associaram os fatos de uma viagem que as duas fizeram juntas na mesma lancha para Alcântara, antes mesmo delas se conhecerem. A viagem ficou marcada na memória das duas por ter acontecido fatos estranho na viagem e uma tentativa de assassinato durante a viagem. (...) Logo depois, a imprensa divulgou amplamente a explosão que ocorreu na lancha Bate-vento.

É sabido que uma das testemunhas e/ou provável criminosa tem um grande lote de terras situado na referida cidade histórica e que, segundo dados históricos e cinematográficos, toda fortuna que serviu de cenografia para Jonny Depp em Piratas do Caribe está enterrado aos pés de uma tamarindeira onde os escravos da herdeira Amorim dançavam tambor e onde tal conhecimento (reconhecido como Patrimônio Imaterial Brasileiro pelo IPHAN - instituição a qual presto serviços) foi apreendido e RESSIGNIFICADO por Amorim (sem o Canto).

Por várias vezes, tentou-se articular uma viagem expedicionária à tais terras virgens, mas sempre havia um motivo contraditório apresentado pela pessoa em xeque: " Vamos, lá tem um Hotel da minha família onde podemos ficar hospedados! Hmmm, mas não podemos passar mais de um dia porque à noite a cidade é mal-assombrada com o rufar dos tambores!(...)A gente pode ir pra lá e fundar uma comunidade hippie!(...) O que vocês vão fazer em Alcântara? lá não tem nadinha, bom mesmo é ir para o interior."

Depois de tanta contradição acabei indo, por acaso, para tal cidade antes que fizéssemos o tour UNIDOS. E fui como? fui enviado a trabalho pela mesma instituição já citada anteriormente, durante o festejo do Divino Espírito Santo. Enquanto estava eu, provando das delícias dos doces de espécie e dos licores e chocolate, liguei para a mesma avisando-lhe que estava lá e que queria conhecer seus parentes. A mesma me tratou com total desdém e ainda indagou, um pouco nervosa, sobre o que estava eu fazendo ali, naquelas imediações. Estranhei a surpresa dela, mas fiquei na minha.

Após a viagem, a mesma instituição que vocês já devem estar amando em conhecer e para qual presto serviços, organizou o evento que registrou o tambor como patrimônio nacional. Convidei a suspeita em questão para participar comigo da festa e ela disse que não podia. Depois, após ter consultado algum dos seus superiores apareceu do nada querendo dançar tambor e beber cachaça, e ainda me fez parar dentro da Casa das Minas para terminar o serviço antes preparado para mim. Até então não tinha me dado conta de quão ardilosa esta suspeita se mostrara, mas ao perceber que outra pessoa muito suspeita e também furona estava presente nesse dia, tudo se encaixa. A outra pessoa era DANI MOREIRA que estava acompanhada de seu primo que é gay e que tinha marcado um encontro com outra pessoa que não apareceu, ou melhor, não apareceu diante da gente, porque fontes seguras me afirmaram ter visto uma terceira pessoa nesse mesmo dia: PEDRO DE ALMEIDA CANTO.

De qualquer modo, volto a repetir que nada é por acaso e tudo, com certeza, está interligado. Agora vamos as associações dos suspeitos.

1 - Por que Tarsila quis provocar esta CPI sugerindo a averigüação de um suposto bilhete dado ela com uma mensagem distorcida e não-condizente com o nível universitário da pessoa que deveria ter respondido ao bilhete?

HIPÓTESE: porque Tarsila estava de viagem marcada com a mesma WANESSA anos atrás como prova de amizade. A 'amiga' viajou sozinha, procurou outras amigas e outros amores e, pretendendo se vingar da mesma, se utilizou do método vingativo indireto, tentando atingir a amiga da amiga, POLYANA AMORIM. E sabendo que esta freqüentemente visita a Faustina (não é difícil confirmar isso!), tratou de contratar os serviços do garçom deste bar para cumprir com seus objetivos e desde então vem ardilosamente pensando em ações cruéis... afinal, se não tivesse raspa de unha num dos copos consumidos por Amorim, ela não teria ficado bêbada, nem Luana, nem a todos que costumam consumir bebidas pelo copo de Amorim. Então o recado, seria para Amorim, mas foi escrito pelo garçom e entregue a Luana Diniz.

2 - Por que Polary insistiu tanto nesta viagem?

HIPOTÉSE: porque já 'enfeitiçado' pelos poderes de Tarsila, resolveu dar uma de suicida afegão kazamata e insistiu tanto que todos fossem na viagem, embora tenha deixado escapar suas reais intenções de querer matar até mesmo a mãe de alguns viajantes.

3 - Por que Dani Moreira desistiu de viajar?

HIPÓTESE: porque influenciada pelo 'novo' vizinho (muito suspeito) resolveu dar uma desculpa e participar da festa das trevas organizada por outra figura ainda não citada SAMANTHA para que o plano desse certo. Na festa, testemunhas afirmam ter visto até mesmo um caldeirão.

4 - Por que Milena, animadíssima, e Rivaldo também desistiram?

HIPÓTESE: porque receberam um aviso por meio de um sonho que uma mulher vestida de branco dançava em frente a eles como se fosse a Mãe D'água. E as mesmas testemunhas da hipótese anteriror afirmam que SAMANTHA estava de branco no dia fatídico.

5 - Por que outras pessoas foram convidadas para a viagem e ainda tiveram que pedir permissão apra viajar com todos?

Por que quanto mais pessoas não-suspeitas, mas o crime seria perfeito. "mas crimes perfeitos não deixam suspeitos..."

6 - Por que Alberto não quis se manifestar na noite do bilhete em prol da amiga Luana e seu 'esquema amoroso'?

HIPÓTESE: porque simplesmente ele trabalha na mesma instituição já citada trocentas vezes aqui com um dos suspeitos citados no depoimento de POLYANA como "Elvis Cover" e não queria responsabilidade futuras ou associação de sua imagem com uma tosca e ralada.

7 - Por que JB nem vislumbrou a possibilidade de viajar?

HIPÓTESE: porque seu relacionamento com sua namorada que não deixou ele ir já fora articulado pela mesma assombração SAMANTHA que já conhecia metado dos estudantes de Economia por meio das calouradas e ainda teve o apoio logístico de sua fiel bruxa-amante Lidiane.

8 - Por que até mesmo POLYANA FERREIRA que manifestou interesse em viajar não foi?

HIPÓTESE: por que acreditamos que a conspiração Alcântara tenha ligações internacionais que vêm antes do descobrimento da América e que permaneceu durante a colonização portuguesa e, pela Europa, adquiriu ramificações pela Itália, de onde veio uma ligação a proibindo de viajar. ( amore...)

Para terminar, eu acho que até o diretor de programação da Globo tem o dedo sujo nessa conspiração porque me impediu de assistir ao "por toda minha vida - renato russo" na sexta anterior.


Tenho dito.

Alberto Júnior

domingo, 16 de setembro de 2007

Será que sou um Tuco?


Esta semana compartilhei da felicidade do sacramento do matrimônio de uma prima que é como uma irmã. A diferença de idade entre nós dois é de apenas dois anos e, por termos convividos juntos - eu, ela, seus irmãos, seus vizinhos, meus amigos -, desde a infância, conquistamos um sentimento de unidade e torcida pelas conquistas de cada um.
Quando crianças, prevíamos um futuro maravilhoso e com acontecimentos demarcados pela idade. Aos 18, cada um teria sua casa própria, seu carro. Aos 22, todos estariam formados e já teriam constituído suas famílias. Os filhos chegariam em breve e seríamos compadres e comadres uns dos outros apadrinhando nossos filhos. Mas a vida não segue assim como pensamos.
O casamento desta prima reavivou na memória os sonhos dos tempos idos e fez com que eu refletisse sobre a condição de independência que se quer alcançar quando se é jovem: Mas, afinal, com qual idade é preciso sair de casa e viver sua vida? esta condição é realmente necessária para se alcançar a maturidade?
No caso dela, foi necessário o casamento para poder sair de casa. Mas, casar é ter independência? pois não se está repetindo a mesma condição de vida anterior só que com ela no papel de mãe do lar?
Ao mesmo tempo em que ela saiu de casa, seu irmão mais velho aproveitou o ensejo e saiu de casa para morar numa casa alugada com um amigo e a namorada. Viver em comunidade, também é ser independente?
No caso do segundo personagem citado, sua motivação deveu-se ao fato dele estar perto dos 30 anos. A idade também é um fator determinante sobre o momento em que se deve sair de casa?
Eu, desde os 18 anos penso em sair de casa e viajar, conhecer o país, morar fora. Reconheço que possuo ainda uma relação de apego muito forte com minha família que tanto quer meu bem. Mas, o querer bem não gera a dependência e a inexperiência para a vida por conseqüência?
Digo para mim mesmo que o único motivo que ainda me impede de sair de casa é o financeiro. Mas será mesmo o dinheiro algo que prende tanto assim as pessoas aos seus lares? E aqueles que não têm um tostão mas se viram sozinhos?
O que se percebe na sociedade atual é o número muito grande de jovens com uma vida em família igual ao "tuco" personagem de A Grande Família. Viver como Tuco talvez seja a melhor opção hoje em dia para quem quer ter o conforto de uma comidinha caseira, um quarto só seu e você gastar seu dinheiro como quer. E você, se sente também um Tuco ou prefere ser o Lineu?


Alberto Júnior

"quero saber bem mais que os meus vinte e pouco anos..."

Os caminhos depois do porco

Outro dia, ela me pegou desprentensiosamente e me usou até satisfazer a sua fadiga. Já terminado o meu uso, ela me jogou no chão, como se eu fosse um imprestável. Meio sucateado pela desconsideração daquela a quem servi, fui socorrido por um outro desconhecido. Ele vestia roupas surradas e não tinha a pose severa e hipocritamente imposta pela primeira. Suas mãos estavam sujas, o seu rosto escurecido pela falta de proteção do sol, que àquela hora inclinava seus raios horizontalmente contra. Ele me levou em seu veículo usual de trabalho, puxado por um animal cansado e maltratado pela sede. O fim do percurso foi a sua casa, um barracão velho, bastante simples, porém mantinha uma organização peculiar. Parecia refletir uma espécie de alteridade daquele homem.

Assim que entrei na sua humilde morada, me deparei com outros iguais a mim e fiquei esperançoso por um futuro diferente daquele que pensei ter, assim que me vi escorraçado por aquela mulher. Ainda lembro dos meus primeiros pensamentos: “Fui tão generoso, tão servil. O que fiz a ela para que me tratasse com tanto desprezo? O que acontecerá comigo, a partir de agora? Ficarei aqui, jogado, sujo, machucado até que eu morra de vez?” Pensamentos confusos vieram a mim, nenhum deles conseguia ter nexo a uma resposta comum ou, ainda, à expectativa de salvação e transformação.

Mas esse senhor, também necessitado de conforto e de ajuda, encontrou em mim a satisfação da sua necessidade. E fiquei feliz em novamente poder servir a alguém, assim como ele prometera que fosse acontecer por toda a minha vida. É. Eu tinha uma missão e não poderia me negar a cumpri-la. E, então, ele me levou junto com os demais a outro lugar. Um lugar nada parecido com a casa dele, ainda assim, não tive medo. Percebi que ali existiam outros que foram como eu e conseguiram ter suas vidas transformadas. O senhor foi embora, sem olhar para trás e eu confiei que, no dia seguinte, ele fosse encontrar outros para salvar.

Deram-me banho, me trataram, passei por alguns processos de reabilitação e fiquei novamente com um aspecto bom. Se aquele senhor me visse de novo não acharia que eu fosse um daqueles que ele tinha socorrido outro dia – ou tivesse essa certeza sim – nem a mulher pensaria que eu fosse o mesmo que ela tinha ignorado. Saí desse último lugar para uma vida nova, percorri diversos lugares até chegar novamente às mãos de outra pessoa que me abandonou num córrego.

Por que as pessoas fazem isso comigo, hein? Sinto-me inútil quando desprezado nos lugares mais impróprios, mas a minha vida só serve para elas, contudo, elas não me dão valor...

Quem sou eu? Será mesmo que, para você, isso interessa? Ou será você mais um idiota que, ao topar comigo, vai me jogar no chão? Então, acho que sei quem você é: um porco!
Luana Diniz
nem todo lixo é lixo

sábado, 15 de setembro de 2007

Dia de Teste para você

Leia o bilhete abaixo e depois assinale a opção correta:


a - ( ) A pessoa que escreveu o bilhete é erudita.

b - ( ) A erudição da pessoa é tão grande, que a mesma se atrapalha com as ênclises, próclises, mesóclises e com os verbos imperativos.

c - ( ) As letras 'a' e 'b' são complementares.

d - ( )N.D.A.


Caso você tenha marcado a letra A, você é um pateta. Se você assinalou a letra B, você é um panaca. E se você respondeu que o certo é a letra C, você é um tosco, um ralado. Mas se você marcou a letra D, eu digo que você tem péssimos amigos, portanto, és um tremendo idiota.

Mas se você decide que o círculo social em que você está inserido deve ser abortado em prol da garantia do seu sucesso turístico, do seu sucesso amoroso, do seu sucesso alcóolico, eu te apóio na articulação de uma amizade com um garçom. Certamente, garçons não mentem e são bastante sábios com consolos clichês, do tipo: "São coisas da vida", de um modo tão sincero e comovente que tu passas a acreditar que a vida pode ser melhor após uma noite em que tu achas que estás numa barca furada, que não é nem a mesma que vai para Alcântara, afinal, seus amigos irem com você para Alcântara após um mês de planos é eternamente utópico.

Pense, reflita bastante sobre as opções que você tem em mãos antes que você as passe adiante. Sejam elam G¹ ou G², o importante é que o cuSpido não seja o mesmo futuro amigo que vem te entregar um bilhete prolixo pela linguagem pretensiosamente erudita. Mais importante ainda é que você não vá ao banheiro deixando antigos amigos sozinhos à mesa fazendo bilhetes para que o cuSpido cuSpa um baita mico por você e em você.


Luana Diniz

Garçom, aqui nessa mesa de bar, você já cansou de escutar centenas de casos de amor.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Jimi, The Hendrix


Hendrix é, sem dúvida, um dos melhores guitarristas do rock, senão o melhor. Estava ouvindo hoje, o Experience Hendrix, uma coletânea com grandes clássicos dele( foxy lady, purple haze, red house, fire, hey joe...), que há muito não ouvia.

Cara, é uma viagem! E, como lembrei que dia 18 é aniversário de morte dele, decidi escrever uma coisinha aqui. Não lembro o ano da morte, foi final de sessenta ou setenta (ah, procurem lá no wikipedia :D). Eu não estou aqui pra falar da morte dele e sim, pra falar do que ele fez em vida.

O homem foi a psicodélia em pessoa. Ele não era um simples guitarrista. Ele era a guitarra e a guitarra era ele. No palco, eram um ser só, e desse ser emanava o som dos deuses (do rock) e uma energia que contagiava todos ao seu redor, uma energia purple (entendeu?!heuheuheu).

Um lance que bate na cabeça e te faz viajar, gozar... e eu digo isso só pelos vídeos que já vi. Imagina, se eu tivesse num show dele...ia ser uma overdose!


Fire é minha preferida, é um varaaaaaaaaaaaaaada!

O Hendrix fez história e todos aqueles que arriscarem se meter a guitarrista têm que beber um pouco(pelo menos) dessa fonte. E, àqueles que não conhecem Hendrix, por favor, permitam-se esse prazer.


Polyana Amorim

let me stand next to your fire( fire! fire! fire!)

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Pra tocar direto no seu radinho!










Eu nem vou muito com a cara da Wanessa da Mata[como Pedro costuma dizer: eu faço boca murcha pra ela], mas essa música que ela fez com o Ben...ave maria, que coisa linda!

http://www.youtube.com/watch?v=y8dQP5srrGk

Enjoy!



Polyana Amorim

"tudo que quer me dar é demais..."

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Os filhos da puta do cinema brasileiro

Pensando em pintar os inúmeros palavrões do cinema brasileiro numa tela, imaginei como essa tela ficaria clichê e deturpadora. Para a maioria dos que dizem não gostar do cinema produzido por e para brasileiros, o exaustivo uso de palavrões nos nossos filmes torna os textos fracos, despindo-os de arte.

Eu, particularmente, costumo ir ao cinema assistir a um filme brasileiro por apreciar o talento e o empenho que vem nascendo a cada produção nacional e não primeira, pura e simplesmente, para curtir um filme de arte, como algumas pessoas, geralmente, rotulam os franceses, indianos, espanhóis e os preferem aos nossos. Mas o que define um filme de arte? A nacionalidade? Esse assunto também já é bastante abusado em algumas rodas, mas o abuso perdura como sacralização da nossa identidade. Mas, peraí! Faz parte da identidade brasileira porra, caralho, filho da puta?

Nesta semana, fui ao Box assistir ao filme O Dono do Mar. Confesso que meu objetivo era de ir ao cinema, independentemente do filme que iria assistir, mas a minha companhia queria assistir a aquele e eu nem sim, nem não pelo filme, mas pela sessão. Ainda encontramos alguns amigos na praça de alimentação que nos convenceram a trocar os bilhetes para assistir a outro: Primo Basílio – também brasileiro; no entanto, acabamos assistindo ao primeiro mesmo, já que eu tinha, em duas horas, que assistir a outro filme brasileiro com outra companhia e, no caso deste, eu ia porque eu queria assistir a ele (só tinha ele mesmo...kkkk).

O Dono do Mar é um filme com uma proposta diferente e surpreendente. A gente gosta dele porque nos dá vontade de ler o livro, no qual foi inspirado, e parece que essa é a sua proposta. Não pense porque ele seja tão magnificamente bom, mas sim porque a produção dele poderia ser mil vezes melhor e os buracos que ele tem não enfraquecem o enredo. Um amigo perguntou: “Como vocês conseguiram perceber que o enredo é bom, se o filme é estranho desse jeito.” E eu respondi: “OUras. Assista-o, que você vai se inquietar com a trilha sonora repeti-ti-ti-tiva e nauseante, além de efeitos interessantes que não combinam com os diálogos maravilhosamente mal-adaptados.” Eu não estou sendo sarcástica, mas, como disse a minha companhia, “dá de se perceber que esse filme foi feito para ganhar dinheiro apenas”. Pois sim, pelo menos saí de lá achando que Sarney é um bom escritor e o meu amigo acrescentou que ele era um tremendo safado, pela quantidade de cenas de sexo, que venhamos e convenhamos, ajudaram a salvar o filme também. Isto é, se ele pode ser salvo.

Já o filme assistido logo depois foi Batismo de Sangue, no Odylo. Cheguei vinte minutos atrasada para assisti-lo, assim como no primeiro (hehehe), mas peguei cenas sensacionais. Não, não estou me referindo só ao filme, mas ao público que compunha a sala. Curiosamente, a sala tinha uma ocupação merecida de mostras e outros eventos realizados pela casa. Mas não estava acontecendo qualquer evento especial, a não ser a comum exibição de filme , o que eu disse no início deste parágrafo, que é estrelado por Caio Blat e outros atores da grôbu. Quando eu saí da segunda sessão do dia, vi no saguão uma quantidade superior de pessoas à espera da terceira e última sessão. Fiquei pasma. Quando eu contei para o mesmo amigo que se referiu às cifras e ganhos da primeira produção, ele disse: “Só por causa do Caio Blat. Se eu quiser assistir novela, eu fico em casa.” Mas é claro que não foi por isso, afinal, quantos filmes são exibidos no Cine Praia Grande, com atores globais, ainda assim, não têm uma platéia consideravelmente numerosa?

Pois bem! Esse filme, diferentemente do anterior, não ficou a desejar pela trilha sonora, ou pela péssima adaptação. Na verdade, o que estava me deixando inquieta na cadeira também não foram as cenas de tortura – às vezes, eu adoro dar escândalos por algumas cenas – e sim pelas falas. Puta merda! Quanta porra, filho da puta... Nossa! Quão inteligentes são essas falas.

Enfim, eu tava lendo algumas coisinhas pela net e li um texto que reclamava ironicamente da falta de mães para produzir filmes no mundo, pois os filhos, certamente, as deixavam envergonhadas pelo palavreado incoerente a um ensinamento materno: “Papai do céu não gosta de crianças que falam essas coisas.” É. Agora, imagine a quantidade delas que sofrem infarto, quando chamadas de putas? Ah, não me venha dizer que isso é comum entre nós no cotidiano, que isso é exagero. Há xingamentos muito mais interessantes a serem proferidos a esses que enfadam e, realmente, empobrecem o texto e, ainda por cima, não são ditos da maneira como seriam ditos na realidade, saindo caricaturais. Socorro.

Meu pau de óculos pra vocês, que produzem filmes cheio de poluição auditiva. Desse jeito, eu sou obrigada a dizer: My Oscar goes to Atrás da Porta, carái.

Luana Diniz
Essa porra do blogspot não me deixou postar nenhuma gravura

terça-feira, 4 de setembro de 2007

O...fingi-dor

"O jornalista é um fingidor. Ele finge não sentir a dor de seu próprio fingimento. Diferente do poeta, ele acredita no compromisso com a realidade, embora, estejam ao seu alcance os elementos para perceber que o máximo que pode oferecer é um efeito de real."*




*[Felipe Pena é professor de pós-graduação em Comunicação. É doutor em Literatura pela PUC-Rio e foi sub-reitor da Universidade Estácio de Sá, onde também ocupou o cargo de diretor da Faculdade de Comunicação Social. Autor de diversos livros, todos na área de comunicação. ]



Luana Diniz
Jornalista sim

domingo, 2 de setembro de 2007

Anjos do Sol

Debate. Palavras graves. Um minuto de silêncio. Fim do filme. Retorna para o começo. O filme. Chegando atrasada no curso. Ansiedade. (...) "Já assistiu a Anjos do Sol?"

Essa foi, de trás pra frente, a rota para assistir ao filme citado acima. Desde já dou uma informação levantada durante o debate: o filme foi produzido pela Globo Filmes, assim como tantos outros de denúncia, reflexão e arte o são, no entanto, não são exibidos. Mas a informação mais relevante é sobre que denúncia ele pesa, a que reflexão ele nos faz chegar e que arte ele retrata. Antes disso falo sobre o silêncio, cuja duração é mais impactante pelos rostos angustiados de pessoas sensibilizadas e inertes, como se estivessem buscando as palavras certas para explicar o desespero pela inutilidade. O silêncio é o retrato da revolta, do nojo e também do despertar. Sabe quando você descobre que seu mundo é muito maior do que você imaginava ser? Foi mais do que isso que aconteceu. Descobrimos que nosso mundo é o do outro e que o outro tem um mundo e que todos os mundos juntos formam um universo cheio de sujeira, jogada para debaixo do tapete de uma sociedade complascente com essa sujeira.

Voltando ou partindo para as informações prometidas anteriormente, serei direta: DENÚNCIA: prostituição infantil; REFLEXÃO: As redes que se emaranham entremeiam a casa familiar; ARTE: O sorriso de uma criança.

[Inspirado livremente em diversos artigos publicados na imprensa, 'Anjos do Sol' fala sobre o mundo da prostituição infantil no Brasil através da história de Maria - uma menina de doze anos de idade que é vendida pelos pais e cruza o Brasil numa longa jornada, forçada a se prostituir para sobreviver enquanto busca um futuro melhor. ]

A prostituição infantil é amparada por todos, desde a família a mim e a você que lê este post. Basta ver como as pessoas pré-conceituam as mulheres que vivem nessa vida, como se elas já não tivessem uma história de infância maltratada, cuja reprodução artística mais ingênua é mutilada e camuflada: o Sorriso!

Este filme deve ser assistido não apenas pelas instituições organizadas contra esse tipo de crime contra a criança, mas deveria entrar na casa de cada um, assim como entra o paraíso tropical, que retrata a prostituição para além da ficção, sendo que ela é mais real que qualquer "catiguria".


Luana Diniz
assista, por favor!

Crime Delicado

Eu não li a narrativa, mas assisti ao filme. Talvez, eu chegue à conclusão, quase sempre comprovada em 75%, que a obra fílmica não chegue à maestria da obra literária na qual foi inspirada, assim como esta possa surgir com toda a realeza após a construção da primeira, aí compreendendo uma soma artística. E, embora eu tenha lido antes e depois de assistir ao filme as críticas positivas coladas no mural e tenha ouvido muito antes que algo faltava nele e logo depois ouvir da mesma boca "precisei assistir duas vezes para perceber que não gostei", eu tenha adquirido impressões diferentes e óbvias, penso que Crime Delicado seja mais uma análise psíquica frustrada num personagem. Eu digo frustrada mais pelo próprio personagem principal, que se desorienta pela beleza imperfeita de uma modelo artística. "Implicitamente" tenta se incorporar um triângulo amoroso, que acredito ser mais presenciável no livro, porque no filme eu não vi essa implicitude tão insistente.

O triângulo amoroso seria formado pelo crítico teatral (aquele sobre o qual eu falei antes), a modelo e o seu pintor. A modelo, no livro, é manca; mas no filme ela tem uma perna amputada. O jogo de cenas parece mais uma conotação teatral, desenrolado inconscientemente pelo crítico teatral; algumas em cores vivas e reais, e outras em branco e preto. Nisso, eu me recordei do filme Amnésia.

Eu gostaria de ler o livro, claaaaaaaaaaro; mas penso que não perderia de assistir ao filme também, até pela inquietude cênica que é transportada pela tal câmera fixa e também pelo jogo psíquico que é disposto pela frieza e "psicopatia" (hehehe) do personagem interpretado pelo Marco Ricca.

Ah, eu assisti no Cine Praia Grande. Não sei se ainda está em cartaz, mas se não estiver procurem ver se tem para locar, ok?!


Luana Diniz
gostei do filme sim

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