sábado, 30 de junho de 2007

Espelho, espelho meu...





"Sede não é nada. Imagem é tudo." O refrigerante sprite apenas confirma uma ideologia tão presente na modernidade e tão discutido nos estudos comunicacionais que falar disso aqui em nosso blog pode ser algo redundante, chato e repe-ti-ti-vo. Mas é um fato! A aparência acaba se tornando pré-requisito pra tudo em nossa vida, mesmo quando não queremos levar isto em conta.

Por exemplo, numa entrevista para emprego, antes mesmo de você pensar em seu próprio currículo, já visualiza todo seu ENORME guarda-roupa para decidir qual roupa usar. É a imagem lhe pressionando a adotar uma postura.

Outro: você é convidado para ir a um casamento ou outro evento social cerimonioso. Novamente, vem logo a dúvida: Com que roupa eu vou?

Assis Valente, o compositor já cantou esse tema refletindo sobre a futilidade e sobre a necessidade de nos vestirmos para as ocasiões. E que a imagem que criamos de nós mesmo é a idéia final que prevalece nos nossos relacionamentos. Ou seja, a primeira impressão é a que fica.

Sim, somos todos bruxas más e vaidosas ao nos olhar no espelho e repetir:"espelho, espelho meu, existe alguém mais bonito do que eu?" . Eu, devido aos últimos acontecimentos, tenho repetido não esta frase, mas outra cantada por Bethânia na música Demoníaca (ver em: http://www.youtube.com/watch?v=6whJ2aGhG0s ): "Espelho, espelho meu, existe alguém mais terrível do que eu?.

A preocupação com a imagem que fazemos de nós mesmos e dos outros acaba sendo um jogo de relações entremeado de máscaras, de situações mentirosas, de cenas de um grande teatro da vida em que somos os atores principais. E deste espetáculo, todos fazem parte. E não adianta vir com a história de que a falsidade é uma questão de mau-caratismo!!

Então vamos ao teste: Quem nunca passou por uma situação embaraçosa e teve que mentir para alguém sem querer fazer isso? Parabéns, você não é o único ator no mundo.

Quem nunca passou por uma situação de ser agradável com alguém que é um porre só para não ofendê-lo por educação? Bingo! vai logo procurar a Rede Globo!


Quem nunca deu uma desculpa esfarrapadíssima pra poder se livrar da companhia de uma persona-non-grata? Gente, vc já pegou seu diploma na Escola de Artes?

Quem nunca fez pose de qualquer coisa para tentar chamar a atenção de algum objeto de desejo amoroso? Descarado!
Enfim....
O fato de se usar máscaras nas relações sociais não quer dizer um mau-caratismo ou falsidade. Quando se usa de falsidade, promovendo relações sem profundidade e apenas para obter algum benefício e depois descartar a pessoa que lhe serviu de ponte é o verdadeiro problema. E disso vemos muito!

Todo este epílogo é para compartilhar convosco da minha aflição sobre as conseqüências que podem ter gerado os últimos acontecimentos compartilhados em companhia de alguns toscos e ralados. Ás vezes, tomamos atitudes em ambientes de grande movimento sem qualquer noção do que teremos como resultado. A primeira impressão realmente é a que fica para quem lhe vê pela primeira vez.
Você pode até discordar de mim e dizer que eu levo tudo pela aparência. Mas não é isso! A primeira impressão pode nos fazer afastar ou aproximar dos outros. Sim, temos preconceitos! você não é perfeito. Mas, até mesmo depois da aproximação de alguém que você só deduzia pela imagem e percebe a alma, a essência e valores por trás de um rostinho bonito ou horrível, mesmo assim, ainda fica no nosso inconsciente a primeira impressão. E a guardamos para poder utilizá-la no primeiro vacilo do outro.
Exemplo: Você conhece alguém pela primeira vez. Você constrói todo um perfil para esta pessoa. Esta pessoa estava bêbada no dia em que conheceu você e vocês estavam numa festa. Alguns dias passam e vocês se encontram novamente. Pode ser em outra festa. E o bêbado de antes, está sóbrio. Sua inquietação irá perdurar até o momento em que o outro pegar um copo com álcool e satisfazer sua afirmação mental que martela: "Não disse que ele era um bêbado?"
Toda essa crise de identidade é apenas para expiar meus excessos dos últimos dias (que foram ótimos, por sinal) e para ressignificar a minha boa imagem, de bom moço, de sandálias aos pés e cantava na igreja aos domingos. (lindo, não?!)
Enfim, para aqueles que me viram bodado nas últimas semanas, com a perspectiva de ter sido estuprado, venha para a Igreja Católica do Cohatrac e repense sua primeira impressão sobre mim. Você se surpreenderá!


Postado por Alberto Júnior, vaqueiro redimido.

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Noite a la SEXO, ORÉGANO E ROCK'N'ROLL: cachaça, nicotina e cacuriá

(Para os que odeiam teXticulozões...)


Em uma manhã de "outono", no chat-eando:

- Vaqueiro: Bom dia, pessoas! Eu quero logo saber quem vai hoje receber São Pedro esta noite!? Guaxinim, te vira para arrumar a maconha, das boas, que eu fiquei empolgado de puxar essa chila!
- Companhia da Madrugada: Ei, mas vai rolar mesmo esse negócio de machonha, hein? Gente, olha eu nem queria dizer mas eu confesso: eu sou uma estudante de comunicação que nunca fumou maconha na vida. Acho que essa será minha grande chance.
- Vaqueiro: Filha, naum se reprima... naum é só vc! o único iniciado nessa história é Guaxinim (segundo o próprio), Noiada e Porquinha que são fumantes passivas em ônibus de congresso... o resto (nós) somos maconheiros virgens! Ai, vai ser tão legal essa integração pela maconha. LEGALIZE JÁ, LEGALIZA JÁ!
- Guaxinim: Não vão me fumar qualquer coisa, que orégano não dá barato e fode com o nariz da pessoa viu, Vaqueiro?! Tirem o cavalinho da chuva q hj ninguém fuma, a não ser q vcs consigam ai a gnt bate cabeça e passa o tapinha!
- Vaqueiro: Menor Aprendiz, merda, cadê tu que não responde?!!! Vê se tu arranja logo essa maconha que vem traficada pelo COM-MÊTA!
- Menor aprendiz: A droga do pessoal daqui é comprimido... nada a ver,
tem q ser natureba! Depois da discussão de ontem sobre nosso suicídio coletivo, hj é a vez do nosso trago coletivo! Ei, mas dá certo misturar com cachaça?
- Vaqueiro: Maconha com cachaça é a melhor mistura que tem! Pra quê a dúvida, se todos nós vamos morrer mesmo?

Na tarde do mesmo dia de "outono", alguns toscos e ralados vão em busca do "bagulho". Conseguem, mas o "bagulho" acaba ficando nas mãos de um enrolão =D. O dia anoitece e os toscos e ralados estão em cantos separados. Depois de várias ligações, encontros e DESencontros, calotes e compras de cachaça a noite de "outono", realmente, COMEÇA. Primeiro, todos vão para o Desterro, onde brincadeiras juninas estão se apresentando. Um dos toscos e ralados drogados descobre-se Vaqueiro e sai dançando loucamente, como se realmente tivesse visto São Pedro lhe dando as chaves do céu. Os amigos ficam atônitos com a proeza da pessoa, que contagia a todos e os faz cair na dança do Cacuriá de Dona Teté...esfrega, esfrega, esfrega, esfrega...'formiga me mordeu, formiga me mordeu'...

Uns (já considerado) dos toscos e ralados troca o bando por outros amigos, que chegam sorrateiramente com propostas INdecentes de desafio de queimado na praia (kkkk). O Vaqueiro fica chateado com a troca e acaba se JOGANDO no chão com a Porquinha...the love is beautiful!

Depois de arranhões, o grupo vai em busca de mais dança, mais diversão, mais bebida, quem sabe...ah, e atrás também do enrolão, que nunca aparece com o "bagulho". Mas já nocauteados pelo álcool, com o corpo já pedindo arrêgo (bandivéio), não é necessário bagulho nenhum para curtir a virada da noite, a não ser uma boa grama e uma boa nicotina (quem não tem cão, caça com lebre, é?!?). Deitados na grama do Largo do São Pedro, ao som das matracas, dos pandeirões, das buzinas de carros que passam em torno e dos blá-blá-blás das pessoas que também estão na diversão...
...debaixo do luar, com o cheiro da nicotina em seus corpos, DESinfectados pelo álcool e sintonizados com a terra, os toscos e ralados são abatidos pelo sono, que finda mais um porre histórico do bando (de-sem-vergonhas).
[bizarrices, como vômitos, desentedimentos, pessoas que eram para aparecer em menos de uma hora, calotes, Estórias e andadas da Faustina à Deodoro permanecerão em OFF...mas como diria Guaxinim, "que boa idéia esse PORRE primaveril, em pleno outono"]


Luana Diniz
ainda grogue

terça-feira, 26 de junho de 2007

Vivas aos Americanos! Vivas!!!

“O que eu vim fazer aqui, nessa vida mesmo?”
“Qual a graça de viver?”
“Por que temos que viver assim: uns com a bunda virada para a lua e outros com bunda queimando ao sol?”
“Qual a minha missão na terra?”



Quem nunca ouviu ou disse pelo menos umazinha dessas frases que atire uma pedra na cabeça do primeiro que passar à sua frente ou, então, que jogue o PC no qual está lendo todo esse besteirol filosófico no chão.

Como eu sei que você não é tão insano a ponto de não ter refletido sobre quaisquer questões semelhantes a essas, assim como não ter jogado uma pedra na cabeça do primeiro que passou aí perto ou, ainda, ter jogado o PC no chão, vou logo afirmando que você é normal. Viva!!!

Mas sim, diante dessas questões, você conseguiu chegar a uma resposta? Não? Sim? Uhm...Sei, sei. É difícil, né? É, é difícil sim. Então, que tal sairmos daquela conexão discada com a mãe natureza, onde olhamos as formiguinhas para perceber o quão grandes elas são com sua invejada organização, olhamos para o mar para perceber o quão pequeninos são os nossos problemas, sentimos o balançar dos cabelos com o vento para perceber que nem tudo pode cair e outras coisas que são D-I-V-I-N-A-M-E-N-T-E MARAVILHOSAS? Aceito? Aceito sim, oras. Agora se sinta numa conexão velox (mente) partindo para uma página ‘agatêeliemi-zada’ pelos homens, na qual estão aquelas coisinhas que você costuma CONSUMIR, mas não as louva, como louva o mar, o vento, as formiguinhas, as árvores e etc. Que coisas são essas? Você ainda não conseguiu alcançar a proeza do que são essas tais criações humanas que devem ser respondidas como a razão de viver, como a missão na terra e todas as outras respostas que você sempre quis encontrar e você pode comprar com uns simples reaizinhos? Aff...pelo jeito, sua conexão não é velox!

Então, morre, disgranha! Você não é digno de olhar as formiguinhas, nem o mar e nem de sentir a brisa leve de um vento. Você não é um bom cristão, que sabe dar valor ao seu irmão americano (do norte) que criou a COCA-COLA e ao seu irmão americano (central: maias e astecas) que criou o CHOCOLATE. Putz! Será que há coisa melhor na vida que uma COCA-COLA gelada após o almoço? Ou um CHOCOLATE como sobremesa? [nada de respostas eróticas e/ou pornográficas, ok? hehehe] Ih...você deve estar dizendo neste momento: “ela enlouqueceu, é uma consumista. Os ossos de Karl Marx estão correndo do túmulo” Mas eu digo que Marx era um bocó. Não sabe que ‘com dez reais podemos pagar a entrada no cinema, comprar uma booooa COCA-COLA e um boooom CHOCOLATE' (frase de Presuntinho) e ser feliz para sempre. Karl deve ter morrido de inveja da gente, assim que Nostradamus baixou nele e viu que no futuro teríamos a felicidade de assumir: "o ser humano é, essência e naturalmente, capitalista!"


Vivas aos Americanos!!! VIV-A-A-A-A-A-S-S-S-S!!!! \o/
Viva você também, agora, sabendo o porquê de estar vivendo e qual a sua missão na terra: se deliciar com a COCA-COLA e com o CHOCOLATE!
Luana Diniz
cristã e 'americana'

segunda-feira, 25 de junho de 2007

E esta é a Amy



Eu poderia escrever um texto rasgando ceda pro meu novo vício musical. Uma inglesinha de 23 anos, com um vozeirão que deixa qualquer um de queixo caído e um atitude digna do famoso e repaginado girlpower.
O que mais me encanta nela, são as letras nada eufemistas, totalmente pessoais e reflexo da vida da mulher de hoje. Muito desencanada pra cantar e falar o que muitas não tem coragem, ela poderia ser figura emblemática do movimento feminista "meu pau pra ti".

Enfim, é a Amy Winehouse. Vou dxar aqui uma das músicas dela, foi difícil escolher...mas, essa vai em especial pra minhas companheiras da (extinta, porém eterna) knusi que viveram e vivem, assim como eu (mas naum tão ao pé da letra), um pouco do que ela canta em Tears dry on their own

p.s>ah, por favor, ouçam o disco todo! vcs vão adoraaaaaaaaaaarrrr


Tudo que posso ser pra você é um erro, nós sabemos
E esse arrependimento
Tenho que me acostumar a ele
Uma vez era tão certa
Quando a gente estava alto
Esperando por você no hotel de noite
Eu soube que não encontraria meu futuro marido
Mas a qualquer hora podemos ir pra rapidinha
Não sei porque me sinto tão presa
É minha culpa
Você nao me deve nada
Mas não me sinto capaz de ir embora
Ele vai
O sol se poe
Ele leva o dia embora
Mas já sou crescida
Nessa tarde chuvosa
Nessa sombra azulada
Minhas lágrimas secam por si só
Não consigo entender
Por que eu estresso os homens
Qndo existem tantas coisas melhores ao alcance
Nunca deveriamos ter tido nada
Tinhamos que ter deixado pra lá
então isso é uma retirada inevitável
Mesmo se eu não te quiser mais
Uma perspectiva acaba
Serei a próxima de um outro cara em breve
Não deveria me masturbar outra vez
Deveria ser minha melhor amiga nessas horas
E não ficar me imaginando transando com caras estúpidos
Ele vai
O sol se poe
Ele leva o dia embora
Mas já sou crescida
Nessa tarde chuvosa
Nessa sombra azulada
Minhas lágrimas secam por si só
Então somos história
Sua sombra me encobre
Uma luz no céu acima de nós que apenas quem ama consegue ver
Ele vai
O sol se poe
Ele leva o dia embora
Mas já sou crescida
Nessa tarde chuvosa
Nessa sombra azulada
Minhas lágrimas secam por si só
Gostaria de dizer "sem arrependimento"e sem sentimentos mal resolvidos
Porque assim que a gente se beijar o sol se poe
E nós seremos história
E a sombra me encobre
Uma luz no céu acima de nós
que apenas quem ama consegue ver
Ele vai
O sol se poe
Ele leva o dia embora
Mas já sou crescida
Nessa tarde chuvosa
Nessa sombra azulada
Minhas lágrimas secam por si só




Polyana Amorim

domingo, 24 de junho de 2007

Os tempos que não voltam mais

Em contra-senso ao post "E quem vai brincar no Parque?", no qual a esbórnia (palavra mais bonitinha que a bagaça, né? =D) é criteriosamente checada como um ponto negativo sob um âmbito social, o atual post vem ao encontro de uma pergunta que anda insistindo em acompanhar o grupo dos toscos e ralados e os grupos circunvizinhos, aí já ditos como anexos: "Por que não conseguimos mais tomar aqueles porres homéricos e históricos de velhos tempos de farras?".


Putz! A pergunta-mãe vem acompanhada de outras filhinhas:
"Será que estamos ficando velhos?"
"Será que o álcool não está mais fazendo efeito na gente?"


Credo! E essas vão puxando outras bem piores, que nos fazem chegar a resposta alguma. Meu Deus! Será o nosso fim, então? Ah, não! Tudo está perdendo a graça. Pôxa! Logo agora que as amizades estão ficando mais sólidas, os sentimentos mais explicitados, o companheirismo mais presente. Será tudo isso resquício do desânimo? Vixe! Então, estamos fadados a morrer de cirrose, porque simplesmente nosso organismo não apita mais quando estamos no limite, ou melhor, nem conseguimos mais saber onde é o nosso limite, o que acaba por facilitar a ingestão de mais e mais álcool, a vontade de provar outras drogas para ver se faz um efeito mais psicodélico, mais UP. Éguas! Acabei de pirar o cabeção. Imaginem só ficarmos velhos com cirrose e (a)provando os mais diversos tipos de drogas com o objetivo de reviver grandes causos, de grandes épocas! Não, não. Acho que já estou dramatizando demais ou, pelo menos, viajando demais e perdendo a linha de pensamento lógica.
Então, vamos lá! Na verdade, na verdade, penso que estamos apenas passando de fase. Não estou me referindo àquele troço etário de pré-adolescência/ adolescência/ vida adulta. Estou me referindo àqueles games, em que você vence todas as barreiras de uma fase, com adrenalina pura e vai para outra fase ainda sem saber em que território está pisando, aí fica comparando uma fase à outra, sendo que as formas de vencer de cada fase são obviamente diferentes umas das outras. É! Eu acho que é mais ou menos isso mesmo. Nós estávamos 'brincando' em uma fase que condizia com nossos objetivos, nossas ânsias de calouros e, agora, estamos na fase quase formados e não percebemos, ainda, que os objetivos mudaram. Ou melhor, que as formas de se chegar à piração total de uma bagaça (pronto! escrachei) são outras.

Por exemplo, há dois semestres ando evitando pisar em calouradas, pois para mim já se perdeu a graça naquilo ali, mas alguns amigos insistem em ir e no final das contas dizem: "Ah! Foi a mesma coisa de sempre!" E eu fico: "Uhm, não perdi nada! =/"

Há alguns dias, porém, constatamos que não estávamos comparecendo no nosso amado Bambu (limítrofe total) e que deveríamos tomar um belo porre, como em tempos - agora, mais do que nunca - longínquos. E assim fomos: para o Bambu! É, até que conseguimos ficar alcoolizados, eu até diria que forçando um estado 'terminal', mas o local do porre de cair seria distante meeeesmo da UFMA. Deu que, simplesmente, uma tal chama do "eu quero curtir outros tempos, no lugar dos outros tempos" chamou ou acendeu. E, como rolava uma calourada, não teve quem não resistisse em ficar por lá. Ops! Houve sim: EU, apenas eu. É, né?! Não dá, minha gente! Não rola mais. Calourada só muuuuuito ligada mesmo, caso não, posso até ficar depressiva. Então, larguei os toscos e ralados por lá e decidi que o tal porre coletivo aconteceria em uma outra oportunidade e que ele não deveria coincidir com uma calourada. ¬¬'
Fui pra parada, peguei meu ônibus e eis que encontro um amigo que pergunta por onde andam os toscos e ralados. Lá eu respondo e ele me vem com a pergunta nada surpreendente do porquê de eu não ter ficado, daí eu explico que não me sinto mais empolgada com calouradas. Antes elas tinham objetivos, que poderiam ser o de conhecer o novo ambiente (univerdade), pessoas novas, encontrar paqueras e tal; mas hoje esses objetivos estão ultrapassados ou, pelo menos, não residem mais nesse tipo de ambiente. Aí ele me perguntou, então, qual seria o ambiente ideal pra mim e eu disse que seria uma bar normalzinho, para sentar com os amigos ouvir um som nada requebrante de esqueleto e trocar idéias, falar merda e cair no chão de tanto rir; ou até mesmo uma praia...sei lá...qualquer coisa mais calma. E ele deu o diagnóstico, como se fosse um médico impiedoso e objetivo para o seu paciente: "Tu tá ficando velha!"

Pô! Me conta uma novidade aê! Aliás, não me conta mais nada não. Essa é uma novidade bem velha, bem-dita, mas nunca aceita. Aff...Perguntando (no dia após a calourada) como tinha sido a noite para aqueles que teimam em vendar os olhos, ouço a seguinte resposta (novamente): "Ah! A mesma coisa de sempre!" E eu para mim mesma: "É, né?! Fazer o quê? Também tem isso!" (bordão dos velhos tempos).

Admitamos: ENVELHECEMOS! Não podemos negar isso, nem mesmo nos abatermos com tal constatação. Penso mesmo que, como no game, devemos apreender as novas formas de diversão, sem nostalgias e somente com as lembranças dos tempos memoráveis (redundante? não! reflexivo!), que não podem voltar e aos quais não podemos e nem devemos (tentar) ficar presos.

Divirtamo-nos, tomemos nossos porres, mas não como outrora...Caso contrário, vamos eternamente woodstockar.



Luana Diniz
"fiquei velha! mó legal!"

sábado, 23 de junho de 2007

Batendo um papo com a consciência



-oi
-hein?
- acho melhor vc não comer esse cahorro-quente
-quem tá falando?
-eu?
-dã!! eu quem?
-eu, sua consciência!
-hã? minha consciência? pq eu sinto q essa voz vem do meu estômago?
-por que eu fico aqui no teu estômago.
-uai, mas a consciência não tinha que tá na cabeça?
-sim, mas ficar na tua cabeça tava complicado demais. Tu ouve umas músicas barulhentas, só pensa besteira e quando fuma maconha...Oh, Deus! eu sempre passava mal....por isso mudei pro teu estômago.
-e é melhor aí?
-na verdade, troquei seis por meia dúzia. Tu come muita besteira, vive com azia...e ainda tem o teu problema com prisão de ventre, eu aqui dentro é que sofro...
-hasuhasuhsusahu! ouxe, mude-se novamente.
-vou pra onde? pra onde quer que eu vá, sempre tem um defeito...o coração vive lotado, deve ser difícil viver no meio de tantos caras...o fígado tá caindo aos pedaços...é melhor eu ficar por aqui mesmo.
-pow, que consciência mais chata e reclamona...tá morando de graça e ainda põe defeito em tudo.
-esse é o meu papel.
-tá bom, fica calada ai que eu quero comer
-pois eu digo que você não deve comer esse cachorro-quente
-por que não? eu tow cum fome, esperei um tempão e outra: ele não aceita devolução
-mas, tu sempre planeja emagrecer...mas, não faz nada pra isso...todo dia é um salgado da tia, uma bombástica do Cochola, um Souza...assim, tu não emgarece nem a pau.
-pow, posso comer em paz?
-eu enquanto sua consciência, sinto-me no direito de lhe precaver...
-com uma consciência dessa deve ser por isso que eu só dou mancada...
-é mesmo! é por minha causa que você só faz o que faz...não fosse eu você triplicaria o número de mancadas!
-aff! cansei de ti! vaza do meu estômago agora!
-quero ver tu me tirar daqui...hehe!
-vou dar um jeito...
-vai fazer o que? pra perder a consciência só levando uma pancada na cabeça e isso pode lhe levar a morte.
-mas, tu não tá na minha cabeça, tá no meu estômago...um laxante resolve!
-iiiih, lascou!





......................................................................

Polyana Amorim





sexta-feira, 22 de junho de 2007

Chateando no sertanebrega...

Em um típico dia de trabalho do CHATEANDO...

- Alma Sebosa: EITA Q ESTA SEXTA CHEGOU FUDENDO!QUEIMA O CABARÉEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!!!!!!!!!!!!!!
- Presuntinho: a musica brega q que tu pediu que eu amo mas nao confesso muito: Evidencias! com Xitaozinho e xororo: e nessa loucura de dizer que nao te quero vou negando as aparencias, disfarçandos as evidencias, mas pra que viver fingindo se eu nao posso enganar meu coraçãoooooo so sei que te amooooo
- Bucho de Fora: ...chega de loucura, de negar os meus desejos, eu te quero mais que tudo, eu preciso do teu beijo, eu entrego a minha vida pra vc fazer o que quiser de mim, só quero ouvi vc dizer que siiiiiiiiiiiiiiiiiimmmmmmm
- Alma Sebosa: "Negue o seu amor, o seu carinho. Diga que você já não me quer. Pise, machucando com jeitinho esse coração que ainda é seu... - diga que já não me quer, negue que vc me pertenceu, que eu mostro a boca molhada e ainda marcada pelo beijo seu!" acho que esse beijo marcado deve ter sido dado por luana que deixa marcas por onde passa...
- Bucho de Fora: tem akela " há uma nuvem de lágrimas sobre meus olhos, dizendo pra mim q vc foi embora..."
- Presuntinho: nuvem de lagrimaaaaaaaaaaaaaaaaaas aaaaaaaaaa, bucho de fora, te amo muitooooooooooooooooooooooooooooo aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa nao nao ja sei ja sei:Abandonaaaaaaaaaaaada por vceeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeapaixonaaaada por você, em outro tempo em outro cais, aindda me lembro os temporais e ainda te espero em um novo diaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
- Alma Sebosa: em homenagem a esta sexta feira! "Boêmia (não é a cerveja), aqui me tens de regresso..."
- Menor aprendiz: já imaginou esse papo depois de bêbados????há uma nuvem de lágrimas sobre meus olhos... chuva no telhado, vento no portão... já tou vendo Alma Sebosa de aguinaldo timóteo pra baixo...ahsuahuahsuahsuahusahusha
- Bucho de Fora: tow mto empolgada com meu momento breganejo,hasuahsuahsuahu "chuva no telhado, vento no portão e eu aki nessa solidão...fecho a janela, tá frio o nosso quarto e ue aki sem o teu abraço..." essa é foda! cara, tu falou em Magnificos eu lembrei dum clássico nem sei se é deles diz assim: se a vida nos dá um amor pra viver eternamente, eu tenho uma grand paixão q naum sai da minha mente...o teu sorriso é meu sorriso, eu aprendi a amá-lo assim...foi Deus q trouxe o amor somente para mim...se um dia, Deus t levar de mim...sei q vai me esperar do inicio ao fim....nos meus sonhos, eu vou t encontrar... pq sei q eternament irei te amaaaaaaaaaaaaaaaaaaarrrrrrrrr aaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhh queima lgo esse cabaré! hasuahsuahu tá me dando vontade d tomar cerveja, uhu!
- Presuntinho: eu tbmmmmmmmmmm quero beber
- Bucho de Fora: uhu! vamu beber sim! "veste a calça saint tropez, dxa o umbiguin de fora, entra na roda e rebola, rebolando sem parar(...) entaum requebra, esfrega e acende o fogo da cumadi q ele levanta e acende e acende o fogo do cumpadi..." hsuahsuahsuahs
Assim são as manhãs dos personagens mais atípicos deste magnânimo blog...
[Todos partem para o Bambu, porque a sexta é de QUEIMAR O CABARÉ...hasuhaushasu]

A Fila do RU: uma forma de sociabilização




Em uma recente e nada inovadora estratégia c-Uspiana, utilizada pelo ilustre Diretório Central dos Estudantes da UFiiiiMA, seus integrantes ocuparam a reitoria da Federal local e só depois pensaram e fizeram suas honrosas reivindicações. Várias delas foram propagadas na fila do RUim, pelos alto-falantes, que alguns usavam sem se darem conta que fome dói e que ouvir zoada no horário do almoço é um castigo do inferno. Certamente, por ainda não terem material impresso disponível para expor aos fileiros de plantão as tais reivindicações. Mas não interessa! Interessa que, simplesmente, um dos carinhas (acho que também estava com o estômago roncando, coitado!) quis 'alimentar' uma espécie de indignação por parte dos fileiros e fez mais ou menos o seguinte discurso: "Somos estudantes e merecemos respeito. Quem aqui gosta de enfrentar essa fila quilométrica para entrar no Restaurante? Claro que ninguém! E, exatamente, por isso que estamos aqui, como representantes da classe estudantil para reivindicar o fim da fila do RU(...)."

Pronto! Naquela hora, minha mente aliada ao meu corpo cansado de tanto esperar em pé os ralados e toscos chegarem dos seus estágios longínquos e também ao meu estômago que estava para berrar mais alto que o grande-falante tiveram uma espécie de embaraçamento. Vou logo dizendo que a conclusão não surgiu na hora, mas aquilo tudo (sim, ele falou bem mais sobre a fila) ficou engavetadinho na minha cabeça.

Depois, já saciada, já equilibrada (se é que isto em algum momento é possível), já desembaralhada, pensei sozinha sobre o que ele tinha dito. Sim, sim, gente. Eu sou assim: às vezes pego qualquer coisa, que à primeira vista ou à primeira audição, é besteira pura e depois transformo em alguma reflexão. Aliás, você está rindo de quê? Certamente, muitas pessoas são assim, senão todas. Não é à toa que o inconsciente é acordado quando estamos dormindo e reaparece tudo o que vimos, mas não olhamos durante o dia. Enfim, voltando ao assunto... Comecei a pensar sobre o que seria dar um fim a uma fila! Ué?!? Tá que ninguém gosta de enfrentar filas, né, gente?!? Mas vem cá! A fila é uma dinâmica social, que propõe ordem. Ordem é algo que sempre almejamos, principalmente, nós brasileiros, que vivemos cotidianamente um caos social e politiqueiro e é a bendita ordem, que é evocada pela nossa bandeira.
Pois é! Mas o que o carinha do grande e alto-falante propôs foi dar fim a isso, por meio de um discurso bem tosco. Só que eu não entendia ainda é como ele propunha uma idiotice dessas. Então: "Hã? Como assim dar fim à fila do RUim?" Não que eu defenda a kilometragem da fila para os famintos universitários, no entanto, eu comecei a imaginar, a confusão que surgiria com o fim de fila. Imaginem só todos adentrando o RUim ao mesmo tempo, pegando as bandejas, esquecendo a bela pose de elite intelectual e se comportanto como porcos sobre outros porcos, para garantir a comida MARAVILHOSA!!! Isso é o mesmo que propor voltar a era das cavernas. Daí comecei a pensar o quão importante e necessária era a fila do RUim.

Pô! Na fila do RUim, podemos dizer que há sim uma ordem. Uma ordem social, de sociabilidade, do jeito 'brasileirinho de ser'. Que ela é quilômetrica nos dias de frango e feijoada e curtinha, curtinha nos dias de iscas e cozidão (eca!), todo frequentador do RUim sabe. E, assim como uma fila do pão, como uma fila do banco, como uma fila para emprego, ela é estressante pra cacete, pelo menos para quem tem trilhões de amigos no orkut e não consegue encontrar nenhum destes na bendita fila para reproduzir o tal jeitinho típico da nossa gente e acaba voltando lááááá pro final da fila, que às vezes pode chegar ao Núcleo de Esportes. Mas e quando você encontra aquele amigo (não do orkut, prioritariamente), que não vias há séculos ou, ainda, aquele amigo que trabalha lá mesmo na UFiiiiMA ou, simplesmente, aquele amigo que chegou cedo porque já imaginava o tamanhão da fila e agora pode te dar espaço? Éguas! É uma felicidade: "Olá! Você por aqui? Quanto tempo!" E a pessoa, para não ser mal-educada, acaba agindo como se não soubesse que você é um grande interesseiro, isso sim. Aí quando ele se dá conta do quão burro foi, já tem dezenove pessoas passando na frente dele (ô, épocas nostálgicas da rádiA...kkkk). O legal é que acaba, pela cara-dura mesmo, se conhecendo algumas pessoas, pelas quais você passa no corredor, encontra no Bambu ou vê na xerox e nunca troca uma palavrinha sequer... sociabilidade totaaaal, então, no RUim...

Admito! Fiquei com raiva do discursinho mal-construído pelo cara, afinal, na verdade, na verdade, o que ele queria dizer era que o RUim merecia ser cem por cento otimizado (nossa! acho essa palavra tão fofa e ele não a quis usar...). Contudo, eu não o perdôo por ter me feito pensar como seria triste a minha vida sem furar fila ou enfezar a cara quando a milhas de distância vejo que a fila ultrapassa até a resistência do meu corpo e como é legal ficar imaginando que o cardápio é igualzinho ao cardápio da amiga de Thati, que está morando na França e manda e-mail para ela dizendo que, por ter gente de todo o mundo na Universidade em que ela está, o menu é variado para se adequar aos diversos gostos e culturas, só pra fazer inveja à nossa Relações Públicas, que não perde a pose e elenca para a tal amiga a variedaaaade do nosso restaurante querido.

Nos últimos dias têm sido bem desanimador enfrentar a fila do Restaurante, pois parece que a recente entrada de calouros (que todo semestre acontece, óbvio) fez aumentar ainda mais a fila. Aliás, tem também os colunistas (secundaristas do COLUN), que agora deram para almoçar no RUim, só porque o frango mal assado é uma delícia e porque a mariola é o fruto de grandes disputas, assim como o suco de ameba. É! Temos novos agregados à fila e, por isso, tô começando a achar que concordo mesmo com o cara do grande alto-falante: VAMOS POR UM FIM À FILA DO RU! Ah, não! Tive uma idéia melhor: Viva a sociabilidade na fila, mas que tal impormos a hierarquia? =D

Luana Diniz

keokeoeoekoe

domingo, 17 de junho de 2007

Destino, Acaso ou Coincidência

"Podemos muito bem, se for esse o nosso desejo, vaguear sem destino pelo vasto mundo do acaso. Que é como quem diz, sem raízes, exactamente da mesma maneira que a semente alada de certas plantas esvoaça ao sabor da brisa primaveril. E, contudo, não faltará ao mesmo tempo quem negue a existência daquilo a que se convencionou chamar o destino. O que está feito, feito está, o que tem se ser tem muita força e por aí fora. Por outras palavras, quer queiramos quer não, a nossa existência resume-se a uma sucessão de instantes passageiros aprisionados entre o «tudo» que ficou para trás e o «nada» que temos pela frente. Decididamente, neste mundo não há lugar para as coincidências nem para as probabilidades. Na verdade, porém, não se pode dizer que entre esses dois pontos de vista exista uma grande diferença. O que se passa - como, de resto, em qualquer confronto de opiniões - é o mesmo que sucede com certos pratos culinários: são conhecidos por nomes diferentes mas, na prática, o resultado não varia."


Haruki Murakami, in 'Em Busca do Carneiro Selvagem'


in Citador


[Luana Diniz => Achei um texto interessante e resolvi colocá-lo cá]

A dor que faz acordar

- Oi!
- Quem é você?
- Eu saí de você!
- Você estava em mim? Não compreendi o que dissestes.
- Eu era você.
- Você fala coisas que eu não entendo.
- Eu era você e agora não estou mais aí dentro. Agora, você pode ser você!
- Mas assim eu ficarei sozinha. Até hoje eu fui nós.
- Não, não. Eu era o que você nunca deveria ser, eu te mutilei ao te completar.
- Mas eu não sei o que fazer sem ter você. Estou sentindo dor. Uma dor que nunca senti, que rasga as minhas entranhas, devora a minha alma, corrói o meu coração e quer sair pela boca...
- Acorda! Acorda! Você teve um pesadelo. Agora, você pode sonhar.
- Será que um pesadelo não pode ser um sonho?
- Não! O pesadelo é a escuridão da tua alma, do teu inconsciente.
- Mas eu não consigo abrir os olhos. Eu tento, mas a dor parece que não quer mais sair pela boca. Ela quer sair pelos olhos.
- Você está de olhos abertos. Apenas não está percebendo isso.
- Estou cega, então?
- Não. Você estava acostumada a mim e não sabia que estava num pesadelo. Pense, simplesmente, que agora independes de qualquer pessoa.
- Ei, acho que já sei quem é você! Você não era eu, você era quem eu nunca quis ser. Se estás à minha frente, fui eu quem te expulsei.
- Estou à tua frente? Quer dizer que me enxergas agora?
- Sim, sim. Estou te enxergando. Você é feio, monstruoso. Me limitou...AGORA EU SOU EU!

Luana Diniz
tentando acordar

sábado, 16 de junho de 2007

E quem vai brincar no Parque?


Drogas, orgias, baladas, noitadas...

Essas são as palavras-chave para o jovem tipicamente pós-moderno, cujo princípio de moralidade é sinônimo de liberdade, a la libertinagem.

Em outros tempos, a busca pela liberdade era consoante a uma ideologia macro, político-social. Os jovens se divertiam ouvindo e cantando hinos que exaltavam a liberdade. Amor livre e instrumentos da liberdade da alma, do pensamento e do desligamento do espírito do corpo eram justificativas para a construção de uma nova sociedade.

Os tempos foram sendo inovados pelas políticas dos poderes públicos e pelas instituições, que determinaram as perspectivas pelas quais as gerações seguintes passariam.

A juventude foi dinâmica e diretamente afetada. Lutas pela solidificação de ideais viraram registros históricos. Mas o amor livre, representado pelo simbolismo do FICAR, aliado aos intrumentos de liberdade da alma, do pensamento e do desligamento do espírito do corpo , representados pelas drogas, foram futilizados pela falta de ideologias concretas e pelo comodismo e aceitação do que é imposto.

Em todas as épocas, a juventude sempre foi considerada pervertida, mas a ausência ou trocas de características, que poderiam ser comuns a toda e qualquer geração, mudou a relação do jovem com a sociedade atual.

A diversão tornou-se uma fuga da realidade, aí considerada um compromisso com o próximo, com o mundo.

Divertir-se, hoje, é um compromisso egoísta com o AGORA. A reflexão sobre as consequências no AMANHÃ é uma perda de tempo. AMAR nada mais é que um vocábulo inventado pelos românticos mumificados. LEITURA é o abandono do fazer, do "fazer algo hoje, à noite."

Os pais já não têm controle sobre os seus rebentods; a moral e a ética não são refletidas nos laços familiares. Desobedecer os pais é uma regra para aquele que não quer ser zoado pelos companheiros de diversão.

O retrato do jovem de hoje, portanto, condiz exatamente com as suas ações consequenciadas pelas transformações sociais. Posso dizer, então, que o jovem de hoje é um ser cujo processo HUMANO foi escanteado? Tenho certeza que sim!

A juventude não se perdeu naturalmente. A sociedade a deixou órfã...órfã de sentimentos, de reflexões, de ideologias.

Este texto não é uma apologia a juventudes idealizadoras e reacionárias para uma sociedade igualitária. Mas um alerta para o que viraram os "brinquedos" dos nossos jovens. O jovem se diverte com o mau uso do presente, que pode culminar em um parque envelhecido, desgastado e nada colorido no futuro.

Luana Diniz
jovem
[Texto elaborado para nota de Redação IV...hihi]

sexta-feira, 15 de junho de 2007

O indivíduo é SER quando VÊ...

...aí se torna coletivo!




A concepção da psicanálise lacaniana (descobri hoje) define SER humano pelo poder de FALAR. Isso mesmo! Pela fala, pelo discurso desde criança o SER é humano.

Recentemente, ganhei (do meu quiabo) o livro Ensaio Sobre a Cegueira, do escritor português José Saramago. O enredo é bem dramático, com conotações abstratas e surreais, tendo, ainda, descrições morbidamente chocantes. O simbólico utilizado durante toda a estória é demasiado intrigante, ao passo que a mesma é atemporal, dando margens a imaginações nostradamianas.

A desumanização característica provém da humanização, apercebida como o desvendamento do que realmente compõe o homem. Este sofre um regresso animalesco, quando é defrontado a uma cegueira coletiva.

Não vou aqui resenhar o livro, que me enfeitiçou pelas diversas reflexões e interrogações propostas que povoaram a minha mente ao longo da leitura da narrativa. Na verdade, gostaria de interligá-lo a alguns fatos naturais e isolados um dos outros, que presenciei ou dos quais participei. Os fatos não foram escolhidos ao acaso, aliás, nem escolhidos foram. Eu mesma já tinha a intenção de falar do livro sim, como uma espécie de resenha, mas os fatos que seguiram a leitura da obra me fizeram relembrar em relances a surrealidade impregnada na ousadia de Saramago, me transportando automaticamente à conclusão de que tudo descrito pelo gajo é real, sob o ponto da reflexão ligeiramente incorporada anteriormente.
Então, vamos lá aos fatos:

Participei (trabalhando) de uma reunião plenária, ontem, e vi empresários partirem de uma simples explanação sobre a mudança na tarifação da telefonia fixa para uma eufórica discussão sobre o atual ESTADO do estado nacional. Quem ouvisse os argumentos desses personagens e fosse partidário da ideologia de que empresários (capitalismo) são do mal, jamais acreditaria que aqueles argumentos fossem verdadeiros. Mas a discussão que tomou um rumo de desabafo, encharcado de ceticismo e, simultaneamente, de um ufanismo exacerbado, acontecia entre humanos que, pelos menos à primeira vista (audição), não teriam interesses individuais ou de classes, mas de nação.

Seguidamente, em um ponto de ônibus, quando eu estava conversando com um amigo, um homem aparentemente alcoolizado caía próximo ao ônibus, ao qual havia solicitado parada. Na hora, em que vi a queda, apenas estendi a minha mão, num gesto impulsivo (não diria caridoso), mas consciente de que o homem conseguiria erguer-se sozinho, assim como o fez. O meu amigo, achando graça da queda (natural a algumas pessoas), me pediu que eu não o fizesse rir. ¬¬ (Vou logo dizendo que ele é doido por si só, não é à toa que se chama Alma Sebosa).

No exato momento em que estou escrevendo esse texto, outro fato acontece para ilustrar o ponto aonde desejo chegar. Estou em sala de aula e um carro de som está passando em frente ao meu prédio. Ou melhor, ele parece nem passar, ele parece mesmo é estar parado em frente ao prédio e isso causa indignação em toda a turma e deve estar causando também nas demais turmas. O que as pessoas no carro de som estão gritando é algo relacionado à “vitória obtida pelos estudantes contra resoluções ditatoriais da reitoria”. Como alguns começam a reclamar, um (apenas UM) dos estudantes a favor da ‘zoada’ diz, timidamente, que todos devem ser complacentes àquela atitude, uma vez que o que estava em jogo eram interesses de toda a comunidade estudantil. Os que estão indignados com a ‘zoada’ vão dizendo “interesses de todos não. Eu quero é assistir aula e não fazer baderna”.

Bem, bem! Nas três cenas citadas, protagonistas se antagonizaram pelas forças do individualismo e da coletividade.

No livro de Saramago, a cegueira, estranhamente, branca foi coletiva, a salvo uma pessoa. Em um tópico de uma comunidade orkutiana dedicada à obra, uma das integrantes responde a uma questão (por que só uma pessoa não é atingida pela cegueira?) que inquieta qualquer leitor do livro, alegando que a única pessoa que esteve salva do início ao fim foi um artifício proposital do autor, cuja intenção prioritária seria contrapor o individualismo do ser humano, que o joga à sarjeta e ao caos, e o sentimento ao próximo, sem a espera do pagamento ou da troca, que o destina ao próprio sacrifício para a felicidade conjunta. E ela lembra, ainda, que apenas uma pessoa o fez na história da humanidade: JESUS.

Agora, se nem todos sabem, é interessante saber que José Saramago é ateu, no entanto, o ponto de vista dela é coerente (pelo menos alguns leitores do livro podem achá-lo), embora ele tenha utilizado a figura simbólica do Cristianismo e a tenha humanizado em um ser NORMAL, que enxergava, para além dos olhos.

Essa tal personagem (detalhe que não pode ser esquecido: uma mulher) que não ficou cega, ao final do livro diz: “Penso que não cegamos, penso que estamos cegos. Cegos que vêem, Cegos que, vendo, não vêem.”

É! Em detrimento à concepção lacaniana, em que SER humano é concebido metafisicamente pelo FALAR, Saramago faz refletir sobre o VER, não com os olhos concretos e individuais, mas com os olhos da alma.

Será que os leitores do meu post já conseguiram fazer a interligação à qual eu desejava chegar? Não? Sim? Uhm...pois bem! Resolvi deixar que vocês mesmos a façam, dando ainda mais uma pequena colaboração às suas respectivas reflexões, mas desta vez de um outro autor:
“A cegueira pode ser levada tão longe que se torna grotesca, e uma natureza pouco imaginativa, se não fizer alguma coisa para a despertar, ficará petrificada numa absoluta insensibilidade, de tal modo que, enquanto o corpo pode comer e beber, e ter os seus prazeres, a alma, de que é casa, pode, como a alma de Branca d’Oria em Dante, estar absolutamente morta (...) Sabemos agora que não vemos com os olhos, nem ouvimos com os ouvidos. Eles são meros canais de transmissão adequados ou inadequados, de impressões sensíveis. É no espírito que a papoula é vermelha, que a maçã é deliciosa, que a cotovia canta.” (Oscar Wilde)


Luana Diniz
MÍOPE

terça-feira, 12 de junho de 2007

Feliz dia dos solteiros


"É preciso acreditar sempre". Essa citação, de quem é eu não me lembro, resume o motivo da minha volta ao mundo dos post e ao grupo dos Ralados também. Mas o assunto aqui é outro. Hoje é 12 de Junho, dia dos namorados, mas bem que poderia ser dia dos solterios, não?Pense, cada vez mais as pessoas estão evitando qualquer tipo de relacionamento mais "sério". O motivo?Comodismo, talvez. Estar solteiro é mais fácil e mais barato. Mais fácil porque você fica "livre" de preocupações como: onde será que ele(a) está?o que está fazendo?porque ainda não me ligou? As pessoas tem uma falsa sensação de estarem mais felizes não tendo de se preocupar com outra pessoa que não seja ela mesma, e além do mais é mais barato ser descomprometido, porque aí você não arca com as despesas do relacionamento: entrada no cinema, jantarzinho, flores, etc. Esta é só mais uma desculpa para disfarçar uma triste realidade contemporânea: que apesar da liberdade que temos hoje e apesar da facilidade de comunicação trazida pelas novas tecnolgias, as pessoas tem cada vez mais dificuldade em se relacionar.

Não é dificil você encontrar pessoas que até querem um relacionamento "sério", mas quem não encontram a pessoa certa, aí apelam para artifícios como redes de relacionamento, chats , agências de namoro, etc.

Na minha opinião o mundo virtual não é o melhor meio de começar ou manter um relacionamento, mas se der certo, se você conseguir encontrar nesse mundo de incertezas que é o mundo virtual, alguém que não pertença ao estereótipo mais comum dos bate-papo: homem feio, casado querendo trair a esposa, garotos com menos de 15 anos, etc, etc, etc, talvez você possa ano que vêm comemorar o dia 12 de junho com seu namorado(a), ao contrário, se você não conheceu ninguém legal na vida real e assim como eu não acredita em relacionamentos virtuais não fique triste. Para cada sapato velho existe um pé descalço. E feliz dia dos solteiros!

Lidiane França

domingo, 10 de junho de 2007

Um canudo acadêmico é realmente importante?


Este blog, como descrito no editorial, é formado por jovens universitários (toscos e ralados). Todos somos do mesmo período, embora alguns ainda estejam com atrasos em algumas disciplinas.
E este ano, completaremos o nosso ciclo na já conhecida e também ralada Universidade Federal do Maranhão. Participaremos da famosa colação de grau e receberemos o tão aguardado diploma de bacharéis em Comunicação Social em suas habilitações específicas.
Em 2003, ao participarmos da primeira aula no curso, vários eram os sonhos e os questionamentos. Desde dúvidas bem coisa-de-calouro, como não saber bem do que tratava sua habilitação no campo profissional e os estereótipos profissionais de cada habilitação no campo da Comunicação. Exemplos: Jornalista, etimologicamente falando (hehehehe) : aquele que trabalha em jornal impresso que domina as TV's e as revistas e participa de badaladas festas como convidado, cheio de glamour e status; Relações Públicas: aquele que trabalha como promoter das festas em que seu colega jornalista vai cobrir e é responsável por organizar os eventos sendo não apenas o decorador, como também o garçom e o mestre de cerimônias; Radialista: aquele que passa 4 anos na faculdade para ser locutor e ainda perde sua vaga no mercado pelos profissionais registrados no DRT com curso de nível médio do SENAC.
Bom, passada essa fase de pura ignorância, a turma percebeu que o curso ia além desses estereótipos pré-concebidos. Ele oferece muito mais. Contudo, não no nível necessário que precisamos para uma formação digna e competente, em comparação com outras faculdades do país. Alguns se desiludiram logo no início e desistiram. Outros buscaram fazer outro curso e complementar sua formação profissional com o objetivo de ter um emprego garantido. Outros ainda conseguiram um emprego.
Durante todo este tempo na faculdade, sempre fiz meus questionamentos sobre o que aproveitei de bom no curso e se me preparei de forma adequada e coerente. Alguns dizem que é o aluno é total responsável pelo seu bom rendimento no curso. Para outros, a instituição é quem prepara o futuro profissional. Mas, que tipo de profissional somós nós que estamos prestes a receber nosso CANUDO?
Faço uma avaliação pessoal sobre minha caminhada no curso e percebo que o desencatamento de Alberto Júnior foi grande, assim como as decepções. Eu não quero ser pessimista, e por isso, ressalto as boas disciplinas e experiências "de vida" que tivemos dentro do curso, e até agradeço aqueles que fizeram bem seu trabalho e que me ajudaram a ser um profissional coerente: Esther Marques (pela filosofia de vida e ensinamento com sua própria história), Flávio Reis (pelo esforço em nos fazer pensadores críticos e não meras máquinas de produção de notícias), Francisco Gonçalves (por mostrar que existem professores competentes na área de Comunicação e que nos basta apenas agir), Protásio (pelas lições de moral desnecessárias no momento da disciplina, mas que hoje servem muito), Rose Ferreira (por ser exemplo de profissional na habilitação de Rádio e Tv com nível de graduação e respeito profissional sem precedentes), Peter (por mostrar que tipo de professor não queremos ser), Cecília Leite (que continua revelando que sucesso não é ter nascido com a bunda virada pra lua, mas sim, é trabalhar muito), Junerlei (que me revelou muito das experiências estéticas escondidas nas experiÊncias cotidianas, e por ele ser uma pessoa treta-legal), Tânia (pela disciplina de Linguagem Musical), Amanda (chatinha, mas que fez me encantar ainda mais por Glauber Rocha), Larissa Leda (por também nos fazer perceber que é muito simples fazer uma carreira acadêmica, bastando apenas ler e estudar), Robson (pelos filmes mais exóticos já vistos por mim), Colombo (por ter-me ensinado um pouco sobre roteiro e cinema), Gleydson e Wesly (pela empolgação necessária pra nós em fim de curso)!
Eu já estou sacando que vocÊ já cansou de ler tudo isso, mas eu não cheguei ainda ao objetivo do meu texto: "Um canudo acadêmico é realmente importante?". Meu questionamento é: será que estamos realmente preparados para o mercado de trabalho? será que estamos saindo da faculdade como críticos, formadores de opinião? será que valeu a pena?
Eu retiro desta crítica, as experiÊncias cotidianas e humanas durante o curso. Essas sim, levarei comigo para sempre e são elas que eu mais valorizo em minha vida.
Meu medo é: ainda há tempo de alcançarmos nossos sonhos de primeiro período? Se for assim, ainda quero trabalhar na TVE, e ser um crítico respeitado na área de Cultura, comportamento e Música. Se eu levar em conta minhas experiências profissionais enquanto estagiário, levo comigo a bagagem da Rádio Universidade na área musical (ponto!), a experiência que estou tendo agora, mesmo que em assessoria, de entender como funciona uma instituição e seus trâmites em relação a área cultural.
Contudo, vejo que meu destino está me encaminhando para uma outra perspectiva. Eu ainda quero terminar meu curso de História e associá-lo ao de Comunicação. O que vai dar essa mistura? um pesquisador na área de Memória Oral - meu encantamento! Mas e o Rio de Janeiro e a TVE? eu também quero saber a resposta!
Bom, o que eu não quero e nem desejo aos meus amigos é um futuro frustrante e medíocre previsto por uma colega: que todos nós nunca saíremos do Maranhão, casaremos, teremos uma penca de filhos e não nos realizaremos profissionalmente.
Eu já bati três vezes na madeira,e tu?
Postado por Alberto Júnior, o ralado mais magrelo da turma.

A casa caiu...

É, né?!?

Eu tentei, eu juro que tentei ficar fora da net, ou pelo menos, das futilidades virtuais para resolver alguns problemichos e para priorizar algumas coisinhas pendentes e deveras importantes, mas eis que dou uma passadinha para ver como anda nosso filho e percebo que ele anda mal das pernas.
Não por falta de postagens, até porque apareceram bons textos, embora eu (a dominadora do blog, como assim dizem meus companheiros blogueiros) tenha sumido. Contudo o que me trouxe a Bostar foi a indignação da minha amiga knusiana (morreeeeeeeeu...hunf), 'farrenta' e blogueira Lidi(ops)ane França no bloco de comentários do seu último texto. Segundo a mesma, nosso grupo anda com desrespeito uns aos outros, por meio de apelidos ofensivos. Para ela, ainda, a desconsideração é tamanha que a melhor saída, literalmente, foi sair do blog.
A nossa outra companheira blogueira Polyana Amorim fez pouco caso com a declaração da (ex?) componente citada acima, com a sua típica ironia. Eu, a priori, me recusei a comentar, porém, assim como Lidiane, ando percebendo que nosso grupo realmente anda com algumas rachaduras provocadas por abalos sísmicos históricos. Ainda, não parei para apurar o quão graves são esses abalos, só sei que eles são inerentes ao grupo e mais: os considero louváveis; afinal, nem tudo são mar de pérolas, ainda mais se tratando de um grupo heterogêneo, com formas de pensar, sentir e agir diferentes.
Logo, minha (ex?) companheira blogueira, peço que tenha calma. Pow! Qual o problema de inferirmos apelidinhos carinhosos em cada um de nós? Hehe. Antes que tu me perguntes com algum apelido ofensivo o que eu acharia de ser chamada por ele, eu vou logo te respondendo que eu daria uma porrada na cara da pessoa infame. Mas, venhamos e convenhamos, nossos apelidos tããããããão(ô! e como! cof, cof, cof) carinhosos estão dentro da realidade econômico-político-cultural do nosso grupo. Assim como temos uma porquinha (nada a ver), uma bucho de fora, um pateta, uma milenta, uma prost de luxo...e assim vai, amiga! Mais um exemplo? Ok! Outro dia eu não fiz um post denominando um amigo aí de Alma Sebosa? Foi só pra resguardá-lo de zoações posteriores (não tenho culpa se acabaram por sugerir quem fosse o tal amigo).
Acredito que você tenha tomado uma atitude radical demais ou, ainda, tenha apenas querido zoar com nossas caras (espero), assim como você o faz quando é atacada pela esquizofrenia (ops) a la Freud. Ei, não percamos o bom senso, o bom humor...
Sabe o que você faz, quando alguém lhe ofender novamente com esses apelidinhos ridículos (koekeokeoe), meu amor?
Dá dedo presses bandiporra!!!




Luana Diniz
a única pessoa sensata nesse grupo (com gente doida a gente não discute, não é?! hihi)

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Cpm22, músicas de auto-ajuda




Hoje (07/06/07), eu estava curtindo um dia ocioso de feriado. Mais uma vez, o plano de ir a praia foi por água a baixo. Acordei meio-dia, almocei e voltei a dormir. Mas, isso pouco importa.
Levantei umas cinco da tarde e minha querida hermana estava vendo o dvd do Cpm 22. Sentei pra assistir e comecei a fazer uma análise das letras da banda e pensei: pow, isso é tipo livro de auto-ajuda(que em nada ajuda, na verdade), quem não tem paciência pra ler, pode muito bem comprar um disco dos caras que dá no mesmo.
Pra quem não conhece, Cpm22 é uma banda de são Paulo que toca hardcore melódico. Bom, o hardcore descende do punk rock. O punk por sua vez, trilha por dois caminhos: letras irreverentes ou agressivas. O cpm22 não é nenhuma coisa nem outra. O som dos caras é introspectivo, letras evasivas, meio romantiquinhas.

Você vai ouvir pela primeira vez um disco do cpm22, e percebe que a primeira faixa fala de um cara que tá indeciso, não sabe o que fazer da vida, foi largado pela namorada e talz. Daí quando ouvir a segunda faixa e perceber que ela trata do mesmo tema assim como a terceira, a quarta e todas as outras faixas do CD, não se surpreenda. Os fãs revoltados da banda poderiam chegar pra mim e dizer que estou sendo equivocada que não conheço todas as músicas dos caras e blábláblá. Bom, realmente, ainda não parei pra ouvir TODOS os CD’s do cpm 22, acho que não o farei. Mas, o dvd que assisti contém os grandes sucessos da banda, ou seja, faz uma geral da carreira do Cpm. E, é dessa geral que fundamento meu argumento.

Os caras cantam umas músicas que dizem algo do tipo “me procuro dentro de mim; nada vai voltar; o mundo dá voltas; chegou a hora de recomeçar; não sei porque nada mudou;”Enfim, letras idiotinhas que falam de amor( por outro ou por si mesmo) da maneira mais tosca. Cara, isso é coisa de emo. Mas, falarei dos emos em um outro texto...pensando bem, NÃO! Não vou perder meu tempo falando de emo, argh! Se bem que falar das letras do cpm22 e não citar emos é quase impossível...

Pois bem, voltar (voltas), saudades, falta, sentir (sentido), ontem, mundo são palavras chaves nas letras do cpm22. Todas as músicas vêm carregadas dessas palavrinhas mágicas que quando chegam aos ouvidos do pré-adolescente-pseudo-rebelde que acha que o mundo conspira contra ele, que odeia o pai, a mãe, o cachorro, o papagaio e o marido da tia da prima da vizinha que ele nunca viu, ele acha que a música retrata a vida dele (ou será que é ele que tenta retratar a música em sua vida?). Então, se veste de preto em luto por sua morte em vida, passa um lápis de olho, pinta as unhas de preto, o cabelo de preto, deixa a franjinha crescer pra cobrir os olhos e vai chorar ouvindo “muitas vezes procurei tentar achar onde eu errei e coisas que nem sei por que.... aquela noite perguntei você não soube responder...agora como vou saber? Tem horas que é melhor esquecer...qualquer coisa faz minha idéia mudar”
Ta certo que a letra está aos pedaços, mas, diga-me meu amigo, minha amiga, isso faz sentido pra você?? Por que pra mim não faz.

Bom, mas gosto é como cu(tícula),hehehe, cada um tem a sua. Se você conseguir ouvir um disco todo dos caras e não for emo, vai concordar, pelo menos em parte, comigo.
E, fim de papo!

Polyana Amorim

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Futuro dos ralados (versão hippie)



Dia 01/01/2010
Hora: 09h00
Local: Comunidade Ralados e Toscos Livres

Enfim... Um grupo de amigos criou, um dia, um simples blog de discussão do nada e tudo, que, por sua vez, acabou virando um grupo ativista que pregava a valorização do ócio criativo no ambiente de trabalho e por fim, passaram a protestar contra toda e qualquer forma de trabalho que reprimisse os sentimentos mais profundos das pessoas. Assim, eles fundaram a Comunidade Ralados e Toscos Livres. Livres de que? Livres de todos os tabus que os prendiam, livres das regras impostas pela sociedade, livres do mundo capitalista, livres das assessorias de comunicação, das rádios comunitárias, das rádios comerciais, dos jornais sensacionalistas, livres pra viver plenamente!

Viram que a vida ficava sem sentido a cada dia. Primeiro, foram as calouradas (na época da universidade) que não fizeram mais sentido, depois o barzinho tão amado que já não era tão amado assim. Mudaram para o centro de pseudo-cults, o Reviver, passaram um tempo freqüentando o ambiente, mas também enjoaram dele. E assim foi...

Cansados de procurar pelo “point” ideal que os completasse e do qual nunca cansassem, eles perceberam que esse lugar não existia e então fundaram a Comunidade. Abandonaram suas casas, suas famílias, seus pertences...tudo que os ligasse à vida passada. Eles começariam do zero, como se tivessem nascendo de novo.

A Comunidade fica em um vilarejo longe do centro de Alcântara, portanto, longe das mazelas do capitalismo, da globalização...eles não têm luz elétrica, não têm água encanada...vivem à luz de lamparinas criadas com os vidros das drogas que Luana ingeria. Alimentam-se de pesca( redes criadas com as bolsas furadas de Alberto), da caça (armas criadas com os mp3, mp4, celulares...) e o único guru que tinham, o qual consultavam pra saber se ia chover, se o clima tava bom pra plantar quiabo e chuchu (únicos vegetais que eles consumiam) era Freud, sim ele mesmo, que baixava de três em três dias na Lidiane.

Roupas? Eles se vestem com roupas confeccionadas a partir da pele do porco, animal que criam.

Bebida? São muito inteligentes e criaram um insumo com alto teor alcoólico a partir da fusão do chuchu com o quiabo, a bebida mais forte que já experimentaram na vida.

Reprodução? Bom, eles tanto se declararam por vezes homo, hetero e bissexuais que ao fim tornaram-se assexuados, acima de tudo. E, passaram a se reproduzir nos dias de lua com o “auto-acasalamento”.

Nesta data, eles completam dois anos que vivem na Comunidade.
Lá moram os fundadores (quatro), os adeptos/amigos (oito) e mais o monte de criança que nasceu nos dias de lua (trinta, até agora), além dos adeptos recrutados periodicamente.

Eles vivem harmoniosamente e a missão da Comunidade, hoje em dia, é levar para lá pessoas que se sentem como eles uma vez se sentiram. Para isso, eles deixam o conforto de sua Comunidade para visitar o núcleo-base onde sempre encontram pessoas dispostas a largar tudo por um pouco de paz espiritual, a UFMA.

Diz a lenda que antropólogos chineses passaram três dias na Comunidade estudando o modo de vida peculiar desse povo e nunca retornaram ao seu lar. Há uma hipótese que uma das integrantes/fundadoras, que ao entrar ma comunidade liberou seu instinto mais selvagem de comer carne humana (o que antes só era saciado com mordiscadas “suaves” em seus colegas) devorou os pesquisadores nipônicos. Houve um dia em que tal integrante teve um surto psicótico (ela o tinha de vez em quando) acordou com tanta fome que comeu vários porcos e as crianças recém-nascidas. Para evitar o pior, os demais a puseram no centro comercial de Alcântara e só tiveram notícias dela uma semana depois. Estava curada, mas Alcântara havia sido dizimada.


Fim (por enquanto), enfim...


Polyana Amorim e a sua "pista" na caça ao tesouro(profetizando)

The Oscar goes to...


Atenção para a noticia:

Resultados da UFMA no Enade 2006

Cursos da UFMA figuram no ranking dos melhores em cada área


O Enade (antigo provão) faz parte do Sistema de Avaliação de Educação Superior (Sinaes) e mede a qualidade dos cursos de graduação, de acordo com o desempenho dos estudantes. Apenas 45 cursos de graduação avaliados pelo Enade em 2006 obtiveram nota 5, a mais alta.

A UFMA aparece com os cursos de Jornalismo, Radialismo e Relações Públicas no ranking dos dez melhores na área, com nota 5, conforme o IDD. Entre os dez cursos melhores na média geral de concluintes, aparecem os cursos de Radialismo e Direito, ambos com média 5. De acordo com o Ministério de Educação (MEC), conceitos 1 e 2 são considerados baixos, 3 é regular e 4 e 5 são altos.

Pois é meus caros amigos, como eu já disse em postagens anteriores, eu não gosto desse ditados populares, mas essa história me lembra aquele ditado que diz: "Os últimos serão os primeiros".

Albert, agora vc tem que repensar aquela questão de viver as custas de integrantes de outros cursos!rss


Lidiane França

quarta-feira, 6 de junho de 2007

(...)



“Hoje, pode ser considerado um dia marcante na história da Universidade Federal do Maranhão.” Esta foi uma frase dita pelo professor Francisco Gonçalves, durante a sua admissão de derrota diante da votação prévia para a reitoria da UFMA.

Quando a ouvi, eu estava dentro do ônibus, indo pra casa e lendo Ensaio sobre a Cegueira (bem dentro do contexto), de José Saramago, mas com o fone no ouvido, para saber do resultado oficial das urnas. Como o dia foi bem normal, até no que se refere às eleições e às matrículas dos calouros de Comunicação, assim como ao segundo dia do Arraial da UFMA, eu poderia chegar em casa e postar algum texto bem despojado e leve. No entanto, ao ouvir a declaração de Francisco na Rádio Universidade, senti um aperto na alma, um nó na garganta e uma vontade imensa de me expressar. Aqueles que estavam próximos a mim, dentro do ônibus, perceberam a minha angústia na expressão do meu rosto. Mas, como futura jornalista e blogueira de plantão que sou, resolvi expressar tudo o que sente o meu peito e passa na minha mente aqui mesmo, num espaço "meu".

Assim que cheguei em casa liguei para as pessoas que poderiam me dar respostas mais objetivas acerca de todo o cenário que estava sendo desenhado, contudo, eu ainda tinha esperança de ouvir um "Cara, Chico foi precipitado". Mas no outro lado da linha, uma voz dizia: "É, amiga! Chico já admitiu que perdeu e ele perdeu mesmo, mais informações apenas fulano de tal pode te oferecer." Liguei para o segundo informante, mas quem me deu o tiro final foi um outro amigo, que simplesmente foi direto: "Perdemos por uma diferença bastante significativa e nem a abertura da urna dos votantes de Comunicação pode dar uma volta por cima." Aquilo foi como um tiro certeiro no meu peito, pois, apesar de ter ciência que os dos eleitores de Francisco Gonçalves votaram numa proposta real e sensata, saber que um cara que nem tem vivência da realidade pela qual a UFMA passa, a não ser por quimeras administrativo-estratégicas (ele sempre fala em planejamento estratégico), venceu por mais de 50% dos votos me deixou deveras frustrada.

Quem estiver lendo o post até aqui, não reclame pelo seu tamanho, pois o estou fazendo não para agradar. Mas para expor as esperanças que ainda pulsam no meu peito, em detrimento ao sentimento de revolta. Sim, sim. Ainda tenho esperanças. Não que tudo o que escutei tenha sido um pesadelo ou que o resultado final e oficial seja adverso daquele adiantado pelos meios de comunicação da cidade. As minhas esperanças dizem respeito única e exclusivamente às esperanças que também ainda residem no peito de vários acadêmicos da nossa querida Federal. Pois, embora a derrota nas urnas gere revolta, como bem explicitou Francisco, o dia de hoje entra para a história pelo número de vozes que ecoaram nos muros da UFMA pedindo mudança feroz, condizente aos propósitos de uma verdadeira Universidade. E esse número não pode ser contabilizado pelas urnas, embora os votos sim. Até porque a contabilização das vozes é desleal à realidade acadêmica, uma vez que o número de estudantes, técnicos e professores não são equivalentes e, ainda assim, a maioria dessa comunidade, composta pelos primeiros protagonistas, têm 'importância' de apenas 15%, sendo que suas necessidades e reivindicações são mais urgentes que quaisquer ganâncias político-partidárias. E foi, exatamente, este último fator que colaborou para que a imbecilidade imperasse nessas eleições.

Pois bem! O tal Magnífico senhor Reitor da Universidade Federal do Maranhão, de 2008-2011, será o senhor Natalino Salgado (aff). Estou prestes a sair da Federal e, certamente, não serei testemunha do mandato do senhor totalmente sem Sal, acima citado. Contudo, como ainda afirmou Francisco (forever, por André Sales), "o sonho ainda não acabou". Frase bonita e já clichê, né??! Não, não! Ela é bonita sim, mas clichê é vulgar. A frase reflete mais que as urnas tããããão objetivas as ânsias que os estudantes possuem. Seja fora da UFMA (como bem disse Bruna Castelo Branco, que foi para apoiar, mesmo não podendo mais votar) ou dentro mesmo. Isso faz surgir um sorriso no meu rosto misturado às lágrimas que manchariam o texto, se estivesse em um papel. Se chegamos até aonde chegamos (lembro de Francisco sendo carregado nos braços dos estudantes, na saída do debate promovido pela RadiUn, ontem), é porque apesar das mazelas que tentam contaminar nossa Universidade, a mesma ainda produz seres críticos.

Em outras palavras, Francisco perdeu nas urnas. Mas a UFMA jamais perderá, mesmo que poderes hegemônicos passem de mãos em mãos e os espaços não sejam devidamente valorizados, sempre haverá alguém para gritar e lutar por uma UFMA Inclusiva, Competente e Democrática.

E, ainda levando Saramago a todos, por favor, "Se podes olhar, vê. Se podes vê, REPARA!"

Chicoooooooooooooooooooooooooooooo...
(40,6% dos votos)
Luana Diniz
triste, decepcionada, mas esperançosa, embora sem nenhuma foto que reflita meu atual estado

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Ser MASSA ou não ser massa? Eis a questão!




E o grito, qual é? Chicoooooooooooooooooo...




Massa é o conceito cientifica e popularmente dado à classe inculta da sociedade. Massa sempre está relacionada ao que não pertence a elite (intelectual). Nas teorias comunicacionais, massa não pensa, não reflete, só reproduz e aceita passivamente aquilo que lhe é proposto, sem questionar ou subconceituar.

E o termo massa também é uma gíria, corrente entre as gerações mais jovens e sinonimiza aquilo que é ‘legal’, ‘manêro’, bom de se curtir e/ou fazer.

Ninguém gosta, no entanto, de ser massa. Pelo menos não a massa da primeira concepção. Algumas pessoas chegam a repudiar as atitudes desse grupo e todas as coisas preferenciadas e curtidas por ele.

Eu, sinceramente, não sei qual o problema dos coitados da massa, já que a única coisa que eles querem é curtir a vida, sem vergonhas, e externando o que há de mais belo no ser humano: a EXPRESSÃO!

Eu tenho um amigo, que eu poderia chamar de Alma Sebosa (não colocaremos mais nomes verdadeiros nos posts), que se intitula público, porque ele, no seu bem entender, não só absorve, como também escolhe segundo as suas experiências e gostos culturais. Sim, sim...ele é cult! Mas, de vez em quando, o pego em algumas encenações bizarras, que não condizem com o seu discurso falso-moralista. Se bem que eu não sou ninguém para dizer que o discurso dele é falso, até porque as próprias ações dele, espreitamente curiadas, falam por si só.

Outro dia, em um show muito, mas muuuito massa (legal) mesmo, esse mesmo amigo quase teve um orgasmo de tanta alegria que pulsava em seu coração. Eu disse várias vezes: "Não ejacule em cima do público, Alma Sebosa! Não ejacule!" A Alma Sebosa tentou se conter e também me conter, pedindo que eu evitasse atitudes de massa, do tipo: gritar, dançar, pular e etc. Ok! Logo eu, que adoooooro fazer tudo isso, tive que experimentar não ser massa (Vilge! Será que sou, então?).

Na semana passada, essa mesma pessoa esteve em um debate político e todos perceberam que ela tinha tino pra ser massa. Meu amigo soube muito bem criar besteiróis para serem gritados e ovacionados contra a massa adversária (vide foto acima). Hoje vi esse mesmo amigo se portando de maneira igual ou pior à experiência anterior. Ele estava num apitaço, erguendo cartazes contra o grupo adversário. Eu, dessa vez, estava trabalhando e me contive em apenas observar os manejos daquele ser tão cult, tão público (literalmente).

Caraca! Eu não posso julgá-lo por isso, pois confesso que, se não fosse um bendito crachá a me identificar, eu teria endossado o grupo e teria massificado a proposta ainda mais. Não apenas porque era tudo muito engraçado, mas também porque todos ali estavam gritando por algo que acreditavam (ou não) e, ainda, lutando para se EXPRESSARem.

Enfim, expressão por expressão, ser massa é MAAAAAAASSA! Ou diga que não, Alma Sebosa!



Luana Diniz


tentando redigir o mínimo possivel

domingo, 3 de junho de 2007

Um reitor para toda a UFMARANHÃO





Como bem descreveu o professor Flávio Reis, em um artigo de apoio à candidatura do professor Francisco Gonçalves, a Universidade tem um papel de mediador e problematizador de questões sociais da comunidade em que está inserida. Como também o sabemos, a Universidade Federal do Maranhão não vem exercendo esse papel, desligando-se do princípio que a deveria nortear. As reformas pelas quais as federais (não) vêm passando não têm propiciado debates entre a sociedade e o meio acadêmico.

Diante de tais constatações, os processos eleitorais para a escolha de um novo líder da comunidade acadêmica, que enxergue a mesma como uma ferramenta de transformação da comunidade externa, tornam os ânimos de todos mais fervorosos e esperançosos. Principalmente, quando se percebe que se pode optar entre o continuísmo de um modelo de gestão arcaica ou por uma nova gestão inclusiva.

Neste processo eleitoral para reitor, pelo qual a UFMA está passando, estudantes, técnicos e professores têm o direito de optar por seu representante, que não será o salvador da pátria, mas um interlocutor. E, ainda, neste processo, obviamente estão inclusas várias intervenções para que ele seja límpido ou, ainda, democrático. Alguns movimentos propõem um boicote geral para anular o processo. A justificativa que os organizadores dos movimentos apresentam é que os candidatos à reitoria são “farinhas do mesmo saco”. É, claro, que o boicote também é uma forma de expressão; no entanto, se EU, enquanto estudante, penso que os candidatos não são a mesma porcaria, por que, então, não usar o meu voto como uma nova forma de protesto?

O restante da comunidade acadêmica vem se mostrando devidamente ciente desses intercursos e acreditam que há sim opção por uma gestão adversa das anteriores. Eu, sinceramente, confesso que o início da zoada eleitoral não me animou, embora um dos reitoráveis seja um conhecido e muito admirado por mim, no início do meu curso, tanto que cheguei a recusar estimular outras pessoas a votarem no mesmo.

Acredito que uma campanha bem sucedida é o fruto da incorporação de boas propostas e não de promessas vulgares. E, enquanto me detive à parte do processo eleitoral, estava possuída por um mal individual e não por um bem comum. Mas percebi que a minha consciência somada às de outras pessoas poderia tornar o lema UM REITOR PARA TODA A UFMA uma realidade.

Não sou nenhuma militante estudantil, um dia já o tentei, não sou nenhuma especialista em política, mas sei que há muita politicagem rondando a arte da política. E sei, ainda mais, que a representatividade é imprescindível para que a coletividade seja harmoniosa.


Enfim, já fui aluna do professor Francisco Gonçalves, já me chateei quando ele teve que abandonar a nossa turma para tomar posse do cargo de Coordenador do Curso de Comunicação Social, já o quis como meu orientador de monografia, mas, como nem tudo são flores, já discuti com ele também; ainda assim, continuei a admirar o seu potencial de cientista e pesquisador, assim, como o de admistrador. Em outras palavras, não sou contra a área da saúde, pelo contrário, porém acredito ‘piamente’ que a defesa por uma distribuição igualitária de recursos e a melhoria da infra-estrutura e ampliação dos espaços de discussões dentro da UFMA é algo superiormente objetivo, em detrimento aos meus ‘achismos’. Por isso, opto por uma Academia geradora de conhecimentos, capaz de melhorar as condições da sociedade maranhense. Eu opto por UM REITOR PARA TODA A ufMARANHÃO!!!






Luana Diniz

e de novo, de novo: chicoooooooooooooooooo

Developed by Free CSS Templates Pimped for blogger by Blogger Templates