sábado, 30 de junho de 2007
Espelho, espelho meu...
Assis Valente, o compositor já cantou esse tema refletindo sobre a futilidade e sobre a necessidade de nos vestirmos para as ocasiões. E que a imagem que criamos de nós mesmo é a idéia final que prevalece nos nossos relacionamentos. Ou seja, a primeira impressão é a que fica.
Sim, somos todos bruxas más e vaidosas ao nos olhar no espelho e repetir:"espelho, espelho meu, existe alguém mais bonito do que eu?" . Eu, devido aos últimos acontecimentos, tenho repetido não esta frase, mas outra cantada por Bethânia na música Demoníaca (ver em: http://www.youtube.com/watch?v=6whJ2aGhG0s ): "Espelho, espelho meu, existe alguém mais terrível do que eu?.
Quem nunca passou por uma situação de ser agradável com alguém que é um porre só para não ofendê-lo por educação? Bingo! vai logo procurar a Rede Globo!
Quem nunca fez pose de qualquer coisa para tentar chamar a atenção de algum objeto de desejo amoroso? Descarado!
Postado por Alberto Júnior, vaqueiro redimido.
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sexta-feira, 29 de junho de 2007
Noite a la SEXO, ORÉGANO E ROCK'N'ROLL: cachaça, nicotina e cacuriá
(Para os que odeiam teXticulozões...)
Em uma manhã de "outono", no chat-eando:
tem q ser natureba! Depois da discussão de ontem sobre nosso suicídio coletivo, hj é a vez do nosso trago coletivo! Ei, mas dá certo misturar com cachaça?
Uns (já considerado) dos toscos e ralados troca o bando por outros amigos, que chegam sorrateiramente com propostas INdecentes de desafio de queimado na praia (kkkk). O Vaqueiro fica chateado com a troca e acaba se JOGANDO no chão com a Porquinha...the love is beautiful!
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terça-feira, 26 de junho de 2007
Vivas aos Americanos! Vivas!!!
“O que eu vim fazer aqui, nessa vida mesmo?”
“Qual a graça de viver?”
“Por que temos que viver assim: uns com a bunda virada para a lua e outros com bunda queimando ao sol?”
“Qual a minha missão na terra?”
Viva você também, agora, sabendo o porquê de estar vivendo e qual a sua missão na terra: se deliciar com a COCA-COLA e com o CHOCOLATE!
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segunda-feira, 25 de junho de 2007
E esta é a Amy
Eu poderia escrever um texto rasgando ceda pro meu novo vício musical. Uma inglesinha de 23 anos, com um vozeirão que deixa qualquer um de queixo caído e um atitude digna do famoso e repaginado girlpower.
O que mais me encanta nela, são as letras nada eufemistas, totalmente pessoais e reflexo da vida da mulher de hoje. Muito desencanada pra cantar e falar o que muitas não tem coragem, ela poderia ser figura emblemática do movimento feminista "meu pau pra ti".
Enfim, é a Amy Winehouse. Vou dxar aqui uma das músicas dela, foi difícil escolher...mas, essa vai em especial pra minhas companheiras da (extinta, porém eterna) knusi que viveram e vivem, assim como eu (mas naum tão ao pé da letra), um pouco do que ela canta em Tears dry on their own
p.s>ah, por favor, ouçam o disco todo! vcs vão adoraaaaaaaaaaarrrr
Tudo que posso ser pra você é um erro, nós sabemos
E esse arrependimento
Tenho que me acostumar a ele
Uma vez era tão certa
Quando a gente estava alto
Esperando por você no hotel de noite
Eu soube que não encontraria meu futuro marido
Mas a qualquer hora podemos ir pra rapidinha
Não sei porque me sinto tão presa
É minha culpa
Você nao me deve nada
Mas não me sinto capaz de ir embora
Ele vai
O sol se poe
Ele leva o dia embora
Mas já sou crescida
Nessa tarde chuvosa
Nessa sombra azulada
Minhas lágrimas secam por si só
Não consigo entender
Por que eu estresso os homens
Qndo existem tantas coisas melhores ao alcance
Nunca deveriamos ter tido nada
Tinhamos que ter deixado pra lá
então isso é uma retirada inevitável
Mesmo se eu não te quiser mais
Uma perspectiva acaba
Serei a próxima de um outro cara em breve
Não deveria me masturbar outra vez
Deveria ser minha melhor amiga nessas horas
E não ficar me imaginando transando com caras estúpidos
Ele vai
O sol se poe
Ele leva o dia embora
Mas já sou crescida
Nessa tarde chuvosa
Nessa sombra azulada
Minhas lágrimas secam por si só
Então somos história
Sua sombra me encobre
Uma luz no céu acima de nós que apenas quem ama consegue ver
Ele vai
O sol se poe
Ele leva o dia embora
Mas já sou crescida
Nessa tarde chuvosa
Nessa sombra azulada
Minhas lágrimas secam por si só
Gostaria de dizer "sem arrependimento"e sem sentimentos mal resolvidos
Porque assim que a gente se beijar o sol se poe
E nós seremos história
E a sombra me encobre
Uma luz no céu acima de nós
que apenas quem ama consegue ver
Ele vai
O sol se poe
Ele leva o dia embora
Mas já sou crescida
Nessa tarde chuvosa
Nessa sombra azulada
Minhas lágrimas secam por si só
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domingo, 24 de junho de 2007
Os tempos que não voltam mais
Em contra-senso ao post "E quem vai brincar no Parque?", no qual a esbórnia (palavra mais bonitinha que a bagaça, né? =D) é criteriosamente checada como um ponto negativo sob um âmbito social, o atual post vem ao encontro de uma pergunta que anda insistindo em acompanhar o grupo dos toscos e ralados e os grupos circunvizinhos, aí já ditos como anexos: "Por que não conseguimos mais tomar aqueles porres homéricos e históricos de velhos tempos de farras?".
Putz! A pergunta-mãe vem acompanhada de outras filhinhas:
"Será que estamos ficando velhos?"
"Será que o álcool não está mais fazendo efeito na gente?"
Por exemplo, há dois semestres ando evitando pisar em calouradas, pois para mim já se perdeu a graça naquilo ali, mas alguns amigos insistem em ir e no final das contas dizem: "Ah! Foi a mesma coisa de sempre!" E eu fico: "Uhm, não perdi nada! =/"
Há alguns dias, porém, constatamos que não estávamos comparecendo no nosso amado Bambu (limítrofe total) e que deveríamos tomar um belo porre, como em tempos - agora, mais do que nunca - longínquos. E assim fomos: para o Bambu! É, até que conseguimos ficar alcoolizados, eu até diria que forçando um estado 'terminal', mas o local do porre de cair seria distante meeeesmo da UFMA. Deu que, simplesmente, uma tal chama do "eu quero curtir outros tempos, no lugar dos outros tempos" chamou ou acendeu. E, como rolava uma calourada, não teve quem não resistisse em ficar por lá. Ops! Houve sim: EU, apenas eu. É, né?! Não dá, minha gente! Não rola mais. Calourada só muuuuuito ligada mesmo, caso não, posso até ficar depressiva. Então, larguei os toscos e ralados por lá e decidi que o tal porre coletivo aconteceria em uma outra oportunidade e que ele não deveria coincidir com uma calourada. ¬¬'
Pô! Me conta uma novidade aê! Aliás, não me conta mais nada não. Essa é uma novidade bem velha, bem-dita, mas nunca aceita. Aff...Perguntando (no dia após a calourada) como tinha sido a noite para aqueles que teimam em vendar os olhos, ouço a seguinte resposta (novamente): "Ah! A mesma coisa de sempre!" E eu para mim mesma: "É, né?! Fazer o quê? Também tem isso!" (bordão dos velhos tempos).
Admitamos: ENVELHECEMOS! Não podemos negar isso, nem mesmo nos abatermos com tal constatação. Penso mesmo que, como no game, devemos apreender as novas formas de diversão, sem nostalgias e somente com as lembranças dos tempos memoráveis (redundante? não! reflexivo!), que não podem voltar e aos quais não podemos e nem devemos (tentar) ficar presos.
Divirtamo-nos, tomemos nossos porres, mas não como outrora...Caso contrário, vamos eternamente woodstockar.
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sábado, 23 de junho de 2007
Batendo um papo com a consciência
-oi
-hein?
- acho melhor vc não comer esse cahorro-quente
-quem tá falando?
-eu?
-dã!! eu quem?
-eu, sua consciência!
-hã? minha consciência? pq eu sinto q essa voz vem do meu estômago?
-por que eu fico aqui no teu estômago.
-uai, mas a consciência não tinha que tá na cabeça?
-sim, mas ficar na tua cabeça tava complicado demais. Tu ouve umas músicas barulhentas, só pensa besteira e quando fuma maconha...Oh, Deus! eu sempre passava mal....por isso mudei pro teu estômago.
-e é melhor aí?
-na verdade, troquei seis por meia dúzia. Tu come muita besteira, vive com azia...e ainda tem o teu problema com prisão de ventre, eu aqui dentro é que sofro...
-hasuhasuhsusahu! ouxe, mude-se novamente.
-vou pra onde? pra onde quer que eu vá, sempre tem um defeito...o coração vive lotado, deve ser difícil viver no meio de tantos caras...o fígado tá caindo aos pedaços...é melhor eu ficar por aqui mesmo.
-pow, que consciência mais chata e reclamona...tá morando de graça e ainda põe defeito em tudo.
-esse é o meu papel.
-tá bom, fica calada ai que eu quero comer
-pois eu digo que você não deve comer esse cachorro-quente
-por que não? eu tow cum fome, esperei um tempão e outra: ele não aceita devolução
-mas, tu sempre planeja emagrecer...mas, não faz nada pra isso...todo dia é um salgado da tia, uma bombástica do Cochola, um Souza...assim, tu não emgarece nem a pau.
-pow, posso comer em paz?
-eu enquanto sua consciência, sinto-me no direito de lhe precaver...
-com uma consciência dessa deve ser por isso que eu só dou mancada...
-é mesmo! é por minha causa que você só faz o que faz...não fosse eu você triplicaria o número de mancadas!
-aff! cansei de ti! vaza do meu estômago agora!
-quero ver tu me tirar daqui...hehe!
-vou dar um jeito...
-vai fazer o que? pra perder a consciência só levando uma pancada na cabeça e isso pode lhe levar a morte.
-mas, tu não tá na minha cabeça, tá no meu estômago...um laxante resolve!
-iiiih, lascou!
......................................................................
Polyana Amorim
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sexta-feira, 22 de junho de 2007
Chateando no sertanebrega...
Em um típico dia de trabalho do CHATEANDO...
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A Fila do RU: uma forma de sociabilização
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domingo, 17 de junho de 2007
Destino, Acaso ou Coincidência
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A dor que faz acordar
- Oi!
- Quem é você?
- Eu saí de você!
- Você estava em mim? Não compreendi o que dissestes.
- Eu era você.
- Você fala coisas que eu não entendo.
- Eu era você e agora não estou mais aí dentro. Agora, você pode ser você!
- Mas assim eu ficarei sozinha. Até hoje eu fui nós.
- Não, não. Eu era o que você nunca deveria ser, eu te mutilei ao te completar.
- Mas eu não sei o que fazer sem ter você. Estou sentindo dor. Uma dor que nunca senti, que rasga as minhas entranhas, devora a minha alma, corrói o meu coração e quer sair pela boca...
- Acorda! Acorda! Você teve um pesadelo. Agora, você pode sonhar.
- Será que um pesadelo não pode ser um sonho?
- Não! O pesadelo é a escuridão da tua alma, do teu inconsciente.
- Mas eu não consigo abrir os olhos. Eu tento, mas a dor parece que não quer mais sair pela boca. Ela quer sair pelos olhos.
- Você está de olhos abertos. Apenas não está percebendo isso.
- Estou cega, então?
- Não. Você estava acostumada a mim e não sabia que estava num pesadelo. Pense, simplesmente, que agora independes de qualquer pessoa.
- Ei, acho que já sei quem é você! Você não era eu, você era quem eu nunca quis ser. Se estás à minha frente, fui eu quem te expulsei.
- Estou à tua frente? Quer dizer que me enxergas agora?
- Sim, sim. Estou te enxergando. Você é feio, monstruoso. Me limitou...AGORA EU SOU EU!
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Marcadores: existência
sábado, 16 de junho de 2007
E quem vai brincar no Parque?
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sexta-feira, 15 de junho de 2007
O indivíduo é SER quando VÊ...
...aí se torna coletivo!
A concepção da psicanálise lacaniana (descobri hoje) define SER humano pelo poder de FALAR. Isso mesmo! Pela fala, pelo discurso desde criança o SER é humano.
Recentemente, ganhei (do meu quiabo) o livro Ensaio Sobre a Cegueira, do escritor português José Saramago. O enredo é bem dramático, com conotações abstratas e surreais, tendo, ainda, descrições morbidamente chocantes. O simbólico utilizado durante toda a estória é demasiado intrigante, ao passo que a mesma é atemporal, dando margens a imaginações nostradamianas.
A desumanização característica provém da humanização, apercebida como o desvendamento do que realmente compõe o homem. Este sofre um regresso animalesco, quando é defrontado a uma cegueira coletiva.
Não vou aqui resenhar o livro, que me enfeitiçou pelas diversas reflexões e interrogações propostas que povoaram a minha mente ao longo da leitura da narrativa. Na verdade, gostaria de interligá-lo a alguns fatos naturais e isolados um dos outros, que presenciei ou dos quais participei. Os fatos não foram escolhidos ao acaso, aliás, nem escolhidos foram. Eu mesma já tinha a intenção de falar do livro sim, como uma espécie de resenha, mas os fatos que seguiram a leitura da obra me fizeram relembrar em relances a surrealidade impregnada na ousadia de Saramago, me transportando automaticamente à conclusão de que tudo descrito pelo gajo é real, sob o ponto da reflexão ligeiramente incorporada anteriormente.
Participei (trabalhando) de uma reunião plenária, ontem, e vi empresários partirem de uma simples explanação sobre a mudança na tarifação da telefonia fixa para uma eufórica discussão sobre o atual ESTADO do estado nacional. Quem ouvisse os argumentos desses personagens e fosse partidário da ideologia de que empresários (capitalismo) são do mal, jamais acreditaria que aqueles argumentos fossem verdadeiros. Mas a discussão que tomou um rumo de desabafo, encharcado de ceticismo e, simultaneamente, de um ufanismo exacerbado, acontecia entre humanos que, pelos menos à primeira vista (audição), não teriam interesses individuais ou de classes, mas de nação.
Seguidamente, em um ponto de ônibus, quando eu estava conversando com um amigo, um homem aparentemente alcoolizado caía próximo ao ônibus, ao qual havia solicitado parada. Na hora, em que vi a queda, apenas estendi a minha mão, num gesto impulsivo (não diria caridoso), mas consciente de que o homem conseguiria erguer-se sozinho, assim como o fez. O meu amigo, achando graça da queda (natural a algumas pessoas), me pediu que eu não o fizesse rir. ¬¬ (Vou logo dizendo que ele é doido por si só, não é à toa que se chama Alma Sebosa).
No exato momento em que estou escrevendo esse texto, outro fato acontece para ilustrar o ponto aonde desejo chegar. Estou em sala de aula e um carro de som está passando em frente ao meu prédio. Ou melhor, ele parece nem passar, ele parece mesmo é estar parado em frente ao prédio e isso causa indignação em toda a turma e deve estar causando também nas demais turmas. O que as pessoas no carro de som estão gritando é algo relacionado à “vitória obtida pelos estudantes contra resoluções ditatoriais da reitoria”. Como alguns começam a reclamar, um (apenas UM) dos estudantes a favor da ‘zoada’ diz, timidamente, que todos devem ser complacentes àquela atitude, uma vez que o que estava em jogo eram interesses de toda a comunidade estudantil. Os que estão indignados com a ‘zoada’ vão dizendo “interesses de todos não. Eu quero é assistir aula e não fazer baderna”.
Bem, bem! Nas três cenas citadas, protagonistas se antagonizaram pelas forças do individualismo e da coletividade.
No livro de Saramago, a cegueira, estranhamente, branca foi coletiva, a salvo uma pessoa. Em um tópico de uma comunidade orkutiana dedicada à obra, uma das integrantes responde a uma questão (por que só uma pessoa não é atingida pela cegueira?) que inquieta qualquer leitor do livro, alegando que a única pessoa que esteve salva do início ao fim foi um artifício proposital do autor, cuja intenção prioritária seria contrapor o individualismo do ser humano, que o joga à sarjeta e ao caos, e o sentimento ao próximo, sem a espera do pagamento ou da troca, que o destina ao próprio sacrifício para a felicidade conjunta. E ela lembra, ainda, que apenas uma pessoa o fez na história da humanidade: JESUS.
Agora, se nem todos sabem, é interessante saber que José Saramago é ateu, no entanto, o ponto de vista dela é coerente (pelo menos alguns leitores do livro podem achá-lo), embora ele tenha utilizado a figura simbólica do Cristianismo e a tenha humanizado em um ser NORMAL, que enxergava, para além dos olhos.
Essa tal personagem (detalhe que não pode ser esquecido: uma mulher) que não ficou cega, ao final do livro diz: “Penso que não cegamos, penso que estamos cegos. Cegos que vêem, Cegos que, vendo, não vêem.”
Será que os leitores do meu post já conseguiram fazer a interligação à qual eu desejava chegar? Não? Sim? Uhm...pois bem! Resolvi deixar que vocês mesmos a façam, dando ainda mais uma pequena colaboração às suas respectivas reflexões, mas desta vez de um outro autor:
“A cegueira pode ser levada tão longe que se torna grotesca, e uma natureza pouco imaginativa, se não fizer alguma coisa para a despertar, ficará petrificada numa absoluta insensibilidade, de tal modo que, enquanto o corpo pode comer e beber, e ter os seus prazeres, a alma, de que é casa, pode, como a alma de Branca d’Oria em Dante, estar absolutamente morta (...) Sabemos agora que não vemos com os olhos, nem ouvimos com os ouvidos. Eles são meros canais de transmissão adequados ou inadequados, de impressões sensíveis. É no espírito que a papoula é vermelha, que a maçã é deliciosa, que a cotovia canta.” (Oscar Wilde)
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terça-feira, 12 de junho de 2007
Feliz dia dos solteiros
"É preciso acreditar sempre". Essa citação, de quem é eu não me lembro, resume o motivo da minha volta ao mundo dos post e ao grupo dos Ralados também. Mas o assunto aqui é outro. Hoje é 12 de Junho, dia dos namorados, mas bem que poderia ser dia dos solterios, não?Pense, cada vez mais as pessoas estão evitando qualquer tipo de relacionamento mais "sério". O motivo?Comodismo, talvez. Estar solteiro é mais fácil e mais barato. Mais fácil porque você fica "livre" de preocupações como: onde será que ele(a) está?o que está fazendo?porque ainda não me ligou? As pessoas tem uma falsa sensação de estarem mais felizes não tendo de se preocupar com outra pessoa que não seja ela mesma, e além do mais é mais barato ser descomprometido, porque aí você não arca com as despesas do relacionamento: entrada no cinema, jantarzinho, flores, etc. Esta é só mais uma desculpa para disfarçar uma triste realidade contemporânea: que apesar da liberdade que temos hoje e apesar da facilidade de comunicação trazida pelas novas tecnolgias, as pessoas tem cada vez mais dificuldade em se relacionar.
Não é dificil você encontrar pessoas que até querem um relacionamento "sério", mas quem não encontram a pessoa certa, aí apelam para artifícios como redes de relacionamento, chats , agências de namoro, etc.
Na minha opinião o mundo virtual não é o melhor meio de começar ou manter um relacionamento, mas se der certo, se você conseguir encontrar nesse mundo de incertezas que é o mundo virtual, alguém que não pertença ao estereótipo mais comum dos bate-papo: homem feio, casado querendo trair a esposa, garotos com menos de 15 anos, etc, etc, etc, talvez você possa ano que vêm comemorar o dia 12 de junho com seu namorado(a), ao contrário, se você não conheceu ninguém legal na vida real e assim como eu não acredita em relacionamentos virtuais não fique triste. Para cada sapato velho existe um pé descalço. E feliz dia dos solteiros!
Lidiane França
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domingo, 10 de junho de 2007
Um canudo acadêmico é realmente importante?
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A casa caiu...
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sexta-feira, 8 de junho de 2007
Cpm22, músicas de auto-ajuda
Hoje (07/06/07), eu estava curtindo um dia ocioso de feriado. Mais uma vez, o plano de ir a praia foi por água a baixo. Acordei meio-dia, almocei e voltei a dormir. Mas, isso pouco importa.
Levantei umas cinco da tarde e minha querida hermana estava vendo o dvd do Cpm 22. Sentei pra assistir e comecei a fazer uma análise das letras da banda e pensei: pow, isso é tipo livro de auto-ajuda(que em nada ajuda, na verdade), quem não tem paciência pra ler, pode muito bem comprar um disco dos caras que dá no mesmo.
Pra quem não conhece, Cpm22 é uma banda de são Paulo que toca hardcore melódico. Bom, o hardcore descende do punk rock. O punk por sua vez, trilha por dois caminhos: letras irreverentes ou agressivas. O cpm22 não é nenhuma coisa nem outra. O som dos caras é introspectivo, letras evasivas, meio romantiquinhas.
Você vai ouvir pela primeira vez um disco do cpm22, e percebe que a primeira faixa fala de um cara que tá indeciso, não sabe o que fazer da vida, foi largado pela namorada e talz. Daí quando ouvir a segunda faixa e perceber que ela trata do mesmo tema assim como a terceira, a quarta e todas as outras faixas do CD, não se surpreenda. Os fãs revoltados da banda poderiam chegar pra mim e dizer que estou sendo equivocada que não conheço todas as músicas dos caras e blábláblá. Bom, realmente, ainda não parei pra ouvir TODOS os CD’s do cpm 22, acho que não o farei. Mas, o dvd que assisti contém os grandes sucessos da banda, ou seja, faz uma geral da carreira do Cpm. E, é dessa geral que fundamento meu argumento.
Os caras cantam umas músicas que dizem algo do tipo “me procuro dentro de mim; nada vai voltar; o mundo dá voltas; chegou a hora de recomeçar; não sei porque nada mudou;”Enfim, letras idiotinhas que falam de amor( por outro ou por si mesmo) da maneira mais tosca. Cara, isso é coisa de emo. Mas, falarei dos emos em um outro texto...pensando bem, NÃO! Não vou perder meu tempo falando de emo, argh! Se bem que falar das letras do cpm22 e não citar emos é quase impossível...
Pois bem, voltar (voltas), saudades, falta, sentir (sentido), ontem, mundo são palavras chaves nas letras do cpm22. Todas as músicas vêm carregadas dessas palavrinhas mágicas que quando chegam aos ouvidos do pré-adolescente-pseudo-rebelde que acha que o mundo conspira contra ele, que odeia o pai, a mãe, o cachorro, o papagaio e o marido da tia da prima da vizinha que ele nunca viu, ele acha que a música retrata a vida dele (ou será que é ele que tenta retratar a música em sua vida?). Então, se veste de preto em luto por sua morte em vida, passa um lápis de olho, pinta as unhas de preto, o cabelo de preto, deixa a franjinha crescer pra cobrir os olhos e vai chorar ouvindo “muitas vezes procurei tentar achar onde eu errei e coisas que nem sei por que.... aquela noite perguntei você não soube responder...agora como vou saber? Tem horas que é melhor esquecer...qualquer coisa faz minha idéia mudar”
Ta certo que a letra está aos pedaços, mas, diga-me meu amigo, minha amiga, isso faz sentido pra você?? Por que pra mim não faz.
Bom, mas gosto é como cu(tícula),hehehe, cada um tem a sua. Se você conseguir ouvir um disco todo dos caras e não for emo, vai concordar, pelo menos em parte, comigo.
E, fim de papo!
Polyana Amorim
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quinta-feira, 7 de junho de 2007
Futuro dos ralados (versão hippie)
Hora: 09h00
Local: Comunidade Ralados e Toscos Livres
Enfim... Um grupo de amigos criou, um dia, um simples blog de discussão do nada e tudo, que, por sua vez, acabou virando um grupo ativista que pregava a valorização do ócio criativo no ambiente de trabalho e por fim, passaram a protestar contra toda e qualquer forma de trabalho que reprimisse os sentimentos mais profundos das pessoas. Assim, eles fundaram a Comunidade Ralados e Toscos Livres. Livres de que? Livres de todos os tabus que os prendiam, livres das regras impostas pela sociedade, livres do mundo capitalista, livres das assessorias de comunicação, das rádios comunitárias, das rádios comerciais, dos jornais sensacionalistas, livres pra viver plenamente!
Viram que a vida ficava sem sentido a cada dia. Primeiro, foram as calouradas (na época da universidade) que não fizeram mais sentido, depois o barzinho tão amado que já não era tão amado assim. Mudaram para o centro de pseudo-cults, o Reviver, passaram um tempo freqüentando o ambiente, mas também enjoaram dele. E assim foi...
Cansados de procurar pelo “point” ideal que os completasse e do qual nunca cansassem, eles perceberam que esse lugar não existia e então fundaram a Comunidade. Abandonaram suas casas, suas famílias, seus pertences...tudo que os ligasse à vida passada. Eles começariam do zero, como se tivessem nascendo de novo.
A Comunidade fica em um vilarejo longe do centro de Alcântara, portanto, longe das mazelas do capitalismo, da globalização...eles não têm luz elétrica, não têm água encanada...vivem à luz de lamparinas criadas com os vidros das drogas que Luana ingeria. Alimentam-se de pesca( redes criadas com as bolsas furadas de Alberto), da caça (armas criadas com os mp3, mp4, celulares...) e o único guru que tinham, o qual consultavam pra saber se ia chover, se o clima tava bom pra plantar quiabo e chuchu (únicos vegetais que eles consumiam) era Freud, sim ele mesmo, que baixava de três em três dias na Lidiane.
Roupas? Eles se vestem com roupas confeccionadas a partir da pele do porco, animal que criam.
Bebida? São muito inteligentes e criaram um insumo com alto teor alcoólico a partir da fusão do chuchu com o quiabo, a bebida mais forte que já experimentaram na vida.
Reprodução? Bom, eles tanto se declararam por vezes homo, hetero e bissexuais que ao fim tornaram-se assexuados, acima de tudo. E, passaram a se reproduzir nos dias de lua com o “auto-acasalamento”.
Nesta data, eles completam dois anos que vivem na Comunidade.
Lá moram os fundadores (quatro), os adeptos/amigos (oito) e mais o monte de criança que nasceu nos dias de lua (trinta, até agora), além dos adeptos recrutados periodicamente.
Eles vivem harmoniosamente e a missão da Comunidade, hoje em dia, é levar para lá pessoas que se sentem como eles uma vez se sentiram. Para isso, eles deixam o conforto de sua Comunidade para visitar o núcleo-base onde sempre encontram pessoas dispostas a largar tudo por um pouco de paz espiritual, a UFMA.
Diz a lenda que antropólogos chineses passaram três dias na Comunidade estudando o modo de vida peculiar desse povo e nunca retornaram ao seu lar. Há uma hipótese que uma das integrantes/fundadoras, que ao entrar ma comunidade liberou seu instinto mais selvagem de comer carne humana (o que antes só era saciado com mordiscadas “suaves” em seus colegas) devorou os pesquisadores nipônicos. Houve um dia em que tal integrante teve um surto psicótico (ela o tinha de vez em quando) acordou com tanta fome que comeu vários porcos e as crianças recém-nascidas. Para evitar o pior, os demais a puseram no centro comercial de Alcântara e só tiveram notícias dela uma semana depois. Estava curada, mas Alcântara havia sido dizimada.
Fim (por enquanto), enfim...
Polyana Amorim e a sua "pista" na caça ao tesouro(profetizando)
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The Oscar goes to...
Resultados da UFMA no Enade 2006
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quarta-feira, 6 de junho de 2007
(...)
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segunda-feira, 4 de junho de 2007
Ser MASSA ou não ser massa? Eis a questão!
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domingo, 3 de junho de 2007
Um reitor para toda a UFMARANHÃO
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