sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Desgraça pouca é bobagiiiiiiiiiiiiiiiiii!



p.s.:História baseada em fatos reais
p.s.: os nomes das personagens são fictícios para resguardar a boa imagem, integridade e reputação dos envolvidos (se é que eles têm...)

Estrela tava num daqueles dias em que não se deve sair de casa, ainda assim, saiu. Sua manhã foi chata, ela estava organizando um evento e no meio de cola banner aqui, gruda um cartaz ali, põe uns folders pra acolá, Estrela acaba engolindo um pedaço de fita adesiva que grudou na garganta e a incomodou o dia todo. À tarde, ela foi para o outro “emprego” onde encontrou sua amiga Lua que a convida para beber. Estrela topa, mas avisa logo a amiga que ta sem um vintém no bolso, sua grana atrasou [de novo]. A amiga ri da desgraça dela e diz que tá na mesma situação. Beber como se não há grana? Eis que as duas sabem de um ponche que ia rolar dentro da universidade. “Opa, bebida de graça e sem ter que se ir muito longe”. As duas, então, seguiram para louvar Dionísio. Quando experimentam o tal ponche histórico: só água! Água com gelo e maçã...cadê o álcool?!
Decepcionadas com a fraude no ponche, elas, ainda sedentas por álcool, foram ao encontro de um amigo, Sol, que, ao contrário das duas, tinha alguns trocados que dava pra se embebedar.
A caminho do lugar onde Estrela e sua amiga, Lua, encontrariam o Sol, acontece a segunda decepção da noite. Dessa vez amorosa. Estrela viu o grande Meteoro de sua vida (na verdade, nem tão grande assim) com uma sirigaita. Seu mundo acabou ali. Um motivo a mais pra beber.
Chegam em determinado bar, já acompanhadas do Sol e pedem um vinhozinho básico. O pior de todos, parecia suco de uva com pitadas de gengibre...ecaaaaaaaaaa!
Terceira decepção na noite: Estrela e seus amigos não conseguiram se embriagar de fato.
Nesse meio tempo, Estrela percebeu que não sentia mais a fita na garganta. “Ufa! Finalmente esse troço desgrudou”.
Eles pedem um segundo vinho. O vinho vem sem gosto de gengibre, sem gosto de álcool, sem gosto de uva. Sem gosto, simplesmente...aff!
Depois de terem ouvido um Fernando de Carvalho regueiro e desafinado e uma bêbada dando-lhes conselhos bíblicos, os três decidem ir embora. A noite não era pra eles. Assim, eles vão pro ponto de ônibus pegar cada um o seu busão.
Lua é a primeira a partir, uns dez ou quinze minutos depois passa o ônibus de Estrela. Ela senta e por alguns instantes respira fundo e desabafa “até que não foi tão ruim assim”.
[Ow, boca maldita! Ow, pensamento infame!]
Estrela olhando para a rua deserta pela janela do ônibus, percebe que o motorista optou por um percurso diferente do de costume. “Ai, meldels! Pr’onde esse homem vai??? minha casa não fica pra esse lado”.
Ela, jurando que o motorista tinha errado a rua, grita dentro do ônibus: “moço, volta! O ônibus deveria ter entrado naquela rua ali e não nessa...”
O cobrador, um senhor de idade, olha pra Estrela e sorri. “Esses jovens drogados...”, deve ter pensado.
Estrela, então, pergunta para um outro passageiro: “esse não é o Cidade Olímpica São Francisco?”
E o rapaz: “não, é Cidade Operária São Francisco!”
“Caraaaaaaaaaaaalhoooo, peguei o ônibus errado”, pensou Estrela muito alto, por sinal, que todos fitaram-na com ar de reprovação. E agora o que fazer?
Estrela, desesperadamente pede parada no meio do nada, tudo escuro, quase meia-noite.
Pra piorar tudo, ela só tinha quarenta centavos de créditos na carteira de transporte. Lisa, lisa como um...quiabo!
A única idéia que lhe ocorreu foi pedir socorro pra sua amiga Lua que morava perto dali...mandou uma, duas mensagens e nada da Lua responder...as horas passavam, Estrela aflita decide ir andando até sua casa que não tava tão longe assim, em quinze minutos dava pra chegar lá. Morrendo de medo, ela bate um recorde e chega em casa em menos de dez minutos. Suada, ofegante, toma um banho, come uma besteirinha e vai dormir. Ao repousar a cabeça no travesseiro ela pensa consolada “ainda bem que nada de ruim me aconteceu, agora é só dormir sossegada”.
Mal fechou os olhos e começou a tossir...cof!cof!cof!
Sentou na cama e aff: voltou a sentir a fita adesiva grudada na garganta.


Polyana Amorim
Contando ninguém acredita!

6 comentários:

Anônimo disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkk
akoskaoskaoskaoskao
ahsuahsuahsuhaushaus
adorei! ótimo, poly!

pense o seguinte: pelo menos nós fomos dormir na sintonia de pensamentos. eu também fiz um trecho longo em super pouco tempo e quando cheguei em casa e encostei minha cabeça no travesseiro só conseguia pensar: "ai, que alívio! cheguei bem em casa. ufa! vou dormir!"

Fernando de Carvalho regueiro em plena faustina foi sem dúvida o ponto alto da noite..

=D

Anônimo disse...

Até hoje tou esperando a resposta do convite para ir à Faustina beber a água com gengibre.
Porque que a estrela não foi junto com Sol? ela não precisa mais dele? é independente?

Anônimo disse...

O mais engraçado é que, por mais que digamos q foi água com gengibre e depois suco de uva aguado, as consequências foram quase fatais. Ou sja, imagina se tivéssemos tomado vinho de verdade?
MALDITA LISURA, senhor jisuis!

Nana disse...

HUahauhauhuaahuhaua
Meu Deus, desgraça pouca eh bobagem... mas bem, se consola, toda maré uma hora vira. Ate as ruins. Kkkk
Beijinho e boa semana

Marcelo Gavini, não-pensante e insistente disse...

Lembrei daquela música que o neném gigante gosta de cantar em 'Querida, estiquei o bebê': "Brilha, brilha estrelinha..."

Pra quem conhece o Capitão Nascimento, pior que ter fita adesiva grudada na garganta, só mesmo um saco plástico na cara... "Ô 09! Me traz o saco!"

Polyana Amorim disse...

Capitão Nascimento rules!

\o/

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