terça-feira, 16 de outubro de 2007

A arte de dobrar papel







Cá estou eu no meu estágio mais que superchato. Acabei de terminar [=D] uma das atividades dentro do meu ofício que é a de enviar os jornais do órgão no qual trabalho para os outros espalhados pelo Brasil. Mas, isso não significa dizer que eu apenas repasse os jornais ao setor responsável pelo envio. Antes fosse! Além de sugerir todas as pautas e escrever a maioria das matérias [e o meu nome ainda sai só como colaboradora do jornal, vê se pode!], eu ainda tenho que receber os jornais da gráfica e dobrar, isso mesmo meus amiguinhos, DOBRAR os jornaizinhos em grupos de três para poder envelopá-los e assim manda-los pra PQP.
Agora, imaginem cerca de mil exemplares divididos em dois mega-pacotes e eu tendo que ocupar algumas manhãs da minha vida dobrando-os.¬¬’
Estou há sete meses e alguns quebrados nessa função e hoje encaro tal “arte” como terapia ocupacional. Assim como os japoneses e os mouros com seus origamis, é dobrando os jornaizinhos que eu canalizo toda minha fúria de estagiária que não tem seu trabalho financeiramente reconhecido, por que só elogio não paga minhas contas.
Até já desenvolvi uma técnica digna das de Pai Mei pra dobrar os jornais, às vezes faço em um dia só dependendo do meu humor volúvel.
A verdade é que eu nem reclamaria se fizesse isso a cada três meses, mas eu faço sempre e sempre aqui quer dizer quase todo dia. ¬¬’’
Além desse trimestral há ainda um jornal quinzenal que mesmo não sendo de grandes proporções, dá um trabalhinho...Eu pauto, escrevo, diagramo, mando reproduzir e depois: dobro, um por um. Pelo menos no nacional/trimestral eu posso burlar as regras e em vez de dobrar três, eu ponho quatro, às vezes cinco, não mais que seis que é pra terminar mais rápido [=D]...mas, nesse quinzenal eu pago todos os meus pecados. E, advinha quem faz a entrega de setor em setor?! Eu que nem sou RP. ¬¬’’’

***

“-Oi, Poly! tudo bom?! –tudo! – o que tu andas fazendo? – eu tô estagiando. – nossa, que legal, onde?. – numa assessoria. – assessoria? Ui, que chique! então, tu faz isso, isso e aquilo. – não, eu só dobro papel...”

¬¬’’’’’’’’’’’’’’’’’’





Polyana Amorim
é isso ai, psit!



8 comentários:

Luana! disse...

Viu, RPetes!
Não são os jornalistas que roubam seus cargos de corta-dobra papel. São os radialistas, aqueles carinhas que servem só pra comandar o microfone!
Aí depois vcs querem guerrear c a gente...

Amiga, tu tem mtos pecados, né, não? Inda bem q nunca passei por essas dores de Assessoria peba!


huhuhuhuhu

Lady Sith disse...

Esse é o autêntico trabalho de corno.

(ri demais com o "dobro os jornais para depois mandá-los para a PQP").

Rafael Carvalhêdo disse...

Em compensação tu passa a tarde escutando e escolhendo musiquinhas... huehueheu....brincadeira! Tu sabe que tu é a melhor programadora.

Mas é assim mesmo... como diz Jonh Locke: "...My Patetic Little Life"

huehueheu

No futuro alguém vai empacotar coisas pra vc!

Polyana Amorim disse...

realmente, caio
meu ofício à tarde é que me salva...

eu só queria entender o por quê do trabalho de corno, lady sith...não captei vossa msg

Luca disse...

por q ela descobriu q ando te traindo!!

:-O

Anônimo disse...

Esses mesmos "carinhas" que só servem para mandar no microfone, segundo Luana, são os mesmos que andam produzindo no curso de Comunicação vídeos experimentais, ocupando os espaços estratégicos das instituições e se estressando com programas com equipes de adolescentes em fase masturbação!
ai, desabafei!
o único e maior problema é que depois de tanto empacotar papel, pensar pautas, gravar matérias, estabelecer contatos, ficam sem um tostão na carteira...
porque isso acontece?
porque outros têm tanta grana pra torrar?
é preconceito de classe?

Anônimo disse...

"no futuro alguém vai empacotar coisas pra vocÊ"!
só espero que não seja a morte a empacotar os boletins sobre as coisas boas e ruins que fizemos em vida!

Lady Sith disse...

Ah, é que serviço de corno é uma expressão que eu uso para falar de um trabalho muito ruim. Não sei bem de onde surgiu, mas eu ouvia meu pai falando e acabei incorporando ao meu vocabulário. Até já escrevi um post antigão sobre isso lá no blog.

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