quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Enquanto isso, no banheiro feminino...

Cientistas masculinos de todo o mundo trocaram as pesquisas sobre as curas de doenças, sobre as fórmulas do rejuvenescimento e da vida eterna pela resolução de uma questão que incomoda a todos os homens: por que as mulheres gostam de ir juntas ao banheiro? Não possuindo embasamento empírico, eles se detiveram ao método da observação. Mas, obviamente, este não é um segredo de fácil assimilação, portanto, eles em vez de ficarem só de fora observando o comportamento das mulheres antes e depois de irem ao toillet, resolveram se disfarçar de meninas para terem o visto de entrada no mundo tão misterioso e fascinante. Resultado da pesquisa: O banheiro feminino é lugar de confabulações.

E eles estão claramente certos. Tá! Eu sou menina[;)] e me desculpem as outras gurias por eu estar confirmando o resultado das pesquisas desses machos curiosos. Mas a minha justificativa é simples e enfática: as mulheres não usam o banheiro para fazer xixi, mas para chorar mágoas passadas e ultra-mega-power-passadas a ferro frio. Embora eu seja menina[;)], só obtive tal certeza ontem, quando, às 23h, entrei no banheiro do Terminal da Integração da Praia Grande e vi duas garotas chorando feito duas condenadas ao purgatório. Elas estavam no meio do banheiro, abraçadas como se esperassem a morte chegar e usar a sua foice de uma só vez.


O mais ridículo é que elas não se tocavam que ali era um lugar público (-feminino) e que outras pessoas passavam por ali, espectando a cena. E, se elas se tocaram em algum momento disso, elas não se intimidaram. Permaneceram por pouco mais de uma hora trocando juras de amor, com as mãos entrelaçadas, fedendo a vinho de bar (de) universitário, choramingando, cultivando rugas em suas faces, falando em língua de bêbado e se descabelando.

Pelo que estive conversando com outras testemunhas, aquelas garotas são lésbicas e uma delas estava querendo dar um fim no relacionamento de quatro anos para ficar com um carinha e a outra não teria aceito. Resultado do drama: elas perderam a hora dos ônibus e saíram do Terminal no início do dia seguinte (hoje!).

Eu, como bem sensível que sou, estive pensando em quantas histórias são desenroladas nos banheiros das meninas. "O que tu acha daquele que cara tava olhando pra mim?", "Amigaaaa, minha maquiagem está horrorosa!", "Amigaaaaaa, nem te conto: sabe naquele dia assim, assim, assado...?", "Tu acha que esse vestido me deixa gorda?", "Ahhhh, fiquei menstruada. Alguém me arranja um absorvente aí?", "Melllll dellllllllsssss...Tô grávida! Como faço agora?".


Taí! Acho que não sou sensível porra nenhuma. Tudo bem que eu seja frequentadora assídua desses ambientes, mas eu não sou fresca assim, não. Me poupem, meninaaasss!! Enfim, que belo mistério os cientistas desvendaram, hein, Alberto?!?



Luana Diniz
não era eu, genteim! eu tava curiando, como boa jornalista!

4 comentários:

Polyana Amorim disse...

essas meninas...

Anônimo disse...

Resolver assuntos de foro íntimo em banheiro de terminal de ônibus e ainda pior, bêdadas e aos prantos. Só podia ser coisa de "marlene". Derrota!!!

Davi Coelho disse...

Marrapá!
Essas parecem aquelas pesquisas que mudarão o destino da humanidade, minha gente...
Agora duas observações Luka: vc vindo ali do Cachorro Quente do Sousa tem MUITA coragem de entrar nesses baneheiros de terminais; e "melldells" tô pra ver alguém ficar espiando o papo alheio desse jeito!
uhauahhuaahuhuauhauhahuahuauh

E Parabéns pela cara nova [e linda] do ToscoseRalados.
Vcs levam a sério o blog. Isso é fundamental.

Grande Bjo pra todo mundo

Anônimo disse...

Entendido, Luka
hehehe

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