quarta-feira, 25 de julho de 2007

INGLATERRA 10 X 0 ESTADOS UNIDOS


Foi-se a época em que o pop americano troava nos quatro cantos mundo. Os ícones dessa onda nascida no final dos anos noventa sucumbiram em suas bizarrices, egoísmos e ganâncias. A indústria musical americana, no entanto, vem tentando restaurar essa hegemonia de outrora. Assim, nasceu aquele tal de High School Music, uma versão americana (e fracassada) do RBD, mexicano. E, desse tal de High School saiu a Ashley Tisdale que segue aquele modelo já falido de loura, peituda, que rebola e tem voz de Barbie (não vai passar de um hit). Já o mercado inglês tem muito que comemorar. Sua nova safra de cantoras solo tem conquistado o mundo. Amy Winehouse dispensa comentários, até mesmo por que a moça já tem um post só pra ela aqui nos Ralados. Da Corine Bailey não tenho muito a falar. Ela mandou bem no single de estréia, Put your records on, mas quando fui ouvir o álbum todo, achei meio sem sal. Já a Lily Allen tem um álbum bem temperadinho. Com uma plástica sonora legal, músicas irreverentes de autoria própria e alguns palavrõezinhos que dão um quê de “atitude”, o Alright, still..., primeiro cd da carreira, é digno do selo de qualidade Ralados e Toscos Company Ltda.hehe!


Tenho três pontos a destacar sobre o álbum:


Primeiro, ele pode ser considerado um cd de reggae e rap, mas volta e meia se percebe um soulzinho aqui, outro ali...tudo com uma espessa camada de pop pra dar homogeneidade ao conjunto. Segundo, em algumas faixas ouve-se, nitidamente, a “voz” de um trompete. Gente, trompete é fiiiiiiiino. Usa-lo numa produção pop que visa atingir um público acostumado com samplers, remixes e sons genuinamente digitalizados é coisa de cabra macho. Terceiro e derradeiro, nós aqui do Ralados temos discutido muito (dentro e fora do blog) essa questão de assumir seus preconceitos e talz. Eu sou muito preconceituosa com músicas que tem “chalala”, “yeah!yeah!yeah!”, “tchururu”. Acho pura falta de criatividade. No cd da Lily Allen, das onze faixas, umas seis usam e abusam desse “recurso”, mas é super válido por que combina com a estética do álbum, assim meio “flopt” como diria Alberto (budunhus) Junior. Já não é o caso da música Hey, Jude, dos Beatles, que poderia muito bem limar aquele “lalala” infinito e irritante.


Pois bem, todos sabemos que o primeiro disco é sempre o melhor ou o pior da carreira de um artista. Esse da Lily não é chato, merece todos os créditos que já ganhou por aí. E, acho que essa experiência do primeiro disco pode trazer um segundo bem mais produzido e muito mais legal. Basta ela não deixar o sucesso subir a cabeça e não se render às chantagens, pressões e tentações do mercado fonográfico e da indústria cultural com suas estratégias de alienação de massa (ui! baixou um Adorno agora,hehe)


Caros leitores e leitoras, ouçam o cd e dêem seu parecer a respeito.


Beijos no coração e até a próxima!


=]


Polyana Amorim
ouvindo música em vez de trabalhar e atrapalhando Alberto onde quer que ele esteja...

2 comentários:

Anônimo disse...

I like this girl!! Do you like music? 80s music? Come to my music place, myitalodisco.blogspot.com

Luca disse...

Alright eh atitude, eh?
Q massa!Eu tenho atitude, oh!
E Anyway?Significa uq?
Ah, no CD da Lily pode naum ter yeah, yeah, mas tem um aaaaahhh bem tosco q ficaria melhor se fosse cantado por mim...seria flopt!
Mas bem, como eu sou influenciável (post ULTRApassado), ouvi o CD com a srta. Amorim e, de quebra, sei q ela será produtora musical, digo-lhes que naum ouçam Lily nenhuma, nem mesmo a Amy (hihihi), recomendo q ouçam mermu RDB...vão por mim...é S-E-N-S-A-C-I-O-N-A-L!

=)

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