sábado, 16 de junho de 2007

E quem vai brincar no Parque?


Drogas, orgias, baladas, noitadas...

Essas são as palavras-chave para o jovem tipicamente pós-moderno, cujo princípio de moralidade é sinônimo de liberdade, a la libertinagem.

Em outros tempos, a busca pela liberdade era consoante a uma ideologia macro, político-social. Os jovens se divertiam ouvindo e cantando hinos que exaltavam a liberdade. Amor livre e instrumentos da liberdade da alma, do pensamento e do desligamento do espírito do corpo eram justificativas para a construção de uma nova sociedade.

Os tempos foram sendo inovados pelas políticas dos poderes públicos e pelas instituições, que determinaram as perspectivas pelas quais as gerações seguintes passariam.

A juventude foi dinâmica e diretamente afetada. Lutas pela solidificação de ideais viraram registros históricos. Mas o amor livre, representado pelo simbolismo do FICAR, aliado aos intrumentos de liberdade da alma, do pensamento e do desligamento do espírito do corpo , representados pelas drogas, foram futilizados pela falta de ideologias concretas e pelo comodismo e aceitação do que é imposto.

Em todas as épocas, a juventude sempre foi considerada pervertida, mas a ausência ou trocas de características, que poderiam ser comuns a toda e qualquer geração, mudou a relação do jovem com a sociedade atual.

A diversão tornou-se uma fuga da realidade, aí considerada um compromisso com o próximo, com o mundo.

Divertir-se, hoje, é um compromisso egoísta com o AGORA. A reflexão sobre as consequências no AMANHÃ é uma perda de tempo. AMAR nada mais é que um vocábulo inventado pelos românticos mumificados. LEITURA é o abandono do fazer, do "fazer algo hoje, à noite."

Os pais já não têm controle sobre os seus rebentods; a moral e a ética não são refletidas nos laços familiares. Desobedecer os pais é uma regra para aquele que não quer ser zoado pelos companheiros de diversão.

O retrato do jovem de hoje, portanto, condiz exatamente com as suas ações consequenciadas pelas transformações sociais. Posso dizer, então, que o jovem de hoje é um ser cujo processo HUMANO foi escanteado? Tenho certeza que sim!

A juventude não se perdeu naturalmente. A sociedade a deixou órfã...órfã de sentimentos, de reflexões, de ideologias.

Este texto não é uma apologia a juventudes idealizadoras e reacionárias para uma sociedade igualitária. Mas um alerta para o que viraram os "brinquedos" dos nossos jovens. O jovem se diverte com o mau uso do presente, que pode culminar em um parque envelhecido, desgastado e nada colorido no futuro.

Luana Diniz
jovem
[Texto elaborado para nota de Redação IV...hihi]

2 comentários:

Anônimo disse...

com certeza, esse é um jovem "massa", podiscrÊ!

Tal pensamento deve ser considerado numa atidude generalizante, não é
Luana?! Até porque nas experiências individuais, que estão dentro de uma proposta coletiva (porque necessitamos do outro), há um discernimento sobre agir de forma coerente e sem excessos.

Não é porque estamos aí expostos a toda forma de livre prazer nas drogas, no comportamento desmesurado, nas orgias, no consumismo, no hedonismo, nas relações descompromissadas que devemos aceitar tudo como conseqüência natural de nossos tempos.

Concordo contigo que vivemos nesse "parque de prazeres", e que tal diversão nos ofusca um olhar mais crítico e um comportamento mais imediato em prol de atitudes mais políticas.

Mas e daí?! se eu quero mesmo é aproveitar a vida!! hehehehehheheheheheh....
VAMO PRO BAMBU, Aêeeeeeeee!

Luca disse...

É claro q eu estava generalizando nesse textículo, Albert! Até porque eu tava fazendo um trabalho, em sala, a doc...
No entanto, não deixa de ser uma reflexão com resquícios de veracidade!

E outra: quero um porre!

Vamos pro BAMBUUUUUUU!

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