quarta-feira, 23 de maio de 2007

Vinte e poucos anos...


Vinte e poucos anos...

Um caro colega de nigrinhagem, às vésperas dos seus 22 anos, celebrados há apenas alguns dias, colocou como subnick do MSN (mais ou menos) a seguinte frase: “terá chegado a hora de fazer uma reflexão sobre a vida, aos 22 anos?” Na hora em que li aquilo, zoei com a cara dele dizendo CLARO QUE SIM!!


Mas agora completando, também, os meus 22 anos percebo que qualquer hora é hora de se refletir sobre os sucessos e insucessos vividos em tantos anos...

Claro que um ancião tem muito mais a relembrar, a medir, a refletir, a comemorar. Eu, no máximo, tenho muito a planejar, a sonhar, a experimentar. No entanto, isso não significa que nada eu tenha vivido em Vinte e tantos anos...

A minha vida pessoal parece ser um livro aberto e, por isso, muitas pessoas acabam confundindo o que seja real em mim com o que há de fantasioso. Elas imaginam que me conhecem como suas próprias palmas, o que acaba me reduzindo à previsibilidade constante.

Costumo me arriscar em situações perigosas para o meu bem-estar, mas percebo que a minha vida é alicerçada nisso: em experiências vibrantes, inquietantes e passíveis de não-recomendação. Apesar de ser ciente disso, tenho orgulho de mim mesma, pois concluo que VIVO sem medo de ser feliz, embora sofra! Tenho grandes pretensões pessoais e egoístas. Quero o mundo para mim e não definho meus esforços para conquistá-lo.

Sou ousada em algumas situações e em outras prefiro nem ser reconhecida. Descobri que, enquanto profissional, sou uma grande MULHER, logo depois que ouvi da boca do meu ex (e eterno) líder que eu ter sido SALIENTE o fez me admirar! Essa “saliência” é uma característica apreendida no convívio familiar, em que dignamente me transformei em EXEMPLO.

Mas não só de laços sanguíneos sou feita, eu sou o resultado de mim mesma com um montão de gente, de coisas e de situações misturadas. Esse montão de gente pode ser qualquer pessoa que tenha fraseado, agido, pensado, refletido ou convivido algo que me fez CRESCER. Não nego, no entanto, que a maioria desse montão de gente seja pessoas tão adversas uma das outras que me completam e, simultaneamente, degeneram meu ser, pela incompreensão do meu jeito exageradamente espontâneo e histérico de ser. Choco algumas delas pelas minhas rápidas mudanças de estado e pela inquietude de viver o novo constantemente, sem parar, como se estivesse num furacão.

Eu juro que, às vezes, tento parar de ser quem eu sou, pois, apesar de eu ser a minha fã número UM, eu tenho receio de machucar as pessoas que me rodeiam pelas imposições de razão, de amor, de alegria e, por que não dizer, de drama (rs). Mas sempre que tento frear é porque algo muito forte me alertou para um possível perigo, aí eu reflito, acho soluções coerentes com a minha MATURIDADE e, quando vou agir, eu ajo da mesma maneira de antes. É! Acho que as minhas reflexões são constantes, os aprendizados, infelizmente, é que nem sempre são colocados em prática. Por que, hein? Será porque eu ainda não cresci, conforme afirma Alberto? Será porque eu sofri um processo inverso de crescimento (reflexo dos conflitos familiares) e, agora, decidi VIVER, independentemente do que A, B, C ou D desejam?

Não! Acho que não é por nada disso não. Talvez, seja porque nem tudo que DESEJAMOS seja exatamente aquilo que Deus QUER para nós.

Sou uma mulher que adiou o sonho de ir para a Austrália, em função do sucesso profissional, mas que pôs a cara pra bater ao abandonar aquilo que era garantia por competência e que sonha em ter sucesso no Jornalismo e não deseja ser professora. Sou uma garota que ama estar rodeada por amigos, divagando sobre o nada, descobrindo lugares, bebidas, filmes, coisas, lendo, se apaixonando, gritando, gargalhando, pagando mico, comprando coisas laranjas, pulando ondas no mar, arrumando festinhas para amigos e etc. Sou uma pessoa, cuja família é problemática, mas que “adotou” seu próprio sobrinho para cuidar enquanto for necessário e também que ama a sua mãe acima de qualquer coisa, mesmo que os conflitos tenham culminado em uma interdependência inversa.
Sou uma humana, que adoooooooooooooooooora VIVER e EXISTE para isso.
E sou mais ainda um ser que ama descobrir a cada dia que a felicidade só pode ser completa ao lado de amigos verdadeiros, que fazem dos seus Vinte e tantos anos um vendaval de emoções brandas, quentes e inebriantes. Todos vêm sendo especiais, mesmo com brigas, discordâncias, desentendimentos, falta de compreensão, frustrações e TELEPATIA. Amo muito todos eles, porém a importância de alguns desses tesouros descobertos prefiro “reticenciar”, pois NEQEAV’s, _TAPCP_’s e TIDOLU's da vida falam mais alto por si só e ao “reticenciar” deixo espaços e mais espaços para serem ocupados, escritos, vividos. Em outras palavras, são AMIGOS que perdurarão enquanto Deus quiser; eles são poucos, porém são suficientemente importantes na construção da minha Stória.

Vinte e poucos anos... Bem vividos? Ué?! O que é “bem viver”? EU VIVI e pronto! Isso basta... Ôpa! Basta não! Ainda QUERO VIVER MUUUUUUUUUITO! Quem quiser VIVER, me acompanhe, mas deixa, por favor, eu ser protagonista da minha própria história! EU AMO MUITO TUDO ISSO!!!

;)

“Aos 22 ANOS, uma concepcionista, um enigma, que jamais quero descobrir ou fazer ser descoberto, pois para mim nada é determinante demais que não possa ser modificado.”

Luluzinha e Lunática, com muito orgulho!!!

5 comentários:

Luca disse...

Happy Birthday, Lunaaaaaaa!!!

I love you so much!!!

Be very happy at all!!!

\o/

;)

:D

:P

_|_

Anônimo disse...

tudo ia bem....
até qdo ela se mostrou narcisista (mal que por sinal assola outro ralado-tosco);
depois ainda faz propaganda da coca-cola...

aff

Poly

Luca disse...

Narcisista?
Putz! Eu valorizei exageradamente vcs, caUra! Eu tinha que valorizar o meu ser tb, ué??!

Posso ser sincera?????
Não entendi a piadinha da coca-cola!!!

=/

Anônimo disse...

NÃO CONSEGUI IDENTIFICAR MINHA FRASE NO CONTEXTO DESSE TEXTO!!!
NEQUEAV? TIDOLU? TAPCP???
PRA MIM, SÓ DIZ "I HATE YOU"!!
ENFIM...
Eu te dou parabéns mesmo assim...
No futuro, lembrarás muito da minha presença hoje contigo!! (E isso não é uma praga!)

Luca disse...

hehehe

Não sei se você percebeu, mas este foi um texto de amor, portanto, eu não poderia exemplificar a nossa relação, que, apesar dos pesares, ainda está em abeLta!

O I hate you é temporário...precisamos definir realmente o que somos um para o outro, pois se for para APENAS lembrar da tua presença HOJE comigo, prefiro terminar tudo e deixar como está! Mas, como, realmente, quero q sejas (isso não é uma praga!) presente em momentos futuros tb, não podemos ficar, como estamos!!!

blááááá

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