sábado, 19 de maio de 2007

Há uma nova forma de canibalismo humano!


Desde terça-feira, dia 15, dois centros culturais localizados no Centro Histórico da nossa capital se uniram em uma Mostra de Cinema, chamada Globalização, Globalizações. Sem uma divulgação respeitosa aos amantes da sétima arte e à própria arte, foram exibidos quatro documentários alternadamente nas casas França Maranhão e Odylo Costa Filho.

Saber que há um descaso com a exibição fílmica que gere criticidade nos telespectadores ou, ainda, saber que há um descaso monstruoso com as casas que se dispõem a exibir o diferente, sem os habituais enlatados nosso de cada dia e não se indignar com tais situações é, no mínimo, ser complascente com a falta de política pública coerente com a proposta anímica do Centro Histórico de São Luís: ser espaço cultural, onde várias 'tribos' possam se topar e se separarem por uma linha tênue e invisível de ideologias, pensamentos, gostos, opções etc.

A divulgação da Mostra, até onde eu saiba foi feita por pequenos folhetos, que dispunham os horários das sessões, onde os documentários seriam exibidos e também suas respectivas sinopses. No mais, em lugar algum se deu trela para o evento, que poderia ter absorvido vários cinéfilos loucos por discussões diferentes, no entanto, atuais e críticas. O interesse de ainda deixar esses tipos de eventos refrescarem as mentes dos poucos amantes da arte cinematográfica crítica vem, certamente, de algum grupo sensato e temeroso em deixar morrer a busca pelos centros culturais localizados no Reviver, mesmo com divulgação precária. Um evento semelhante foi a Mostra Humor à Francesa, realizada no mês de março. Este, no entanto, conseguiu lotar suas sessões admiravelmente. Um amigo até chegou a dizer que a salvação do Cine Praia Grande seria exatamente a continuidade de Mostras, como essa, onde falta de poltronas foi problema para o número de ansiosos. Mas aí é que está o X da questão! O problema é somente falta de divulgação mesmo? E a estrutura? Ai, meu Deus! Para os (ir)responsáveis em resolver tais problemáticas, tudo isso é mero drama, afinal de contas, São Luís tem um "mega" cine no Shopping São Luís, onde o conforto não é problema.
Mas sim, cinema não é apenas um lugar onde se tem um telão, que projeta imagens em movimento, com uma gama de efeitos visuais, sonoros, 3D, isso e aquilo... Cinema não é apenas o locus, cinema não é um objeto, uma película, um DVD....é sim produção (da indústria cultural) social de criticidade da realidade, portanto, ela pode e deve ser adaptada para todos os gostos. Se uma pessoa prefere ir ao Cine Box Cinemas, apenas para ver os super-efeitos visuais do SPIDER MAN e dispensar refletir sobre os conflitos humanos, indo assistir a documentários no Cine Praia Grande ou na Casa França Maranhão, parabéns. Nem um, nem outro é pior, mas diferentes, adaptáveis. E é assim que os (ir)responsáveis pelo impulsionamento à sétima arte, na ilha, deveriam pensar. Nada de descartar opções, nada de acomodações. Eu vou sim ao BOX, mas também gosto de ir aos outros dois lugares citados acima. E aí? Aff!!!

No dia em que eu fui assistir à Mostra, o filme que estava em cartaz, na França Maranhão, era O Pesadelo de Darwin. O documentário me surpreendeu. Assisti com apenas mais dois companheiros na sala (certamente, improvisada, né?!?) e, de repente, veio à minha mente várias interligações com a discussão que a produção propunha. Desde o filme Hannibal, que eu, inclusive, assisti no Box Cinemas, até a um nick que um amigo revoltado com o descaso midiático diante da arbitrariedade parlamentar em aumentar salários de políticos desproporcionalmente ao exercício e resultados obtidos pelos mesmos em prol da população brasileira tinha colocado no MSN. O filme, como diria Junerley, é um soco no estômago. Não que ele tenha contado algo inusitado, extraordinariamente jamais visto ou pensado, mas, exatamente, a perspectiva, o cenário, os 'personagens' e o fundo eram assustadores sim.

Antes de eu TENTAR fazer uma análise acerca do documentário, vou explicar, primeiro a sinopse, pelo menos, a que estava no folheto de divulgação (rs):

Darwin's Nightmare, de Hubert Sauper (2004)
Poderia começar como uma lenda oriunda da África. Nos anos 60, na Tanzânia, um peixe chamado perca do Nilo, um predador voraz que dizima todas as outras espécies, foi introduzido no Lago Victoria. Desta catástrofe ecológica nasceu uma indústria frutuosa, pois a carne branca do enorme peixe é exportada com sucesso para todo o hemisfério norte. Mas, acima do lago, imensos aviões cargueiros da ex-URSS compõem um balé constante, abrindo caminho para um outro comércio, ao que parece, o das armas.

Bem, nas entrelinhas, o documentário fazia uma crítica social à oposição de interesses no meio empresarial, onde os gestores veêm garantidos seus 'direitos' de comercialização, de ganho de dinheiro e de sucesso, em detrimento ao péssimo modo de sobrevivência de seus empregados, em detrimento à degradação ambiental e em detrimento às condições de vida da população local.

Nas imagens, as entrevistas com os diretores, empresários ou gestores são gravadas em grandes salas, com mobílias relativamente pomposas e até mesmo com uma "sacralização" daquele que lhes proporciona tal sucesso: o perca! A estrutura das fábricas e dos outros setores também são demonstradas de forma honrosa, como se essa estrutura fosse o único benefício merecido por seus empregados, que exportam cerca de 500 toneladas diariamente para a União Européia.

Já, do outro lado, nas imagens feitas com os pescadores, com suas famílias e com a população local, podem ser vistas cenas, que, se quisermos nos enganar, podemos considerar produção Spielberg, de tão arrebatadoras que elas são. No entanto, não há efeitos visuais, mas sim, um recorte da realidade miserável que eles vivem. São pescadores que se arriscam no lago; filhos que não querem seguir os mesmos caminhos que seus pais, mas, que sem condições educacionais, acabam se jogando na marginalidade, brigando por comida com outras crianças; mulheres que saem de suas cidades para se prostituirem na capital, onde cargueiros, pilotos e navegadores são seus clientes frequentes, ao transportar peixes e armas; e mães, que pegam os restos dos peixes das fábricas para tentarem alimentar seus filhos, sendo que esses restos já estão sendo divididos com vermes.

Esta é uma realidade que qualquer leitor deste post poderia dizer: "Luana, realidades de "soco no estômago também acontecem aqui, no Brasil, bem mais perto de você!" Aí eu digo: "Sei, sou ciente disso, mas o ser humano é tão egoísta que não pára para refletir sobre a sua realidade local. Assim, como os empresários da Tanzânia ou os políticos da U.E. e também os políticos com os quais o meu querido amigo se revoltou são egoístas, nós, cidadãos de bem, também o somos. Tanto que, às vezes, precisamos de choques como esses para tentar REagir!"

O meu amigo propõe que assassinemos tais políticos para que a mídia acorde, desperte e faça o mesmo com a população (em outro post, eu falo sobre o descaso midiático em defesa e interesses escusos). Eu concordo com ele no quesito: ACORDA, MÍDIA! ACORDEM, POLÍTICOS! Mas eu também concordo com o seguinte: ACORDE, SER (des)HUMANO! Nós estamos nos comendo, desde quando fomos criados, mas a cada época o canibalismo se renova e não é só por meio da alimentação da carne do outro que ele é realizado, mas também por meio da degeneração gradual da alma e da dignidade do próximo. Realmente, Darwin deve estar tendo pesadelos onde quer que ele esteja enterrado ou por onde quer que a alma dele esteja vagando, pois a seleção natural não existe apenas entre as espécies irracionais, mas a sobrevivência do mais forte e a adaptação do mais fraco às condicionalidades da vida está acontecendo de forma espontânea e sem REações.

Ouvir um cidadão dizer que é ciente da permuta entre comida (perca pra U.E.) e material bélico (para países pobres da África) e que a guerra pode ser uma solução para eles, não como um objetivo de paz, mas como um objetivo angariar recursos para "sobrevivência" da população, por meio de financiamento dos países ocidentais interessados no conflito é ter uma punhal gelado enfiado no seu peito.

A mostra foi encerrada, no dia 18. Pena eu não ter visto os outros documentários, por falta de tempo e não de oportunidade (bem lembrado), mas tenho certeza que mais espaços e eventos como esses são necessários para que consigamos analisar, criticar e quem sabe REagir ao perigo que também está ao nosso lado. Valorizemos as ferramentas (França Maranhão e Odylo Costa Filho) que temos em mãos para mobilizar mais humanos a abandonarem o canibalismo anímico.


Luana Diniz


11 comentários:

Polyana Amorim disse...

luana, confesso q naum li todo o seu texto(looooooooooongo!) sem falar nessa fonte vermelha q tu pôs em alguns trechos, aff!...entretanto, consegui captar vossa mensagem e vejo q é válida, salutar!
o que vejo é q vai realmente do público, naum só da divulgação...sim, os divulgadores pecam por naum divulgarem direito, mas acho q o público q curte esse cinema alternativo, sem mto cash tbm tem culpa no cartório...vc, por exemplo, soube da existência dessas mostras, eu soube por vc...e assim, creio eu, q as coisas acontecem no meio...naum do público q vai ao box, eles nem vem ao caso...falo dos q costumam frequentar o Praia Grande, por exemplo, que estão sempre ali nakele espaço social q é o Reviver...será q naum chegou a eles, numa comunicação boca-a-boca a informação sobre essa mostra? acho q sim...agora dizer pq,entaum, eles naum foram, já q suponho q eles tiveram conhecimento do evento...ah,isso eu naum sei, vai ver eles estavam nas calouradas/veteranadas da vida
:D

Luca disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Luca disse...

keoekoekeoeko

Sorry, pelas cores nada favoráveis à leitura, mas é que eu sou gay! Eu digo isso sempre...gosto de coisas alegres, fora do padrão, oras!

ANYWAY, realmente, era para eu ter sido mais clara quanto ao 'problema' do público cativo do espaço que abriga as Casas Alternativas (como vc mesma diz), no entanto, o texto ficaria LONGO com mais de doze Os, afinal, acho que essa é uma outra discussão, que você, por exemplo, pode colaborar e expor aqui para nós, não só na referência a calouradas/veteranadas etc e tal, pq acho que futilizaria um pouco a questão.
No entanto, sinceramente, a minha reflexão ou mensagem (salutar) se refere, exatamente, à forma como tais eventos (não) chegam à ciência de outros públicos. Essa é a minha indignação expressa aqui. P q eu soube? P q tu soubestes? Ué?!? Eu soube por uma pessoa que "vive" aquele ambiente; tu soubestes por mim, que "vivo" aquele ambiente e vc, por conseguinte, que também "vive" aquele ambiente poderia ter repassado tais informações até chegar ao PÚBLICO DO BOX, que há um lugar ALTERNATIVO, em que há produções, onde o magnífico ultrapassa a reverência a efeitos visuais. Just this!

:P

Anônimo disse...

Enfim...

Luana, minha cara, depois de passar 1 hora lendo este artigo escrito para o Caderno Especial de Cinema (tê achando q tá na hora de montarmos uma revista virtual e ganhar dinheiro com isso...), concordo com a problemática da divulgação escassa, mesmo tendo havido... Acredito que para se ter um maior público em tais espaços, seria necessário um trabalho de formação de público que não acontece somente com a exibição dos filmes. É necessário que os organizadores ampliem o debate e crie exibições paralelas em escolas, nas faculdades e em outros espaços de formação e de opinião para que desperte a vontade e o "compromisso" de ir ao cinema.
Mas, observando a proposta como estrategista mesmo, acredito que se a mostra tivesse sido divulgada em TV com a assinatura de pessoas ligadas a área e que são referência na área do cinema e, também, ter convidado personalidades de renome nacional [Caio Blat, por exemplo] levaria uma grande massa para vê-lo e, por conseqüência, assistir aos filmes...
ENFIM...
Só quero saber quem removeu um comentário aqui. Este blog é de todos nós, não vale aqui qualquer tipo de censura, entenderam?!

Polyana Amorim disse...

falem muito sério!
acordemos pra realidade caros amigos, pq trazer artistas de fora, de renome e blábláblá pra atrair pessoas a essas mostras de cinema? se é pra formar um pseudo-público q está lá só pra ver o artista e naum apreciar o filme em si...eu prefiro a naum divulgação e a naum promoção do jeito q foi sugerida pelo visitante José Alberto(esse nome naum me é estranho...). Prefiro só dois gatos pingados como revelou a autora do texto, sendo q estes estejam realmente interessados no filme.

e tenho dito!

Luca disse...

De fato! A estratégia comunicacional de direita proporia exatamente esse envolvimento de estrelas "roliudianas" para que tais eventos obtivessem divulgação ampla e chegassem à GRANDE MASSA. No entanto, isso dispersaria a proposta inicial do evento que seria de abrir espaço de reflexão ou, ainda, de discussão entre diferentes níveis sociais, escolares, ideológicos, sexuais etc.
Ainda assim, acredito que existam sim outros meio de divulgação, que não esse de futilizar o evento, como o proposto por José Alberto (Who are you, baby?), que seria o de levar esses debates a outros espaços de formação de opinião...

ENFIM...gatos pingados não...GATOS ROULIDIANOS também não!!!!!!


8)

Anônimo disse...

A idéia d Alberto é legal, revista virtual, pensem nisso...
Tb, após um longo período de olho na minha tela SANSUNG 19 polegadas(hihi), tenho algo a opinar...
Primeiro, qual o problema em admirar os efeitos visuais dos enlatados “roliudianos”, heim?? Brinkdera... entendi perfeitamente o recado... e não pensem q sow apenas “público do box”, tah??
Há mt tento encontrar tempo e oportunidade p visitar cines praias grandes da vida. Amo cine de arte, documentários e filmes não estadunidenses. Sow uma “cinéfila em potencial”, por falta, repito, de tempo e oportunidade, e ainda por não ficar sabendo de muitos desses acontecimentos, a não ser pela amiga luna.
Assim como eu, mts podem ter interesse nesta arte e não terem oportunidade de ir por não saberem. A estratégia de Albert não é de todo condenável. É válido atrair muitas pessoas através de divulgação mais ampla e tal. Muitos dos que irão só pra ver o “artista roliudiano” podem despertar pra arte e ver-se um novo adepto, pq n?
Enquanto isso, vow indo pro BOX, e tento aproveitar os filmes q passam (passavam) na UFMA, na TVE, na BAND (quinta) e, até mesmo, na Globo!
Tenho q parar por aki, de novo por falta d tempo!
xau... inteh!

Luca disse...

Revista virtual?
Enlouqueceram? Até tu embarcar na doidêra de Alberto, Lik?

É capaz de sermos processados por nossos leitores por tantos besteiróis.
Enfim, fixemos os pés no chão, ou melhor, no blog e continuemos UPando mais e mais, pq ele tá, realmente, o bicho! Só espero que nossos mais de 50 visitantes parem de ser acanhados e comentem nossos textos...Pode ser anônimo mesmo, galera, oh! Aguardem mais Bostagens sensacionais dessas cabeças pensantes!!

xeiros e beijos com sabor de chocolate na boca de cada um dos meus companheiros blogueiros ralados!

;)

Anônimo disse...

[b]Povo, a idéia da revista é sensacional! pense em noticiarmos coisas daqui mesmo, de São Luís, sem pretensão alguma, somente com a idéia de divertir os outros, assim como nos divertimos?!!!

Com certeza, muitos acessariam... pelo menos os tantos que não se identificam, mas que são doidos por saber o que tanto a gente discute nos corredores da Ufma e na porta da "rádia"!!!

Bom, qt ao lance de trazer globais, foi um lance mesmo de marketing! não seria válido?!! então que continuem com os dois gatos pingados nas sessões, até pq eu ainda não vi grande movimentação nesse tipo de espaço só pelo filme em si!
Quanto mais se estimular a ida ao cinema, mesmo que provocada por outras circunstâncias, faram com que o público pare um pouco pra refletir em algum determinado momento. O que eu percebo é que existe um certo comportamento "CULT" ou "falso-cult" ou ORCULT" mesmo... (ah,merda!) que faz com que haja uma discriminação com aqueles que fossem participar de tal evento só para ver um global.
Fiquei pensando aqui comigo... Como é que se formam o gosto e o comportamento acerca de algo? É claro que é externo para depois se internalizar! Caras amigas, a partir de q momento foi despertado em vocês a vontade ir ao cinema e assistir filmes "cult"? com certeza, a partir de uma opinião, ou de uma perspectiva de outrem que fez com que despertasse a curiosidade em ir ao cinema! (pode até ser as sugestões dadas pelo teu galã da MTV, polyanamorim!!! )
Enfim... eu assumo que muito do que busquei ler, ouvir e assistir foi por sugestão de alguém e não porque eu li no jornal uma notinha sobre um evento com exibição de documentários.
Agora, superlativizando a coisa através do furor que causa um global ou qualquer outra personalidade presente em algum evento, tenho certeza que muitos iriam. Tudo bem, seria massa. Mas uma massa que pode vir a ser um público, como diria Hanna Arendt, Piçarra, Esther Marques, entre outros...
Eu acho que tal comportamento ou tipo de pensamento sobre os chamados "guetos-cult" só mudam de posição uma relação que será sempre preconceituosa sobre esse ponto de vista.
Enfim, me deu uma dor de cabeça agora...

Anônimo disse...

ERRATA
Onde se lê: "Quanto mais se estimular a ida ao cinema, mesmo que provocada por outras circunstâncias, faram com que o público pare um pouco pra refletir em algum determinado momento", lê-se: "(...)farão com que..."

Onde se lÊ: "Como é que se formam o gosto e o comportamento acerca de algo?", lê-se: " Como são formados o gosto e o comportamento acerca de algo?"

E só pra não perder o hábito... O termo roliudiano tem a ver com ROLA?

enfim...

Luca disse...

Olha! Eu não tô dizendo mermu, mininu????

Pronto! Esse teu processo "perguntatório" de quem estimula A,B,C ou D a assistir filmes cults, me fez lembrar de uma discussão na aula de Estética. Pronto! Me cobrem de inserir na minha imensa lista de pautas do blog o meu ponto-de-vista acerca de tal assunto, afinal, agora já tenho embasamento empírico e teórico para fazer um artigo sobre.

E quanto à revista...eu não nego que a idéia seja interessante, até mesmo pq quando queremos sabemos sentar os popozões e botar o bicho pra quebrar...é só amadurecermos um pouquinho a idéia e contagiar outras pessoinhas por aí, sabem, Poly e Albert, a postar aqui tb...

E outra coisa: vamos reorganizar essa budega aqui...não quero hitlerizar, mas putz! Eu vim pra postar uma coisa aqui e encontro uma de Alberto, que não tem nada a ver c a minha, aí os nossos leitores devem ficar loucos com tantos textos diários pra COMENTAR, né?!?

Mas é isso...nossas idéias fabricadas na lanchonete do CCSo e no batelocal da rádia tão que tão...

Ah, quer saber?! Deixa como está mesmo! Não vamos controlar nossas idéias para que todos possam BOSTAR...pensemos e caguemos!!

Taí! O nome do blog poderia mudar presse...hasuhasuahsuahsua

Ai, ai...tô com sono...xô ir dormir...só vim aqui desejar Feliz Aniversário pra mim!

:D

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