terça-feira, 4 de setembro de 2007
O...fingi-dor
"O jornalista é um fingidor. Ele finge não sentir a dor de seu próprio fingimento. Diferente do poeta, ele acredita no compromisso com a realidade, embora, estejam ao seu alcance os elementos para perceber que o máximo que pode oferecer é um efeito de real."**[Felipe Pena é professor de pós-graduação em Comunicação. É doutor em Literatura pela PUC-Rio e foi sub-reitor da Universidade Estácio de Sá, onde também ocupou o cargo de diretor da Faculdade de Comunicação Social. Autor de diversos livros, todos na área de comunicação. ]
Luana Diniz
Jornalista sim
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9 comentários:
Olha só a mensagem da banda Sterophonics na música "Mr Writer" em q falam sobre a relação dos integrantes com a mídia, leia-se os jornalistas q os entrevistam:
"Are you so lonely
(Vc é tão sozinho)
you don't even know me
(Vc nem sequer me conhece)
but you'd like to stone me
(Mas vc gostaria de me atirar pedras)
Mr writer why dont you tell it like it is
(Sr escritor pq vc não diz as coisas como são?)
why don't you tell it like it really is
(Sr escritor pq vc não diz as coisas como realamente são?)
before you go on home
(Antes de vc ir p/ casa?)
I used to treat you right
(Costumava de tratar bem)
give you my time
(Te conceder meu tempo)
but when i turn my back on you
(Mas qd dou as costas)
then you do what you do
(Então vc faz o q faz)
Para ver e ouvir acessem: http://www.youtube.com/watch?v=1BBlhBhVx6A
Gostei da msk! Interessante a letra bem Direta. hehehe
Mas é essa sim a relação entre jornalistas com o restante do mundo. Separados por uma parede de vidro, como se tudo caísse sobre a sua cabeça, mas o deadline e os editores conspiram contra uma humana relação.
Ai, ai...ainda assim, creio que ainda há [ou haverá =)] jornalistas coerentes e fiéis à verdade!!!
ai, luana... imagine se não existisse o deadline pra poder te controlar, até porque só neste blog, já percebeste que teus textos enoooooooooormes se publicados já dão um livro? ôoooo belo-letrista (denominação horrível, assim como sua letra, aff!)
Com relação ao compromisso com a realidade, existe um tal de "mercado de trabalho" e outro tal de "capitalismo" que acaba por RESSIGNIFICAR qualquer idéia humanizada dessas pragas que são os jornalistas na busca por uma notícia que faça mantê-lo num veículo de comunicação. Esse povo é uma praga mesmo!
Confio mais nos radialistas que contam com o imediatismo da notícia vinculada no Rádio e ainda dão a oportunidade do debate e da interatividade por meio da "presença" dos principais envolvidos em um fato que podem debater com o público ouvinte.
Confio também nos historiadores que, antes de publicar qualquer fato, verificam todas as variáveis sobre determinado fato e ainda analisam criticamente sem ter a preocupação de entregar um texto em 10 minutos.
Então, procurem a informação verdadeira e o compromisso com a realidade por meio desses dois profissionais!
Sou fingidora quase sempre.
e quero passar os meus dias produzindo o melhor efeito da verdade...
Daqui a uns anos direi: Sou jornalista
:)
Os radialistas estão começando a imitar os jornalistas, ocupando Assessorias de Comunicação, um lugar "eticamente" disputado pelos RPs. Embora, seus lugares por excelência sejam os estúdios de locução, com um computador ao lado, para programar msks.
Já os historiadores, apesar de contextualizarem documentos para validar ou não fatos, em detrimento da correria de um jornalista que prima pela escrita, ficam cuidadando de patrimônios materiais e imateriais já corroídos pelos ácaros, pelo tempo, pelos vermes de prédios acabados, se tornando pessoas mal-humoradas, com cara de psicopatas e com corpos pensos. Os dois, num mesmo corpo, pode produzir um efeito de iphamidade!!!
Só lembrando que antes de serem radialistas, jornalistas ou relações públicas, estes profissionais são Comunicadores Socias. Para o perfil deste novo profissional que se empenha em ocupar espaços no mercado com competência, além da sensibilidade artística para coordenar uma rádio, estão talvez mais bem preparados para cumprir seu papel social de mediador e formador de opinião, assim como seus colegas historiadores que sempre reinventam e RESSIGNIFICAM a história como novas pesquisas sobre o mesmo assunto. (vejam o novo quadro do fantástico - muito bom!).
Encontrar um profissional com as duas formações deve ser o sonho de toda instituição preocupada com as questões do patrimônio, da memória e da formação cultural de uma comunidade e dos cidadãos.
Eu espero trabalhar com alguém assim um dia...
O único problema, certamente, meu caro companheiro é que, além de vc encontrar razões plausíveis para a importância de um história, vc não encontrou nenhuma para o radialista, a não ser o de dirigir uma rádio. Então, se Assessoria não é Rádio, o que eles fazem administrando Assessorias?
Esse papo de quê antes de ser A, B ou C vc é o carinha é Comunicador Social é um discurso mal digerido pelos próprios profissionais de cada área e vomitado como uma razão sem embasamento teórico e/ou científico para a sua frustração de não sua habilitação não ter competência por excelência.
Portanto, prefiro aqueles que, mesmo sendo de só uma habilitação, pernam nas demais habilitações para compreenderem as respectivas peculiaridades e lidar com elas e, além disso, ter formação na área das Letras para análise mais substanciada das linguagens usadas e aformadas em todos os grupos.
Anyway...
Cara Luana, por acaso você está me definindo como radialista ou historiador? porque eu, até o presente, não me afirmei como tal. Mas, se for preciso, faço com orgulho!
O que não dá é entender pra que serve um "belo-letrista"... é algum tipo de criador de caligrafias?
Para que ser historiador e radialista, se nem mesmo compreendes a essência e a filosofia de uma linguagem?
Palavras não falam por si só, os homens falam por elas. Então, perceba só o q os profissionais dessa bela denominação já fizeram pela História!
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