sábado, 11 de agosto de 2007

No dia do estudante...ser estudante é...

- Ei, ei! Passa a resposta da primeira questão aê!
- Só se tu me passar a resposta da sétima.
- Essa eu também não sei.
- Então, pergunta para o nerd atrás de ti e depois me passa.
- Ê, cdf! Passa a resposta da primeira e da sétima questão aê!
- Rum... Não! Por que tu não estudou? Ah!
- Pow! Qual é? Deixa de ser ruim. Eu vou tirar nota baixa.
- E o que eu tenho a ver com isso?
- Ah, é?!? Te pego lá fora!
- Rum...



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No dia do estudante, resolvi propor uma reflexão fora das discussões anárquicas da estrutura educacional do país e de quem ganha ou perde com a greve dos professores; a reflexão que proponho vem ao encontro, exatamente, das classes pré-conceituadas e discriminadas, bem representadas no dialogozinho clichê acima. Que foi? Por que a sua cara de espanto? Queres me dizer que não se sentiu retratado em nenhum dos personagens acima? Nuuuuuuuuuunca passastes por uma cadeira escolar, então. Ou estás fazendo pouco caso da problemática proposta por mim. Tá! Te explico o porquê dessa pauta, em vez das enfadonhas e indissolúveis discussões sobre o ensino no Brasil.

Estava eu escrevendo sobre outra coisa que eu Bostaria aqui, quando ouço na TV alguma coisa sobre as manifestações no dia do estudante e eis que minha mãe vira para mim e diz: “Antigamente, estudante que era estudante teria ido à rua há muito tempo brigar por essa palhaçada de greve há mais de três meses.” E eu comecei a sorrir, pois pensei ironicamente no conceito ali exposto num espaço externo à sala de aula; sendo que a luta estudantil (uhuuu) é travada mesmo dentro daquela. Daí lembrei e até falei para ela de uma cena hilááááária que ocorreu na quinta-feira (levei bronca! haushaushaus): Uma sala minúscula, 23 estudantes, última prova do semestre, um professor e duas questões irrespondíveis. A aflição de não saber a resposta e de se livrar do papel paira no ar. O professor percebe a agonia dos seus queridos estudantes e – para não ser “incoerente” – pede licença e diz voltar logo. Um zum-zum-zum toma a cena. Risos para lá, risos para cá... “Não, não”; “Ei, ei”; “Tu sabe?”; “Só pode ser”... Passados (o tempo foi aproveitado com o barulho, por isso a falta de certeza na cronometragem) uns dez minutos, o professor volta disputando com os estudantes o prêmio cara-de-pau. Uma vontade de gargalhar fica abafada na garganta. Meeeeeeelllllll dellllllllllssss...

Foi tudo engracadéééérrimo, mas ao contar para mamãe ela diz: “Que espécie de estudantes são vocês, que não estudam e ainda botam a culpa no professor?” E eu respondo: “Hã?!? Fomos comparsas do mesmo crime. Ele fingiu que não tínhamos pescado e nós fingimos que nem tínhamos percebido a saída dele, oUras.” Minha mãe ficou chocada e eu mais ainda com a cara-durice dela, afinal, quem pesca é pescador, quem cola é RP, quem pega e passa informação para o colega o que é? Aff...nem essa resposta tu sabe??! Estudante, muleki... E-S-T-U-D-A-N-T-E!

Viva nós!





Luana Diniz
né não, Ingrid?
hasuhauas

4 comentários:

Anônimo disse...

Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk... quinta hilária msm!!!!

ai, ai... Mas esse post me fez lembrar de uma briga por uma prova q era minha. Mão pra lá, mão pra e quase eu fiko sem prova!!!! hehehehehe...
E se eu naum venho dia do estudante ia pssar batido!!!!

Bjoks!

Anônimo disse...

A palavra estudante me agrada pq sugere algo em formação, inacabado, por concluir, como é o caso de graduando. Nessa condição podemos tentar coisas novas, acertar e errar, aprendendo sempre algo útil. Estamos na vida acadêmica p/ isso, não é?

Diferente do status "profissional" que nos impõe uma carga de perfeição, sem direito a equívocos ou deslizes, onde as demandas devem ser supridas em curtíssimo espaço de tempo. Haja competência!!! Outro ponto: passamos de companheiros a concorrentes da noite p/ o dia, tão logo conquistamos o sonhado e batalhado "canudo" universitário. Sei de cada história de "colegas" de profissão chegados a comportamentos nada honrosos qd se trata de conquistar um emprego.

Quanto aos métodos de avaliação de nossos conhecimentos, sempre abominei as provas tradicionais e confesso não ter a menor paciência para responder a meia dúzia questões (às vezes absurdas e sem nexo) só p/ mostrar, em números, que assimilei alguma coisa. A avaliação menos danosa poderia ser feita diariamente, não somente num único e fatídico dia ou em poucas horas.

Quem deixa de ser estudante afinal? Nos dias de hj não é imperativo se atualizar sempre por questões insanas de mercado?
Celebremos todos, então, esta data!!!

Luca disse...

Concordo contigo em todos os pontos, sucintamente, Elcabongue!
A palavra estudante agrega mais valor que a palavra aluno, pois o primeiro está sempre em busca de conhecimentos, fora dos espaços prioritariamente de pesquisa e estudo; comentarei sobre o segundo ponto colocado por ti em um post; qt ao terceiro...não é à toa q a pesca rolou foi solta...
ahsuahsauhs

Eita, Ingrid! Quem te viu, quem te vê! Essa stória de prova rolando é de gerações e gerações, neh??!

asahsuahsuahsuahs


=****

Anônimo disse...

Gente, pelo-amor-de-deus!
não existe essa história de "pesca" entre alunos de Comunicação!!!
Apenas estão interagindo socialmente para fundamentar e responder uma dúvida proposta pela pauta em questão: a prova!
a primeira coisa que se aprende entre alunos de Comunicação é ir atrás da informação! nada melhor que uma boa pesca!!!
Pow, mas falando sério... faz tempo que nós de Rádio e TV não fazemos uma prova!
é só gravando isso e aquilo, etc e tal! espero que o Enade não corra atrás da gente pra garantir diploma!
anyway...

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